Nome de Guerra: Arêas
Onde e quando
nasceu?
Rio de Janeiro, em 1964.
Onde estudou?
Escola
Jean Mermoz (RJ), Escola Municipal República do Peru (RJ), Colégio Estadual
Antonio Prado Jr (RJ), Universidade Santa Úrsula (RJ), University of Phoenix
(USA), University of Liverpool (UK)
Onde passou a infância e juventude?
Rio de Janeiro.
Quais as
faculdades cursadas em Phoenix e Liverpool?
University of Phoenix, em Atlanta: Business Marketing;
University of Liverpool: MBA em Business Administration.
Quando começou a
trabalhar?
Em 1983, como professor de
Inglês (aos 18 aninhos 😊).
E onde aprendeu esse inglês todo😉?
Good question...
Desde pequeno sempre tive uma
certa atração por tudo que tinha inglês:
discos, filmes, seriados americanos, desenhos... desde que me lembro.
Acho que tem algo a ver com vidas passadas, tema que me interessa muito. 😊
Aí, aos 10 anos, minha mãe me
matriculou num curso de inglês, o BBC. E de lá, fui indo... aos 12 anos, tinha
uma assinatura da Time que chegava toda semana... e eu absorvia toda aquela
informação e vocabulário. Fiz exames de Proficiency da Michighan e Florida
International University, TOEFL (Teachers of English as a Foreign Language)
sempre com notas altas.
Aí, aos 17 anos me formei
professor, com curso de TTC (Teacher’s Training Course) e comecei a lecionar,
ainda cursando o segundo grau, em vários cursos no Rio: o próprio BBC, o Brasas
e o CCAA.
E de lá, pousei na Varig aos
23 anos.
Como foi esse pouso?
Fiquei inspirado....
Eu lecionava no curso de
Inglês, Brasas, um dos melhores do Rio de Janeiro, na época. O curso era famoso
por contratar somente professores nativos que moravam no Rio de Janeiro. Fiz
uma entrevista com um americano, o Wayne, e, por alguma razão ele gostou do que
ouviu e viu.
Comecei a lecionar no Leblon,
substituindo uma professora americana, Lynne, que responsabilidade!
De lá, fui para a Tijuca e
finalmente, me ofereceram várias turmas na filial Ilha do Governador.
Trabalhando na Ilha, 80% dos
alunos eram da aviação. Tinham pilotos, comissários, gate agent, bagagem, etc… E de várias companhias aéreas: a nossa
Varig, Cruzeiro, Vasp, Transbrasil, Nordeste, Rio Sul, Alitalia, Pan Am, Lan
Chile, TAP… e também muitos militares.
Esse ambiente de Ilha do
Governador e Aeroporto do Galeão me enfeitiçou. E o facto de que a grande
maioria dos meus alunos já trabalhavam na aviação ou estudavam Inglês para se
candidatarem às vagas na aviação, me fez também querer fazer o mesmo…
Foram tantas pessoas que
conheci, antes mesmo de entrar na Varig, que passaram por esse professor. Era
muito amigo de um comissário, o Dito, que no seu terceiro voo, naquele 707 que
caiu em Abdijan, nunca mais voltou para me entregar os cartões postais que ele
tinha me comprado.
Também era amigo do comandante
do voo e sua esposa. Todos foram alunos meus.
Fiz entrevista na Pan Am, para
check-in, GIG. Não entrei. Somente com altas indicações.
Fiz entrevista na British
Caledonian para crew member, base
GIG, tinha um contato da Infraero, que era amigo do airport manager. Não entrei. Só queriam mulheres. E loiras.
Um certo dia, vi um anúncio
para professor de Inglês, mas no tal não constava o nome da escola/empresa e
tive que mandar o CV para uma caixa postal. Misterioso. Mandei. Acho que uma
semana depois, recebi um telefonema da Varig, me convidando para ir à Urca, na
Avenida Pasteur, para uma entrevista. Fui. Dei uma aula. E fui contratado!
Entrei para o RH, Gerência de
Desenvolvimento de Pessoal. Eu era Analista de Treinamento e trabalhava
diretamente com os Recursos Humanos. Fazia seleção de pessoal de terra e voo.
Lembro bem: “candidato apresenta traços HX…” Isso já vinha indicado como
observação, na ficha dos candidatos. E na hora da entrevista, sempre ia nessa
seção da ficha para ver se a minha suspeita era a mesma que a da primeira
pessoa que tinha feito a filtragem inicial dos candidatos… Segredinho… Testava
o Inglês e o Alemão de todos, pois eu também falava um bom Alemão, na época.
Hoje, não mais! Testava também o Inglês dos comissários e pilotos que queriam
ser baseados em LAX, na época. Precisavam de nota 80… E claro, também lecionava
Inglês para os funcionários da Varig, na Urca e depois no prédio ECISA.
Trabalhei com a chefia de voo
e RH: Guilherme, Elfrida (Frida), etc…
Tive a oportunidade de
perguntar ao psicólogo, que havia me entrevistado para a vaga de aeroporto,
dois anos antes, o porquê de eu não ter sido aprovado. A resposta foi: “como
você já era professor de Inglês, não achei que você estava motivado para um
cargo que era considerado, abaixo do nível do que fazia”. Fiquei quieto e agradeci pelo feedback, mas
achei isso muito, muito injusto. Eu teria sido um ótimo check-in agent. Enfim, fui um ótimo Analista de Treinamento dos
Recursos Humanos.
Entrei
para a Varig, sem indicação, sem pistolão, pelo meu mérito mesmo. O que não
era muito comum lá. As pessoas precisavam ter pai, mãe, irmão, marido, esposa,
amigo, amante... para terem a chance de fazer parte da Varig Crew.
Muito interessante! Eu pensava que a entrevista com o psicólogo era
para avaliar/perceber desfalques psicológicos, não para decidir se o candidato
estaria ou não motivado...
No meu ver, aquelas
entrevistas com os psicólogos eram realmente para avaliar qualquer atitude
anormal. E validar se o candidato estava apto a assumir o cargo postulado.
Porém, cada psicólogo deveria
também ter a sua própria agenda e métodos e avaliava o candidato como queria.
Não acredito que na Varig, naquela época, houvesse alguma metodologia comum de
uso obrigatório para todos os profissionais da área, levando em conta os
princípios e necessidades da empresa.
No meu caso, o psicólogo, me
informou que eu queria fazer um trabalho para o qual estava over-qualified e que talvez não me
adaptasse à função. Suposições. A mesma regra não valia para quem tinha os tais
“pistolões”.
Soube de casos em que alguns
dos psicólogos, teriam se envolvido pessoalmente com alguns
candidatos/empregados. Enfim, um dos assuntos da AFA, associação da qual também
fiz parte. 😊
Hoje em dia a avaliação e
contratação de funcionários mudaram muito. A filtragem dos currículos se faz
por meios eletrônicos. Os candidatos precisam preparar seus CVs com
palavras-chaves especificas para terem a possibilidade de serem selecionados
para uma avaliação humana, e depois talvez um contato por e-mail ou telefone.
Qualquer menção de idade, como por exemplo, número de anos trabalhados, pode
influenciar negativamente.
Voltando um pouquinho... como foi parar em Phoenix e Liverpool?
Morei nos Estados Unidos de
1994 a 2016. Miami, Dallas e Atlanta.
Quando em Atlanta, estudei na
University of Phoenix, mas apesar do nome, a universidade tem um campus em
Atlanta.
Quanto à University of
Liverpool, em 2008, já morando na França, me inscrevi num MBA. Foi feito online
com algumas atividades presenciais em Liverpool, UK.
Na RG, sempre trabalhou na Gerência de Desenvolvimento do Pessoal?
Sempre fui parte da GDP.
Queria ser piloto e já tinha até começado a fazer um curso de PP (piloto
privado) numa escola dentro do Aeroporto Santos Dumont (SDU). Nessa altura,
tinha um pistolão 😊, para entrar na escolinha da Varig após o
meu curso de piloto privado e piloto comercial. Mas acabei não usando. Saí da
Varig e fui trabalhar numa companhia aérea americana. A ideia era trabalhar
part-time, com o mesmo salário de full-time na Varig e ir fazer horas de voo
nos Estados Unidos, em Panama City, Flórida.
Quando saiu da RG?
12 de abril de 1991
Por que saiu?
Eu trabalhava full-time e acho que recebia 900 reais
por mês. Não me lembro ao certo. E tinha o sonho de ser piloto.
Aí tive a oportunidade de
trabalhar part-time, numa companhia
aérea americana que acabava de chegar ao Brasil, logo que a Eastern Airlines
fechou as portas. A minha ideia era trabalhar part-time, usar os benefícios de bilhetes (ilimitados) para ir à
Flórida e fazer as horas de voo lá.
E foi trabalhar onde?
Tinha uma grande amiga na área
de Operações da Varig, que já tinha "conseguido" um OK para me
encaixar numa das últimas turmas para pilotos da Varig. Aí teria usado o meu
primeiro pistolão! Fui, trabalhei na American Airlines e, na realidade, acabei
indo morar nos EUA e o sonho de me tornar piloto não se realizou.
Então, trabalha na American Airlines, certo? Residindo onde?
Não trabalho mais para a AA...
trabalho para o Amadeus e resido em Juan-les-Pins... Riviera Francesa.
Desde quando (reside em Juan-les-Pins?
Desde 21 de janeiro de 2008.
Saudades da Varig?
Sim, e dos colegas e amigos.
Aquela foi uma época de glamour na aviação e a Varig realmente era a tal...
Sempre viajei muito, e a Varig
como empresa era uma referência de comparação... se não fosse igual ou melhor,
era ruim!
Vi e vejo a decadência do
serviço ao cliente na aviação, tanto em terra quanto a bordo...
A empresa tinha uma missão e
os funcionários, em geral, levavam essa missão a cabo.
O que sentiu quando ela fechou?
Acompanhei pela televisão...
foi em 2006, nessa época em morava em Atlanta, mas estava numa missão em
Londres. Na época, pensei, isso não vai durar.
O governo vai ajudar a erguer a Varig. E isso nunca aconteceu... foi uma
grande tristeza.
Torcia muito para que todos
fossem aproveitados pelas outras empresas aéreas... nem todos conseguiram... sei
de muitos pilotos trabalhando pelo mundo afora... alguns comissários também,
alguns colegas do treinamento RH mudaram de empresa, Vale do Rio Doce,
Odebrecht... estão bem. Algumas pessoas já partiram ...
Então, morando na França, qual a sua avaliação da presidência Macron e
do governo de Édouard Philippe?
A política não e um tema que
me interessa…
Porém, posso dizer que o
Macron não está muito popular no momento.
Mais jovem que os demais ex-presidentes,
tem visões modernas e quer trazer maior modernização às leis francesas. Em
muitos sentidos, ainda vivemos no passado, em muitos cenários.
Porém, isso nos dava um certo
grau e senso de segurança, principalmente no que diz respeito ao mercado de
trabalho.
Com a modernização e atualização
das leis de trabalho, o objetivo do Macron era o de fazer que as grandes
empresas voltassem a investir em negócios no país. Algo que já não vinha
acontecendo há vários anos devido ao alto custo que as empresas têm com os
empregados. As leis aqui são ou eram muito focadas em apoiar o lado dos
trabalhadores, com benefícios de férias, bônus e divisão de lucros obrigatória,
para todas as empresas com mais de 50 funcionários na folha de pagamento. Fora o que pagam de salário, dizem que uma empresa
gasta quase que 150% do valor do salário com cada funcionário. Em geral, todos
os empregados gozam de, no mínimo, trinta dias de férias por ano, sendo que
algumas empresas oferecem até nove semanas de férias por ano.
Recentemente, a minha empresa
criou uma nova modalidade de trabalho flexível, em que o funcionário pode ter
até dezesseis semanas de férias, fora os feriados e dias facultativos. Com uma
redução no salário, 100% para 80%. Isso está em fase de teste.
E sobre a ‘islamização’ da França?
Isso já vem acontecendo há
anos. Lembro-me, tipo uns vinte anos atrás, numa das Galeries Lafayette de
Paris, estava eu descendo numa escada rolante e de repente começaram a tocar
música árabe. Um ritmo maravilhoso.
A cultura árabe é muito rica e
intrigante, ao mesmo tempo. Acho que é muito normal ligarmos o islamismo aos
muçulmanos e com o mundo árabe, em geral. Mas tem muçulmano que não é árabe. E
aí? Quando tem um ataque terrorista, que foi cometido por um muçulmano, na
grande maioria das vezes é um muçulmano de origem árabe. Nunca vi um rapaz
malaio, magrinho, da Malásia, envolvido num ataque dessa natureza. E por que
será?
A globalização veio e mudou o
mundo. Pouco lugares, como tribos indígenas (tipo aquela de uma ilha na Índia,
envolvida nas tristes manchetes dessa semana) ou comunidades de mórmons.
Em geral, você vai a Moscou,
São Paulo, cidade do México e basicamente vê como a globalização aproximou o
mundo. Acho maravilhoso quando vou à Ásia, ou China ou Tailândia, e andando
pelas cidades, nem percebo que estou na Ásia. A não ser quando reparo nas
pessoas e nos outdoors. Hoje em dia, as construções são iguais em todo o mundo.
As pessoas se vestem com roupas da moda.
Você vai a Luanda e vê
mulheres e homens usando calcas apertadas com sapatos ou tênis de marca. Não se
vê muita gente com roupas típicas. Então, não se nota muito as diferenças, até
que você chegue numa área mais autêntica, que mantem as raízes do país e da
cultura local.
A globalização, também fez com
que muitas pessoas, mais do que se previa, fossem tentar a vida em outros
países, com culturas e crenças religiosas muito diferentes. Na Franca, e em
outros países também, o islamismo trouxe muitos problemas com os imigrantes.
Por alguma razão, muita gente que segue o islamismo não consegue ser aberta a
diferenças. Podemos todos conviver juntos, cada um respeitando as diferenças,
crenças, orientações de cada um. Porém, no islamismo não se encontram pessoas
com essa flexibilidade de aceitar.
Passamos por vários atentados já,
e infelizmente, vieram de pessoas que seguem os princípios dessa religião. O
que causou e ainda causa muito preconceito pela associação de islamismo com o
terrorismo.
Na minha opinião, seguindo o
islamismo ou qualquer outra crença, se o indivíduo quer emigrar para um país
cuja cultura e modo de vida é totalmente diferente do que você vive e pretende
continuar a viver, melhor pensar bem antes de ir. Ou se adaptam ao país novo ou
ficam onde estão. You cannot always have
the best of both worlds.
Saudades do Brasil?
Não.
Tenho saudades das pessoas,
amigos e familiares. De certos lugares.
Com o avanço da tecnologia,
internet – falo todos os dias com o Brasil, até fazendo ligação por vídeo.
Então, realmente, não posso
dizer que sinto saudades do Brasil. Posso ir lá quando quero. E quando vou,
tento visitar os lugares e as pessoas que eu gosto e aí mato as tais saudades.
Como você vê as recentes eleições gerais no Brasil e o futuro do país?
Os brasileiros parecem ter
acordado... e perceberam que era hora de mudar. Felizmente, conseguiram tirar o
PT do Governo. O fato de o ex-presidente estar preso e envolvido em várias
outras maracutaias deve ter tido algum efeito nos pensamentos do pro-Lula.
Eu não voto. Não tenho
candidato, mas também não acho que o presidente eleito seja o salvador da
pátria como querem nos fazer acreditar. O tal de Bolsonaro quis e quer fazer a
linha do americano Trump, que é um outro sem-noção... Gostam de escandalizar para
criar marketing.
As I write this, vejo várias notícias aparecerem de situações
suspeitas envolvendo assessores do presidente eleito e seu filho... Logo
saberemos de mais detalhes ou não.
O futuro do Brasil... acho que
de um certo modo as coisas vão melhorar...a roubalheira vai continuar... mas
espero que numa pequena escala... o Brasil precisa de, pelo menos, um século
para mudar...
Meio pessimista, hein? Pensa em voltar para o Brasil?
Pessimista não, somente realista... Concordo que o Brasil precisava de uma mudança, mas não estou tão certo que o Bolsonaro e sua patota eram os mais adequados...
Pessimista não, somente realista... Concordo que o Brasil precisava de uma mudança, mas não estou tão certo que o Bolsonaro e sua patota eram os mais adequados...
O Brasil vai mudar, com
certeza e espero que para melhor. O povo tem que pôr pressão no governo, mas se
depender do povo... tenho minhas dúvidas.
Não sou um cara ligado em
política. Mas pelo que acompanho, a corrupção impera. Não somente com a turma
do PT. Leio sobre um possível escândalo, sendo muito bem abafado, ligando um
dos filhos do Bolsonaro e um de seus assessores/motorista/laranja, o tal que
fez vários depósitos ou os recebeu num valor de mais de um milhão... isso não
foi explicado...e não será... o que me faz pensar, que o Bolso e seu clã... também
faz das suas... enfim...
Ah, by the way, e os coletes,
continuam amarelos por essas bandas?
Os gilets jaunes - aqui em Nice os vejo numa das entradas da M8, número 43. Andam acampados por lá há quase dois meses... têm uma fogueira lá... bloqueiam o trânsito. Em dezembro, um percurso de quinze minutos era feito em mais de uma hora por causa desse povo.
Os gilets jaunes - aqui em Nice os vejo numa das entradas da M8, número 43. Andam acampados por lá há quase dois meses... têm uma fogueira lá... bloqueiam o trânsito. Em dezembro, um percurso de quinze minutos era feito em mais de uma hora por causa desse povo.
A reclamação é contra os
impostos e salários não condizentes com o custo de vida... E também querem que
o Macron se demita... o que não vai acontecer... Deve ter algum partido
político por trás disso tudo, apoiando e pagando essas pessoas para continuar
protestando...
Como disse antes, não sou
ligado nesses temas de política... sou cidadão francês, trabalho, pago meus
impostos, vivo a minha vida and do not
care about the rest!
Não tenho disposição e nem
interesse em lutar por essas causas... mas respeito quem o faça!
Claro que irei... só não
confirmei ainda, vou lá na página e o farei...
Desta vez, se os meus amigos
de Dallas forem, já avisei... eu ficarei até à noite... como será num domingo,
devo pegar o TAP no fim da noite... então sairei de lá por volta da cinco,
cinco e meia da tarde...
Muito obrigado, Louis!
Conversas anteriores:
Vitor Grando: “Estamos perante uma oportunidade ímpar de sepultar de vez o projeto bolivariano"
Meus cumprimentos sinceros!
ResponderExcluirAo entrevistado? Não!
Mas ao entrevistador!
O entrevistado é em tudo diferente do entrevistador e da linha ideológica que direciona este blog!
Chega a levantar suspeitas sobre -como ele mesmo diz ; que ,“Bolso e seu clã também faz das suas”.
Jamais pensei em ver nesta página crítica tão contundente ao novo presidente, pelo menos não tão cedo,
Afinal seu governo recém começou!
Quase todas as posições manifestadas pelo entrevistado sobre seu pensamento político, globalização, etc....em relação ao mundo e figuras internacionais , mas em especial do Brasil, é díspare do editor e da maioria dos colaboradores que aqui frequentam.
Ao publicar na íntegra a entrevista, o Jim deu uma mostra incrível de imparcialidade quanto a opinião do entrevistado e de respeito às diferenças gritantes entre este e a orientação deste púlpito.
Isto é jornalismo!
E do bom!
Embora raro nos dias de hoje!
Meus parabéns!
Obrigado, Paizote, pela parte que me toca.
ExcluirFico feliz que o entrevistado tenha se dado bem na vida por méritos próprios.
ResponderExcluirEle teve a infelicidade de dizer que todos que tinham parentes na Varig ENTRARAM COM pistolão. Isso é ilação e hipocrisia.
Minha família entre primos, irmãos, pai e tios, junto com a família de minha esposa com pai, irmãos, tios e primos trabalhadores da VARIG, somam mais de 350 anos de serviço.
Eu não tive PISTOLÂO, comecei na turma 18b técnica da ESVAR e terminei com mecânico de voo de B-747. Lavei muito reversível de 707 e também cheguei por méritos meus.
Finalizando tudo na vida é política, até puxassacos a fazem.
O caro entrevistado deve para de ler as notícias dos sites petistas, do UOL e da globo.Quem sabe ele não fã de Jandira Feghali...
fui...
Minha bunda me deu um carro, um apê e um emprego. É isto que chamam de pistolão?
ExcluirTá bom, vc trabalha sentado, agora seu cu, não vale um carro. um apê e um emprego, a não ser que vc seja a gajina dos ovos de ouro
ExcluirObrigado, pela parte que me toca.
Excluirrsss...
ExcluirLembro dele, no segundo encontrão, acho que conversamos.
ResponderExcluirNercy Grabellos
Não estaria ele usando de ironia?
ResponderExcluirPois, lendo o texto com mais atenção, penso que há uma pitada, realmente de ironia.
ResponderExcluirSendo uma pessoa culta, leitor deste blog,e sabendo que estava a ser entrevistado por um amigo com posições definidas ideologicamente, resolveu fazer um chiste posicionando-se diametralmente ao lado oposto.
Imagina! Não tem nada a ver com "posições definidas ideologicamente". Esta frase, que pincei para titular a conversa, foi escrita ainda no início da 'entrevista', com o entrevistado confidenciando: "Fiquei inspirado...". Noutras palavras: fiquei animado.
ExcluirP.S.: Parece que o título foi bem pinçado.
Entrevista interessante . Percebe-se que o entrevistado tem cultura abrangente e talento no aprendizado de idiomas estrangeiros. Também tive , e tenho, essa facilidade . Todos nós possuímos alguma característica que nos faz distinguir junto a outras pessoas. O entrevistado aponta questões como a globalização , a religião e a política de uma maneira peculiar. Temos pontos em comum , outros não . No mundo democrático é assim que funciona. Será coincidência , o Luiz ter estudado na escola municipal República do Peru ( Rua Adolfo Bergamini , engenho de dentro , RJ) ? Caso afirmativo , estudei lá em 1962... bota tempo nisso ! O entrevistado afirma não ter saudades do Brasil ( Pátria mãe , a terra); talvez tenha perdido o patriotismo . Oxalá o reencontre e absorva. Quanto a política ele tem um posicionamento firme , dentro da maneira dele de pensar ; enfim, cada um de nós tem um ponto de vista , que ás vezes diverge de grande soma de pessoas ; mas como diz o ditado: " Toda a unanimidade é burra"... Vemos como positivo, o fato de aceitar opiniões que discordem da dele .
ResponderExcluirAssim sendo, desejamos ao Luiz Arêas boa sorte e determinação em tudo o que empreender na vida.
Grande abraço.
Sidnei Oliveira
Assistido Varig / Aerus
Rio de janeiro
Caro Sidnei Oliveira ;
ExcluirO que você quis dizer e buscou palavras alternativas ,foi que ele , diverge , da direita (Trump,Bolsonaro...etc...),abomina Lula ,simpatiza com Macron ,enquanto diz não gostar de política>
Acha preconceituoso o "medo" que o mundo tem, de todos os muçulmanos, e de outras minorias.
Pois é!
Muita coisa em comum com este amigo seu aqui, e que não encontrou tamanha condescendência,inclusive quando se negou a votar.
Seria pela dificuldade com idiomas?
Bom para compensar esta minha falha , informo com muito orgulho ,que tenho uma filha que leciona inglês ,para estrangeiros e locais, em Maryland e Whashington , nos EUA.
Botei banca...sorry! Rsrsr
Abraço fraterno!