Porto é a segunda cidade e o quarto município mais populoso de Portugal, situada no noroeste do país e capital da Área Metropolitana do Porto, da região Norte e do Distrito do Porto. A cidade é considerada uma cidade global gama. O município, com 41,42 km² de área, tem uma população de 237 591 habitantes (2011) dentro dos seus limites administrativos, sendo subdividido em sete freguesias.
É a cidade que deu o nome a
Portugal – desde muito cedo (c. 200 a.C.), quando se designava de Portus Cale, vindo mais tarde a
tornar-se a capital do Condado Portucalense, de onde se formou Portugal.
É ainda uma cidade conhecida
mundialmente pelo seu vinho, pelas suas pontes e arquitetura contemporânea e
antiga, o seu centro histórico, classificado como Património Mundial pela
UNESCO, pela qualidade dos seus restaurantes e pela sua gastronomia, pelas suas
principais equipas de futebol, o Futebol Clube do Porto, o Boavista Futebol
Clube, o Sport Comércio e Salgueiros, pela sua principal universidade pública:
a Universidade do Porto, colocada entre as 200 melhores universidades do Mundo
e entre as 100 melhores universidades da Europa, bem como pela qualidade dos
seus centros hospitalares.
O Porto, juntamente com os
concelhos vizinhos de Vila Nova de Gaia e de Matosinhos, forma a Frente
Atlântica do Porto, que constitui o núcleo populacional mais urbanizado da Área
Metropolitana, situado no litoral, delimitado, a oeste, pelo Oceano Atlântico,
com a influência estrutural do estuário do Rio Douro, que une Gaia ao Porto.
A cidade é a mais importante
da altamente industrializada zona litoral da Região Norte, onde se localizam
grande parte dos mais importantes grupos económicos do país, tais como a Altri,
o Grupo Amorim/Corticeira Amorim, o Banco BPI, a BIAL, a EFACEC, a Frulact, a
Lactogal, o Millennium BCP, a Porto Editora, a Sonae, a Unicer ou o Grupo RAR.
A Associação Empresarial de Portugal está sediada no Porto.
A Região Norte é a única
região portuguesa que exporta mais do que importa.
Chegamos ao Porto por volta
das 13h, num bonito e azul dia de abril. Fizemos o check-in no hotel e simbora visitar o Porto.
Descemos a Rua 31 de Janeiro,
viramos à esquerda para visitar a Estação Ferroviária de São Bento.
Atravessamos a rua rumo à Praça da Liberdade. Subimos a Avenida dos Aliados, passamos pela Câmara Municipal do Porto, e chegamos à Rua Alferes Malheiro, onde este escriba morou durante os anos letivos de 1965/1966 e 1966/1967. Subimos essa rua. Aliás, turismo a pé para pessoas idosas é um problema, pois são muitas as subidas, mais subidas do que descidas! 😊
Descemos a Rua do Almada e nos
direcionamos para a Torre dos Clérigos, passando pela Livraria Lelo, cuja fila
estava assim:
Passamos em frente à antiga
Cadeia da Relação, hoje Centro Português de Fotografia [foto]. (Ah, quando eu ia para
a escola, todas as manhãs, lá estavam os presos agarrados às grades curtindo a
paisagem...) entramos na Rua das Taipas e passamos em frente à minha antiga
Escola Comercial Oliveira Martins – Seção Taipas.
Descemos até à Ribeira. Lá,
fomos para cá e para lá. Tem um elétrico, ‘Passeio Alegre’, que cobra três
euros e cinquenta cêntimos e vive apinhado de turistas. Não recomendo, é o
verdadeiro programa de índio. Não vai até onde se imagina que vai, enche e,
francamente, ir de pé num elétrico turistando é meio (ou inteiro) masoquismo.
Quer ir até Matosinhos (Porto de Leixões) e apreciar a margem do Rio Douro e a
sua foz? Pegue a linha 500-Matosinhos na Praça da Liberdade. A passagem custa
dois euros. Não precisa ir de pé. Se o ônibus estiver cheio, isto é, sem lugar
sentado, deixe passar os apressados e espere o próximo, é coisa de quinze
minutos. São dois tipos de ônibus que fazem essa linha, de um e de dois
andares. Se pegar o de um andar, sente-se à direita do motorista, na ida e na
volta.
O Porto tem muitas casas
abandonadas, caindo aos pedaços. Isto tem uma explicação política que vem desde
o Estado Novo: o excessivo apoio aos inquilinos em detrimento dos
proprietários, que, muitas vezes, só têm aquele imóvel e não têm meios de fazer
obras de manutenção, nem de pagar os impostos, o jeito é abandonar, deixar pra
lá!
Mas, se tem muitas casas e casarões
em ruínas, também vimos muitas dessas ruínas em obras de recuperação e
remodelação – conservando as fachadas originais. Aplaudo.
Quanto ao trânsito, é algo de
indescritível e lamentável! Não se trata (SÓ) de parar em fila dupla atrapalhando
um, dois ou três carros que vêm atrás, não! Trata-se de parar, às vezes em fila
única, isto é, na faixa de circulação que sobrou, no meio da rua, entre os
veículos estacionados em ambos os lados! E os outros que se explodam!! Sei,
contando ninguém acredita!
Quando voltamos de Matosinhos,
no 500, de dois andares, nos primeiríssimos assentos junto ao para-brisa,
demoramos mais uma hora além do habitual. Chegamos ao hotel às 19h30, hora de
jantar...
Fotos: Com exceção da primeira imagem, as demais são deste cronista ou de Daniel Torres.
Anteriores:
Desmembramos esta coluna em duas:
ResponderExcluir[Viagens e Destinos] e
[Produtos e Serviços]
Excelente, Jim. Você sempre consegue resumir bem e de uma forma muito peculiar.
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