domingo, 28 de abril de 2019

[Pernoitar, comer e beber fora] Ai o Capa Negra!

Em dezembro de 2017, no Porto, um motorista de táxi, bem-falante, que nos levava de algum lugar para outro lugar, nos falou do Capa Negra e do Café Santiago.

Aliás, foi graças a ele, que visitamos em Viana do Castelo (porque eu disse que, no dia seguinte, iríamos para Viana), o navio-hospital Gil Eannes.

Nessa ocasião, para conhecer a francesinha, fomos ao Café Santiago.

Então, mas a dica daquele motorista de táxi ficou na minha memória. Dezesseis meses depois, voltando ao Porto, o alvo era o Capa Negra! Pois que muito falado pela “francesinha” que serve.

Pegamos um táxi à moda antiga: esperando na rua e fazendo aquele sinal com a mão. No Porto, pelo que observamos (e comentamos entre nós) ainda existem táxis circulando vazios em busca de passageiros...

Chegamos ao famoso Capa Negra. O jovem DT foi checar, na internet, se aquele local era mesmo o celebrado Capa Negra.

Adentramos, mais nos pareceu um café de vizinhança. Os televisores estavam transmitindo o jogo entre a Juventus e o Ajax, para a Liga dos Campeões da Europa. Onde sentamos, à minha frente estava um senhor, degustando um fino, digo degustando pois que desde que nos sentamos até nos levantar, o fino continuou com a mesma marca de consumo, se é que me entendem... o senhor não estava lá para comer francesinhas, estava lá para torcer pelo Ajax!

Bom, continuando, pedimos a “Francesinha com ovo”.


Eu achei bastante picante, mais do que esperava. O jovem DT, que me informou que o molho da francesinha é, tradicionalmente, picante, gostou. Mas, ressalvou, aquela não era a mais gostosa que já comera.

O serviço, blasé. Afinal, estava passando o jogo...

Não me lembro qual foi o custo.

Quer saber? Do que mais gostei foi a silhueta da Igreja do Bonfim, que está mais para catedral.


Para mim, experiências com ‘francesinhas’ estão esgotadas. Fico com a impressão do Café Santiago, em dezembro de 2017.

Do Capa Negra só lembrarei da Filósofa.

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Um comentário:

  1. O passageiro, GC, da poltrona 30D, me perguntou em off, o quê ou quem era a Filósofa.
    Então, explico:
    Estávamos conversando sobre a diferença entre Saber e Cultura, quando uma senhora na mesa ao lado, nos interrompeu, com educação, para nos dizer das suas certezas, como a de Sócrates (o filósofo, não o político) que já dizia “Só sei que nada sei”.

    Citou também Einstein e Descartes. E mais não citou porque, entretanto, encerrávamos a conta.
    Mas ficou visivelmente satisfeita com a atenção que lhe foi dispensada.

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