segunda-feira, 15 de julho de 2019

Moleskine (15 de julho de 2019): Macron, o vaiado, pode, Trump, não


Macron, o vaiado, pode, Trump, não

Ontem, 14 de julho, realizou-se o tradicional desfile MILITAR na Avenida Champs Élysées. E, como sempre, ‘presidido’ pelo presidente da França em exercício. Curiosamente, não me chegou nenhuma reportagem da CNN, servilmente papagaiada pela imprensa d’aquém e d’além mar, nos mostrando ‘milhares’ de cidadãos contrários ao dispêndio, à militarização e ao aproveitamento político da data nacional, como fizeram com Donald Trump. Este, não pode, Macron, pode.

Aliás, o generoso leitor soube das vaias e assobios dirigidos ao atual presidente da França? Claro, compreendo que não saiba, pois não foi noticiado na velha imprensa militante. Já imaginou se essas vaias e assobios fossem dirigidos a Trump ou a Bolsonaro?? Mesmo que fossem, comprovadamente, cinco gatos-pingados a assobiar, a manchete de hoje, em vários idiomas, seria:

População vaia Bolsonaro




Eduardo Bolsonaro
Me surpreendeu a declaração do presidente Jair Bolsonaro que disse cogitar em nomear o filho, o deputado federal – mais votado da história – Eduardo Bolsonaro, para embaixador nos EUA. Me surpreendeu porque imaginei de imediato a “indignação” da Academia e da mídia a serviço. Não creio que o presidente não soubesse das consequências que tal declaração geraria. Me refiro, especificamente, às reações da oposição, que não perderia essa chance.

Alexandre Garcia fez um sensato comentário sobre essa possibilidade. Concordo com ele.

Mas, se se efetivar essa nomeação continuarei apoiando o presidente Jair Bolsonaro. Se não se efetivar, o presidente Jair Bolsonaro continuará alvo de desqualificação. Já estou vendo as manchetes:

Bolsonaro recua
Bolsonaro é derrotado na sua pretensão em nomear o filho

Portanto, criticado por fazer, criticado por não fazer, criticado por dizer, criticado por não dizer... quer saber? Presidente Bolsonaro, siga a sua intuição!

Ah, ainda sobre o desfile de ontem: o atual presidente de Portugal esteve lá – ó presidente viajado! Vi por aí (Facebook ou Twitter) o título de um jornal português: Marcelo Rebelo de Sousa rouba a festa (!?) querendo significar que o desfile de 14 de julho foi animado e honrado pelo presidente de Portugal (!!).

Depois se queixam da falência de ‘jornais’...

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Um comentário:

  1. Esqueci de acrescentar no artigo sobre esse tal de Greenwald.
    Já pensaram na tática de não mencionar, não publicar, não compartilhar, não referenciar esse tal de Verdevaldo e o que a Folha, a Veja e outras ONGs de esquerda e extrema-esquerda publicam sobre ele?

    Julgo que será uma tática vencedora!

    ResponderExcluir

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