Affonso Taboza
Os descontentes com a eleição de Bolsonaro por motivos mínimos o criticam. Inclusive uns poucos que nele votaram, mas que ora se mostram excessivamente apressados e exigentes e nem sempre bem focados em sua percepção dos fatos. Vejamos duas críticas comuns.
Virou moda taxar o Presidente
de “limitado”, como se limitação não fosse um atributo natural de todo ente
humano. Diz-se também que foi eleito não por habilidade sua, mas porque se
tornou o estuário dos votos de quantos odiavam o PT.
Lembremos só que ele fez uma
revolução política neste país: Enfrentou e expôs as fraquezas e mazelas do
marxismo cultural que dominava a sociedade, expôs a chaga aberta da formação
perniciosa dada às crianças nas escolas, deu à DIREITA face e a chance de sair
do armário, desmoralizou o politicamente correto, enfrentou a mídia
“mainstream” com raça e coragem, conseguiu se eleger sem dinheiro e sem
estrutura partidária, e, de quebra, levou nas costas um respeitável contingente
de políticos para o Congresso. Imaginem o que mais teria feito se fosse
inteligente, ou, para se contrapor melhor ao adjetivo usado, se fosse
“ilimitado”...
A candidatura de Bolsonaro não
nasceu da noite para o dia. Ela se formou desde o instante em que ele, jovem
capitão, chegou à Câmara dos Deputados. Numa época em que defender a contrarrevolução
de 64 era coisa impensável, ele se postou, firme, na defesa de suas crenças e
valores. Nunca deixou sem resposta um ataque de adversários.
Nos últimos dois ou três anos,
deputado mais votado no RJ, já amado e odiado por muitos, conhecido
nacionalmente graças à firmeza de suas posições, decidiu voar alto e se lançar
à Presidência da República. Isso numa época em que falar em DIREITA era crime.
Viajou o Brasil inteiro, a
princípio discretamente, e foi-se impondo ao ponto de, no final, GRAÇAS Á SUA
HABILIDADE, liderar multidões onde chegava. Multidões que iam espontaneamente,
sem comando e sem chefia, aos aeroportos e ruas de todo o País, pintadas e
vestidas de verde e amarelo. Sustentar esse entusiasmo durante meses e meses, é
ou não é prova de habilidade, de liderança...? Fazer com que convergissem para
si os votos antipetistas, quando havia outros candidatos experimentados, é ou
não é, prova de habilidade...? Por que esses votos não foram para o Amoedo, que
pregava quase a mesma coisa...?
Hábil ele é, líder ele é, e
inteligente também. O que ele não é? Ah, lamentavelmente ele não é INFALÍVEL!
Ele erra. Mas é humilde o bastante para reconhecer seus erros e corrigi-los.
Convenhamos: Pegar um país em
farrapos, bêbado, e lhe dar rumo não é tarefa para qualquer um, sobretudo
quando há multidões de deserdados querendo atrapalhar. Haverá erros e acertos
nos detalhes, muitos erros e acertos, pois é fazendo que se acerta e se erra.
Mas, importante mesmo é que o rumo esteja certo.
E O RUMO ESTÁ CERTO!
Título e Texto: Affonso Taboza, via José Moletta,
7-3-2019
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