“Mouros em terra,
Moradores às Armas!”
Brado que ecoava em Portugal desde o tempo do Rei D. Afonso II.
João José Brandão Ferreira
Da inacreditável Organização
das Nações Unidas (unidas?!), mais conhecida por ONU, que nunca serviu para
nada, a não ser para dar emprego a uma quantidade de gente que pauta a
existência por fazer inutilidades e promover tudo o que é antinatural.
A ONU existe porque sim.
Porque desde há um ror de anos que tribos, etnias, povos, impérios, nações,
dinastias, etc., que têm povoado a Terra tentam (isto é, alguns entre eles)
encontrar um fórum, melhor dizendo, um diretório, que imponha alguma ordem, na
desordem política, guerreira e social em que a Humanidade tem vivido desde
tempos imemoriais.
Numa cronologia simples, a atual
ONU veio suceder à incipiente e inoperante Sociedade das Nações, criada em
1919, que se arrastou entre as duas guerras mundiais.
Começou a ser gizada por
Roosevelt e Churchill, em 1941, algures no meio do Atlântico Norte (porque será
que a exata localização continua a ser segredo de Estado?), e foi criada, em 25
de março de 1945, em São Francisco, ainda antes de a guerra acabar. A sua Carta
foi assinada por cinquenta e um países, em 26 de junho de 1945, entrando em
vigor em 14 de outubro do mesmo ano.
A assinatura da Carta visava,
na altura, um pacto contra a Alemanha (ou qualquer outro país que durante a Segunda
Guerra Mundial tivesse sido inimigo de um dos signatários da Carta), derrotada
e destroçada, no fim da II Guerra Mundial.²
Mais tarde, em 10 de dezembro
de 1948, a ONU veio a aceitar como bandeira, a Declaração Universal dos
Direitos do Homem (DUDH), resquício maçônico da tenebrosa Revolução Francesa,
exemplo acabado de Terrorismo de Estado, cujo modelo foi copiado e exacerbado,
pela esquerda baixa, por todos os comunismos internacionalistas (tendo, por reação,
suscitado o “Fascismo” e o “Nazismo”).³
E que a nossa 1ª República
quis ressuscitar em Portugal em forma de saudade serôdia incompetente.
Nomes de ruas e estátuas dos
próceres desta “tragédia sanguinolenta” como anteviu sabiamente o Eça,
continuam a “povoar” as nossas cidades e vilas.
As desgraças que causaram são,
na pior das hipóteses, consideradas “danos colaterais” ou “custos da
Democracia”…
Ora, a DUDH, que fez agora 70
anos, está muito aquém dos “10 Mandamentos da Lei de Deus” que, apesar de serem
só dez, não se têm conseguido fazer cumprir na Terra, em mais de três mil anos!...
Além disso, a DUDH –
concedemos-lhe um bom propósito – está completamente desajustada no sentido em
que não tem a acompanhá-la idêntica Declaração Universal dos Deveres do Homem
(modernamente do género LGBT +- %...).
Além disso não é vinculativa.
Finalmente e parafraseando um
célebre estadista não difícil de reconhecer, estas declarações pomposas, só
valem “na medida em que são exequíveis, não na medida em que são decretadas”.4
Mas é justamente um dos direitos consignados nessa mesma
declaração, que me querem retirar: é o 15º,
o direito a ter uma nacionalidade…
A ONU tem sido, e é, um desperdício
de tempo e dinheiro, pois nunca podia funcionar, refém que ficou das cinco
potências com direito de veto, no Conselho de Segurança: a URSS, os EUA, a
China, a Grã-Bretanha e a França. Exatamente os países que, primeiro, tinham
construído a bomba atômica.
Mais tarde, outros países
também conseguiram o estatuto de “nucleares”, mas o “espaço” já estava tomado…
Por isso nenhuma questão
importante foi resolvida no seu âmbito (ONU), ou qualquer guerra evitada.
Tudo se passava no campo
bilateral/multilateral, e todos aqueles que conseguiram ter algum poder efetivo,
estiveram-se nas tintas para as resoluções que os tentavam obrigar a algo que
eles não queriam. O caso mais paradigmático é o de Israel.
O outro foi Portugal, no
período em que “sabíamos o que queríamos e para onde íamos”.
O nosso País teve sempre,
aliás, uma relação canhestra com esta “organização” em que só os bem-aventurados
dos ingênuos (uma forma delicada de apelidar os ignorantes e os burros) podem
acreditar.
A União Soviética, ainda
ressabiada pelo Estado Português ter contribuído decisivamente para a derrota
do Comunismo na Península Ibérica, durante e a seguir à Guerra Civil de
Espanha, vetou a nossa entrada naquela casa de má reputação. O Governo
Português que não tinha assinado a Carta da ONU e não tinha qualquer entusiasmo
pela nova organização de “Direito Internacional”, não retirou o pedido de
adesão nem o reiterou. Deixou o caso em “banho-maria”…
Porém, estando a Guerra Fria
em plena ebulição, os EUA e a Grã-Bretanha vieram solicitar ao governo
português para entrar para a Organização, a fim de reforçar o “mundo ocidental”
contra o “bloco de leste”, num acordo que estava a ser negociado e onde
entravam outros países. Tal ocorreu em 14 de dezembro de 1955.5
Pedido a que Lisboa anuiu, para
logo se arrepender pois a “solidariedade ocidental” foi o que se viu, quando
tivemos que enfrentar a má vizinhança da recém-criada União Indiana e a
campanha de descolonização em curso.
Foram anos de luta em que a
diplomacia portuguesa se portou muito bem e respondeu taco a taco aos ataques
de que fomos alvo, o que só terminou em 1974, ano em que desistimos de lutar
pelos nossos interesses vitais, ao mesmo tempo que em vez de ficarmos
contristados com a derrota – que aliás suscitamos – ainda ficamos contentes e
dando razão ao inimigo. Um desvario coletivo que não tem paralelo, nem colhe
exemplo, em toda a nossa História. E que nos cobriu e cobre, de opróbrio.
Para a inutilidade da ONU não
ficar tão patente, resolveu-se reproduzir os seus órgãos e agências, grupos de
trabalho, secções, “you named it”,
por cissiparidade, multiplicando a despesa, a confusão e os tachos.
Dir-se-á que enquanto os
governos falarem uns com os outros, não haverá guerras. Poderá um dia resultar,
mas alguém acredita que estamos perto disso?
Deve ser por tal desiderato
que deixaram ir para lá o nosso Guterres, conhecido na gíria, por “picareta
falante”, mas não passa disso. Puseram lá um ser com ar de “bonzinho”, o que só
demonstra a nossa irrelevância política, ao contrário do que para aí muitos
quiseram fazer crer, engalanando em arco.
Algo que já tinha ocorrido com a nomeação do Professor Freitas do Amaral como Presidente da Assembleia-Geral, um cargo que só encontra paralelo na função reprodutora dos altos dignitários da Igreja que se portam segundo os ditames que juraram e não se envolvem nos tão propalados (e lamentáveis) atos de pedofilia.
A Santa Sé (ou a Igreja no seu
Magistério?), por sinal, parece estar muito em apoio deste malfadado “Pacto de
Marraquexe”. Por que será?
Bom, mas voltemos ao Pacto das
Migrações. Pacto que deve merecer, desde já, a revolta de todos os “coletes
amarelos” e de todas as outras cores.
Como é possível que um acordo
complexo como este, de âmbito tão lato e que toca a soberania e toda a ordem
social e cultural das nações, seja negociado durante um ano (ao que se diz) e
só se comece a ouvir falar dele, uns dias antes de ser assinado?
E por que em Marraquexe?
Por que, em vez de terem
assinado esta aberração, não fizeram um pacto para criminalizar e enclausurar
quem anda a fomentar as migrações desregradas e as organizações mafiosas de
tráfego humano?
Concentremo-nos no caso português.
Quem é que o governo português
e restantes órgãos de soberania julgam representar ao tomar esta atitude? A
atitude de tudo esconder, de não auscultar, de desinformar? Atitude do facto
consumado?
Sobretudo atitude de
lesa-Pátria!
O que faltará para se querer
impor que cada família acolha e sustente um alienígena qualquer que bata à
porta? Qual é a diferença?
Ou andam (os políticos)
armados em “chicos espertos” pensando que os migrantes não querem vir para cá?
Enxerguem-se!
Há na Constituição da República
algum artigo que permita ou quiçá, aconselhe, um comportamento destes? Há algum
programa de Partido, algo que sustente uma trapaça deste calibre? Pois não
parece que haja!
Esta atitude de prepotência e
de brutal descaminho do interesse nacional deve merecer a revolta de todos os
bons portugueses.
E antevendo o protesto dos
povos vêm com falinhas mansas, dizer que o pacto não é vinculativo e não põe em
causa a soberania dos Estados? Mentirosos!
Se não põe para que serve o
Pacto? Não bastava deixar tudo como estava?
O Pacto, assinado por cerca de
160 países, só se repercutirá efetivamente em 20 ou 30, que são os apelidados
de “primeiro mundo”, nomeadamente os europeus pois são estes que recebem
emigrantes/migrantes. É uma batota despudorada e pelos vistos não há um único
político no país, que dê conta e a denuncie?
Será que andamos a eleger
grunhos, vendidos (vá-se lá saber a que ou a quem), distraídos?
Mas alguém (migrante) quer ir
para África, para a Ásia (tirando o Japão que tinha a coisa controlada) nem
para a maioria dos países da América Latina, muito menos para os países
comunistas ou de religião islâmica, que tratam os não crentes com tratam os
cães?
Mas será que esta gente, que
anda a incentivar estas insanidades, é doida? Não, é simplesmente repulsiva,
pois por falsos conceitos de humanidade querem acabar com as nações, com as
fronteiras, amalgamar tudo.
Visa-se sobretudo mestiçar
todo o mundo, acabando com as raças, mas visando sobretudo a raça branca. Isto
é de uma evidência que até dói!
A ONU visa objetivamente (isto
é, quem a manipula) o Governo Mundial que contribuirá tendencialmente para ter
um único povo (a Humanidade), uma só religião (?), uma moeda (e depois a
ausência desta) uma só justiça, uma só polícia (presume-se que os exércitos
acabarão por desnecessários…), etc...
Esta gente é tarada e é
perigosa.
Os únicos que, à partida,
estão a salvo desta hecatombe são os judeus, pois são o único povo que até hoje
sobreviveu durante dois mil anos sem Estado e sem território, está protegido
pela sua religião e pela sua tradição de descendência matriarcal (Israel não assinou o Pacto). Para além
de dominarem grande parte da finança mundial.
O Pacto agora assinado embora
cerca de trinta nações não o tenham feito, tem dentes aguçados: prevê a
propaganda da emigração; a equiparação de nacionalidade; o aconchego dos que
chegam (quem vai pagar?); a criminalização dos que se opuserem e outros mimos.
Ilustrem-se.
Tudo muito democrático… FDP!
Isto representa um futuro
esbulho para a Nação Portuguesa, um esbulho da sua nacionalidade, da sua matriz
cultural, da sua terra, dos seus bens, da sua identidade e, finalmente, da sua
individualidade, do seu futuro.
Não admira que queiram desarmar
a população, pois têm medo que esta possa ter qualquer veleidade de se opor a
“filhas da putice” como esta.
Quando Portugal na sua velha
sabedoria e missão de séculos, foi construindo uma nação plurirracial e
pluricontinental de matriz lusíada, que representava um exemplo para o mundo e
não ameaçava ninguém, as principais potências do globo; outras invejosas da sua
inferioridade, racistas, colonialistas, etc., e a porcaria da ONU, atacaram-nos
sem dó nem piedade, e só descansaram quando nos esbulharam de todo o patrimônio
ultramarino.
E agora essa desgraçada,
irresponsável e desacreditada organização, sita na ilha de Manhattan – cuja
Wall Street (outra entidade que quer dominar o mundo…) foi fundada em parte por
judeus portugueses que quiseram acompanhar os holandeses expulsos do Brasil no
século XVII – que tem à frente um português desnaturado (“um peixinho vermelho
em pia de água benta”, lembram-se?), quer inundar estes 92 000 Km2 com a ralé
do globo, alegando causas e efeitos a que a “Terra de Santa Maria” é alheia,
extinguindo-nos a prazo! 6
Só por cima do meu cadáver!
Com a situação mais gravosa –
que tresanda a 1580 – de que agora a “moirama” está infiltrada nos órgãos de
soberania.
Isto não é a feijões.
1 Assinado em Marraquexe
no pretérito dia 11 de Dezembro, pelo muito satisfeito Governo Português.
2 Mesmo quando a RFA e a
RDA foram admitidas na ONU, em 1973, foram-no como membros de “não pleno
direito”, o que não deixa de ser estranho dado a organização só contemplar dois
tipos: “membro” e “observador”…
3 Esta “declaração” foi
aprovada com 48 votos favoráveis; nenhum contra e oito abstenções:
Bielorrússia, Checoslováquia, Polônia, Ucrânia, URSS, Jugoslávia (todos
satélites da URSS…), RAS e Arábia Saudita.
4
O texto base da DUDH foi escrito pelo canadense John Peters Humphrey, na
altura Diretor da Divisão de Direitos Humanos, dentro do Secretariado das
Nações Unidas. Mais tarde um grupo de trabalho composto por membros de vários
países que, supostamente constituíam uma amostra da comunidade internacional,
chegou à versão final.
5 Entraram quatro países
“ocidentais”; quatro do “bloco de leste” e quatro “neutros”.
6 Já não lhes bastava
andarem a vender o país aos bocadinhos!...
Título e Texto: João José Brandão Ferreira, Oficial
Piloto Aviador (das mui antigas, nobres, por vezes gloriosas, mas quase – mesmo
quase – extintas, Forças Armadas Portuguesas), 30-12-2018
Marcações: JP
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