FratresInUnum.com
Aparecida. Assembleia dos bispos em
andamento. Clima pesado! A devoção a Bergoglio nunca esteve tão fervorosa… Ele
é o único argumento.
Qualquer bispo que suba à
tribuna para tecer críticas ao governo Bolsonaro, defender índios e
quilombolas, protestar contra o desarmamento e a reforma da previdência, é
aplaudido com entusiasmo.
Exatamente como denunciou Dom
Angélico Sândalo Bernardino dias atrás, não se mencionam os nomes para a
eleição da presidência na próxima segunda-feira. Entre os próprios bispos, vige
certa perplexidade. Tudo corre de modo discreto, talvez porque a eleição já
esteja resolvida e Dom Jaime Spengler e Dom Joel já estejam eleitos, talvez
porque tenham medo dos infiltrados (do Fratres?).
Infelizmente, a CNBB
acomodou-se orgulhosamente à sua tradicional posição petista e, como dizia
Augusto Nunes no programa “Os Pingos nos Is” de ontem, na Rádio Jovem Pan, “com
isso, a CNBB se tornou uma entidade parecida com a UNE, não tem maior
representatividade, não tem a maior importância, só trata de política”.
Os conservadores (sim, dizem
que há alguns lá — um deles, usa batina o ano todo, mas na Assembleia tira,
“corporativisticamente”, o clergyman do armário), por sua vez, fazem o que
podem: estão astuciosamente articulando uma roda de sanfona para o fim do
encontro.
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