Aparecido Raimundo
de Souza
É RIDÍCULO E VERGONHOSO,
caricato e pilhérico tratarem o Lula como se ele fosse um santo. Pior, um deus.
Lula não é santo, nem deus. No caso aqui em tela, Lula é um diabo em figura de
gente totalmente feito de merda. Da pior delas, ou a mais fedorenta. Algumas
pessoas vão além do extremo da imbecilidade galopante e o sustentam no albor de
presidente Lula. E o veneram, o reverenciam, como se ele fosse, de fato, um
rei. Em decorrência dessas “idiolatrias” estapafúrdicas, deixamos uma pergunta dançando
em baila: senhoras e senhores, Lula é presidente: presidente do quê?!
Ora, prezados. Vamos e convenhamos. Se fosse o nosso chão sagrado, um
país sério, um país onde a corrupção se mostrasse zero, os ladrões meia dúzia
de gatos pingados, a ladroagem um pontinho no infinito, ainda se aceitaria tal
honraria (mesmo que dirigido erroneamente a um crápula, um marginal). A figura “pitocaresca”
(pitoresca com picareta) de Lula é a mesma de um assassino que assalta que mata
que manda dar cabo da mãe e do pai por míseros trocados. Lula foi um presidente
da pior qualidade. Um boçal sem escrúpulos, que meteu as mãos até dizer chega e
roubou ao absurdo de não ter mais onde enfiar dinheiro.
Em paralelo, o brazzzil sempre foi um país de aproveitadores, de
vagabundos, de salafrários. Não nos esqueçamos de um detalhe. Somos a única nação
em todo o planeta que conseguimos ter (ao mesmo tempo) dois chefes de estado
engaiolados e mais sujos do que pau de galinheiro. Sentimos, nessa hora, pena
das galinhas. Por isso, pedimos, com veemência, perdão às coitadinhas. Pois
bem. Nessa toada de Lulas, Dilmas, Temers e outras pústulas malucas, não passa o
brazzzil do presidente Mula, de um chão selvagem, bancarrotado, enfiado num orifício
maior que o rabo do Temer. Desculpem. Maior que o rombo dos engravatados que
fingem lutar ferrenhamente de unhas e dentes por uma sociedade melhor e mais igualitária. Ledo engano!
A “Câma-ra” dos deputados é uma puta casa de mãe joana. O “Sernado” federal
idem. A nossa justiça é uma “vagaba” bem safada e seus representantes se vendem
por tostões. Tostões, claro, grosso modo falando. O que rola por baixo das
cuecas desses senhores da lei, deixa Deus com os cabelos dos pentelhos em pé. No
mesmo saco de vermes peçonhentos, mantemos, em brazzzilia, um colegiado de bons
faladores, verdade seja dita. Homens de linguagens perfeitas. Assistir a uma
seção, seja no STJ ou STF, é passar por um verdadeiro exercício de conhecimento
da língua pátria, onde o português se vê expressado sem erros de ortografia e,
via de mão única, sem pronúncias erradas.
Todavia, caros leitores, é somente isso o que temos de prático e de
aproveitável. Na cotidianeidade, infelizmente, alimentamos a bons salários e
com toda segurança a seus “inteiros dispores”, uma súcia de cavalheiros... cavaleiros
inteligentes, porém, esses aparvalhados se mostram jumentamente tapados (e
pior, montados em nossos costados com todas as parafernálias usadas para um bom
e suave cavalgar) para legislar e pasmem!... ao discorrerem sobre as leis constituídas
notadamente em favor dos fracos e oprimidos deixam a desejar. Resumindo a
encrenca aqui posta. O que manda na justiça, o que dita às ordens é a grana. O
que maneja a justiça a seu bel prazer é a bufunfa. O que direciona os pratos da
balança e faz o fiel dela ser infiel e entrar em conflito consigo mesma, é a
propina.
O que capitaneia sobre a grana, o que tem os cofres ao alcance das
garras é sempre aquele espertalhão chifrudo que não mostra a cara. Esse
malandro é quem controla os benfazejos dos fundos dos bancos. Todos respeitam
esse indivíduo que, na verdade, da justiça não precisa, não carece (a não ser
para comprar a sua própria autoridade e a de seus apaniguados, quando se vê ou
quando um deles está prestes a ter o cuzinho enfiado na seringa). É esse infeliz,
igualmente, que manda, para nós, o povinho, uma banana bem grande. Pensem numa
banana bem enorme. Pensaram? Eis aqui o óbvio anunciado. Nós todos da raia
miúda, sem exceção, nos transformamos, além de otários e manés, em macacos de
auditório. Sem contar que ainda acreditamos na objetividade carcomida da
justiça podre, banalizada, falida, ridicularizada. Em outras palavras, justiça
carne fraca. Por dentro, pão
bolorento...
Título e
Texto: Aparecido Raimundo de Souza, do Rio de Janeiro. 16-7-2019
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