quarta-feira, 24 de abril de 2019

[Viagens, Produtos e Serviços] Cidade do Porto


Porto é a segunda cidade e o quarto município mais populoso de Portugal, situada no noroeste do país e capital da Área Metropolitana do Porto, da região Norte e do Distrito do Porto. A cidade é considerada uma cidade global gama. O município, com 41,42 km² de área, tem uma população de 237 591 habitantes (2011) dentro dos seus limites administrativos, sendo subdividido em sete freguesias.

É a cidade que deu o nome a Portugal – desde muito cedo (c. 200 a.C.), quando se designava de Portus Cale, vindo mais tarde a tornar-se a capital do Condado Portucalense, de onde se formou Portugal.

É ainda uma cidade conhecida mundialmente pelo seu vinho, pelas suas pontes e arquitetura contemporânea e antiga, o seu centro histórico, classificado como Património Mundial pela UNESCO, pela qualidade dos seus restaurantes e pela sua gastronomia, pelas suas principais equipas de futebol, o Futebol Clube do Porto, o Boavista Futebol Clube, o Sport Comércio e Salgueiros, pela sua principal universidade pública: a Universidade do Porto, colocada entre as 200 melhores universidades do Mundo e entre as 100 melhores universidades da Europa, bem como pela qualidade dos seus centros hospitalares.

O Porto, juntamente com os concelhos vizinhos de Vila Nova de Gaia e de Matosinhos, forma a Frente Atlântica do Porto, que constitui o núcleo populacional mais urbanizado da Área Metropolitana, situado no litoral, delimitado, a oeste, pelo Oceano Atlântico, com a influência estrutural do estuário do Rio Douro, que une Gaia ao Porto.

A cidade é a mais importante da altamente industrializada zona litoral da Região Norte, onde se localizam grande parte dos mais importantes grupos económicos do país, tais como a Altri, o Grupo Amorim/Corticeira Amorim, o Banco BPI, a BIAL, a EFACEC, a Frulact, a Lactogal, o Millennium BCP, a Porto Editora, a Sonae, a Unicer ou o Grupo RAR. A Associação Empresarial de Portugal está sediada no Porto.

A Região Norte é a única região portuguesa que exporta mais do que importa.

Chegamos ao Porto por volta das 13h, num bonito e azul dia de abril. Fizemos o check-in no hotel e simbora visitar o Porto.






Da Praça da Batalha fomos e voltamos pela Rua Santa Catarina, a Champs-Elysées do Porto.





Descemos a Rua 31 de Janeiro, viramos à esquerda para visitar a Estação Ferroviária de São Bento. 



 

Atravessamos a rua rumo à Praça da Liberdade. Subimos a Avenida dos Aliados, passamos pela Câmara Municipal do Porto, e chegamos à Rua Alferes Malheiro, onde este escriba morou durante os anos letivos de 1965/1966 e 1966/1967. Subimos essa rua. Aliás, turismo a pé para pessoas idosas é um problema, pois são muitas as subidas, mais subidas do que descidas! 😊

Rua Alferes Malheiro, nº 169

Descemos a Rua do Almada e nos direcionamos para a Torre dos Clérigos, passando pela Livraria Lelo, cuja fila estava assim:



Passamos em frente à antiga Cadeia da Relação, hoje Centro Português de Fotografia [foto]. (Ah, quando eu ia para a escola, todas as manhãs, lá estavam os presos agarrados às grades curtindo a paisagem...) entramos na Rua das Taipas e passamos em frente à minha antiga Escola Comercial Oliveira Martins – Seção Taipas.




Descemos até à Ribeira. Lá, fomos para cá e para lá. Tem um elétrico, ‘Passeio Alegre’, que cobra três euros e cinquenta cêntimos e vive apinhado de turistas. Não recomendo, é o verdadeiro programa de índio. Não vai até onde se imagina que vai, enche e, francamente, ir de pé num elétrico turistando é meio (ou inteiro) masoquismo. Quer ir até Matosinhos (Porto de Leixões) e apreciar a margem do Rio Douro e a sua foz? Pegue a linha 500-Matosinhos na Praça da Liberdade. A passagem custa dois euros. Não precisa ir de pé. Se o ônibus estiver cheio, isto é, sem lugar sentado, deixe passar os apressados e espere o próximo, é coisa de quinze minutos. São dois tipos de ônibus que fazem essa linha, de um e de dois andares. Se pegar o de um andar, sente-se à direita do motorista, na ida e na volta.



O Porto tem muitas casas abandonadas, caindo aos pedaços. Isto tem uma explicação política que vem desde o Estado Novo: o excessivo apoio aos inquilinos em detrimento dos proprietários, que, muitas vezes, só têm aquele imóvel e não têm meios de fazer obras de manutenção, nem de pagar os impostos, o jeito é abandonar, deixar pra lá!

Mas, se tem muitas casas e casarões em ruínas, também vimos muitas dessas ruínas em obras de recuperação e remodelação – conservando as fachadas originais. Aplaudo.

Quanto ao trânsito, é algo de indescritível e lamentável! Não se trata (SÓ) de parar em fila dupla atrapalhando um, dois ou três carros que vêm atrás, não! Trata-se de parar, às vezes em fila única, isto é, na faixa de circulação que sobrou, no meio da rua, entre os veículos estacionados em ambos os lados! E os outros que se explodam!! Sei, contando ninguém acredita!


Quando voltamos de Matosinhos, no 500, de dois andares, nos primeiríssimos assentos junto ao para-brisa, demoramos mais uma hora além do habitual. Chegamos ao hotel às 19h30, hora de jantar...
Fotos: Com exceção da primeira imagem, as demais são deste cronista ou de Daniel Torres.

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2 comentários:

  1. Desmembramos esta coluna em duas:
    [Viagens e Destinos] e
    [Produtos e Serviços]

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  2. Excelente, Jim. Você sempre consegue resumir bem e de uma forma muito peculiar.

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