Aparecido Raimundo de Souza
“Sonhe como se você vivesse para sempre, viva como se você
fosse morrer hoje”.
James Dean, em seu livro “Juventude
transviada”.
NA
TERCEIRA PARTE DA NOSSA discorrência sobre “o que é a vida?” chegamos a um ponto em
que descobrimos que ela é sinônimo incontestável de felicidade e paz (que não é
a ausência da guerra, porém a felicidade perfeita, ou o bem-estar e a ventura.
Eis aqui o sentido da fórmula da saudação: “a Paz esteja contigo!” Jz 19.20;
1Cr 12.18).
O livro de Jó 2.4 nos ensina que
“possuir a vida é, possuir o maior bem que possa existir e que o homem deseja,
antes de tudo, ter uma vida longa, porquanto tal palavra sintetiza uma
sociedade de bem-aventurança”. Vejamos, agora, a forma de aclamação. Antes, em
rápido escorço, o que é Aclamação?
Aclamação é a mesma coisa que aplauso,
elogio, louvor, manifesto e pregão. Na prática do nosso texto. “Viva o rei”.
Isto está em (1Sm 10.24 e; 2Sm 16.16). O que quer dizer, na rotina do dia a
dia, afinal?
Antes de qualquer coisa, expressa
claramente o desejo não só de uma prolongação da vida do rei, como de uma vida
de paz, de prosperidade e de venturosidades. Em outras palavras, uma vida
inteira sem manchas e atropelos em toda a sua perfeição e formosura.
A infelicidade, o infortúnio, a
catástrofe, o tormento, o azar, a desdita, a doença, a miséria, e a fome, entre
outras maledicências, constituem sinais de enfraquecimento do poder vital que
conduz à pior coisa da vida. A morte.
Chegamos, assim, a ideia capital do
Velho Testamento, a respeito da vida. A plenitude dela, como está posto por
David W. Dyer, em seu livro “Deixe o meu povo ir!”, leciona: “a integralidade
da vida, identificando-se à manifestação de contentamento do homem, não pode
ser encarada fora dos desígnios do Criador. O que dá ao homem a verdadeira vida
em sua totalidade é a sua atitude em face da Lei de Deus”.
Corroborando este entendimento de David
W. Dyer, Ellen G. White, em seu trabalho intitulado “Eventos finais”,
esclarece: “qualquer que obedeça aos mandamentos do Pai Maior compromete-se no
caminho da vida; aquele outro que é infiel à lei do Eterno, voa (vamos assim
colocar), em alta velocidade pela estrada longa e sem volta ao encontro da
senhora dona da Foice”.
Visto por outro prisma, Carlos
Annacondia em “Escute aqui, Satanás”, exemplifica alertando para um ponto
chave: “a vida e morte se chama ou se engloba por obediência e desobediência à
vontade de Deus ou a sabedoria D’Ele, nos livros sapienciais ‘Provérbios e
Eclesiastes’ ou ainda o ‘bem’ e o ‘mal’, não tomados no sentido de uma noção
moral abstrata, contudo, na interpretação precisa daquilo que está em forma ou
não aos olhos benfazejos do Altíssimo”.
Eis a razão pela qual a felicidade e a
prosperidade da vida se constituem numa benção do Onipotente. Aprendemos que “não só do pão vive o homem,
mas de tudo que sai da boca de Deus”. Podemos ler esta passagem em (Dt. 8.3).
Diante de tudo isto, o homem tem uma
alternativa? Sim, tem! E qual seria? Resposta: “eis que coloco diante de ti a
vida e o bem, a morte e o mal... Eu te prescrevo a amar o Sempiterno e observar
seus mandamentos, a fim de que vivas e te multipliques e que o Imorredouro teu
Deus te abençoe... Disto depende (como se num fio de Ariadne), a tua vida e o
prolongamento de teus dias...”. (Dt 30, 15, 20; Cf, também 32, 47; 28 1-14; Sl
36.8-9 e Pr 3.1-10, etc.).
E então? Persiste a pergunta objeto
destes textos. “O que é a vida?”. A vida é uma dádiva recebida do Alto. Uma
graça que Ele concede, em sua pureza e retidão, notadamente aos que o amam e
lhe obedecem. Isto somente é possível porque o Imutável é o Deus da vida. É Ele
conforme expressão do ‘Velho Testamento’ o “Deus Vivo”.
Tal fórmula se tornou forte e coesa, de
uso corrente quando se pronunciava palavras solenes ou juramentos, às vezes com
abusos denunciados pelos profetas (Jr 4.2; 5.2). “Deus Vivo”. Pois bem.
Estudemos, agora, o que significa esta expressão. Ao dizermos que “Deus é
Vivo”, mostramos de forma inequívoca que possui, mais do que o homem, a vida em
sua unidade, atividade e soberania.
A vida de Deus não é apenas o que o
distingue dos ídolos mortos, contudo, o que o torna ativo. Deus é a vida e dá a
vida. Não é um ser passivo num infinito longínquo. Nem um ser remoto,
distanciado, num ser apático, frio, modorrento ou letárgico. Ele cria o mundo e
o homem, o universo e o ser. Neste complexo, fala, dirige, ajuda, entabula,
intervém na história, pune, livra e guarda.
Todas as expressões imagináveis que se
relacionam à vida, não podem ser entendidas senão na relação direta e sem
intermediários, com Ele. Isto, caros amigos e leitores, é assunto, entre
outros, que traremos para o nosso próximo encontro (O que é a vida? - Parte
quatro) que se dará no dia 15.1.2019, terça-feira. Até lá.
Título e Texto: Aparecido Raimundo de Souza, jornalista. De Fortaleza, Ceará.
11-1-2019
Colunas anteriores:
Boa noite, família Cão que Fuma. Venham visitar Fortaleza, antes que os bandidos a tirem do mapa.
ResponderExcluirAparecido Raimundo de Souza, de Fortaleza, no Ceará.
Ei! Fugistes de Abadiânia?
ExcluirBoa noite, caro amigo medroso de 12 de janeiro de 2019 ou mais precisamente das 18:29. Repare, amável Anônimo. Eu não preciso fugir, tampouco me esconder sobre a profiléstica cara do anonimato. Se o prezado tem por norma e fidelidade ler meus humildes textos, sabe perfeitamente que trato presidente, ministro, governador, o lixeiro, o motorista de ônibus como um qualquer. Eu os xingo, os avacalho, os chamo de ladrões e safados. E note, simpático, faço isto de peito aberto, mostrando a minha cara. Não que eu seja bonito, é porque a palavra "medo" não faz parte do meu dicionário. Talvez do seu, daí aparecer como a porra da justiça, de venda, perdão, de birosca na cara. Saiba, portanto, que não fugi de Abadiânia; apenas fui fazer uma matéria e tirar umas fotos com o João de Deus. Terminada minha tarefa, a revista para a qual trabalho, me mandou ir baixar o santo (uuuuuuuuuuaaiiuuuu) em outro terreiro. Sou pago e bem, acredite, para viajar Brazzzzil à fora. Como agora, estou em Fortaleza, aqui no Ceará. Amanhã posso estar em outro Estado ou até fora do país. Largue dessa mania de Anônimato. Mostre a cara. Diga a que veio. Quem não é visto, não é lembrado, ou pior, quem não é visto, talvez tenha medo de aparecer. Um conselho: se gosta tanto desta cidade, Abadiânia, vá até lá. Posso lhe afirmar que esta localidade é encantadora e muito acolhedora. Aprenda. Quem vende a arma, não vende a coragem. Nem ensina como apertar o gatilho. O amigo tem a arma, ou seja, possui o livre arbítrio de vir aqui e escrever bobagens. Honre o seu arbítrio e se apresente. Fácil rápido e prático. Ah, não machuca. Pelo contrario faz de você alguém no meio da multidão. PAZ.
ExcluirEsses petistas cavam intervenção para impedir as reformas no governo. Isto porque para quem ainda não saiba, se o país estiver sobre qualquer intervenção não se pode aprovar reformas no congresso. Por essas e outras é que bandido partidário bom é bandido morto. MORTO!!! E para os viciados... é só mandar caprichar na dose, e ADEUS!!!
ResponderExcluirVerdade.
ExcluirNão gosto de comentar nada, quando a introdução não diz nada.
ResponderExcluirDigamos que deus nos tenha dado a vida e a morte, não devíamos nos importar com ambas.
Sonhar e viver são paradoxos. Apesar de ser um livro político, "As Ilusões Perdidas" de Honorè Balzac mostra é um livro sociológico interessante. Mostra o Brasil desde sua fictícia independência de 1822 aos dias de hoje.
No contexto de hoje o Romance de Balzac mostra filosofias de vida no passado correspondente à vidas dos dias de hoje, mostrando às filosofias do modo de vida de um povo.
A natureza é a grande VIDA dada para nós que teimamos em destruir.
A morte é o grande presente que devolvemos à natureza, simples assim.
Dar e tirar não é presente, é futuro incerto.
O homem ainda sonha com vida eterna, quem sabe alguém morra e venha me contra sobre essa nova vida, mas que nunca seja em sonhos, pois dificilmente os tenho.
Durmo em ALFA todos os dias que vivo.
Se algum dia virar espírito com certeza não serei mais o próprio.
Bacon é Vida!
ResponderExcluirComam bacon porque ele evita o Alzheimer...
Comendo bacon morreremos antes que o Alzheimer chegue!
Excluir