Nefasto complô contra a Religião
Católica, com o objetivo de comunistizar a igreja, foi denunciado pela revista
Catolicismo
Não sem razão, membros do
governo brasileiro vêm manifestando preocupação a respeito do Sínodo
dos Bispos sobre a Amazônia, a ser realizado em Roma em outubro
próximo. O chefe do Gabinete de Segurança Institucional, General Augusto
Heleno, afirmou: “A preocupação com o Sínodo é real, porque algumas
pautas são de interesse da segurança nacional. […] Quem cuida da Amazônia
brasileira é o Brasil, não tem que ter palpite de ONG estrangeira, de chefe de
Estado estrangeiro”. Noticiou “O Estado de S. Paulo” (10-2-19)
que o Palácio do Planalto deseja conter o avanço de “setores
da Igreja aliados a movimentos sociais e a partidos de esquerda, o chamado
‘clero progressista’. […] Na avaliação da equipe do Presidente, a Igreja é uma
tradicional aliada do PT”.
Tal preocupação com a
“esquerda católica” não é recente. Há 50 anos, o fundador da TFP brasileira,
Plinio Corrêa de Oliveira, denunciou os erros comunistas infiltrados
sorrateiramente na Igreja: um gigantesco complô articulado por organizações
ocultas (IDO-C e “grupos proféticos”) no interior de associações católicas, a
fim de manipulá-las em favor do avanço comunista. Sua atuação visava conquistar
adeptos, tomar os postos de mando, provocar subversão na Igreja e eliminar seus
aspectos sobrenaturais e esplendorosos, implantando uma igreja-nova
progressista, profana, miserabilista. Ou seja, uma anti-Igreja aggiornata,
desprovida das desigualdades sacrais estabelecidas por Deus.
A revista Catolicismo foi o órgão escolhido
para desmascarar aquele complô comuno-progressista dentro da Igreja. Em edição
dupla de abril-maio de 1969 (nºs 220-221), largamente divulgada em todo o
território nacional, a revista analisou documentos dos próprios grupos ocultos
e denunciou essa trama.
A matéria principal da revista Catolicismo deste mês [capa
acima] rememora aquela corajosa denúncia. Se ela tivesse sido
levada a sério pela Hierarquia eclesiástica, a Igreja certamente teria se
livrado de muitos aspectos da atual crise, e de não poucos escândalos
envolvendo eclesiásticos.
No mesmo sentido da crise nas
fileiras católicas, o leitor encontra duas outras matérias na mesma edição: o
“Destaque” (com um artigo de Dom Athanasius Schneider) e “Reparação” (com um
artigo de Luis Sérgio Solimeo).
Esperamos que todos possam adquirir tal edição — caso não sejam assinantes
de Catolicismo — e que tenham uma proveitosa
leitura. Pedimos orações para que Deus ponha termo a essa situação tão dolorosa
que, se não tivéssemos a infalível promessa de que as portas do inferno não
prevalecerão contra a Igreja, muitos a julgariam agonizante.
Título e Texto: Revista Catolicismo nº 819, março de 2019, via ABIM,
11-3-2019
Para assinar a revista Catolicismo,
peça informações enviando um e-mail para catolicismo@terra.com.br
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