Ontem, 14 de julho, realizou-se
o tradicional desfile MILITAR na Avenida Champs Élysées. E, como sempre, ‘presidido’
pelo presidente da França em exercício. Curiosamente, não me chegou nenhuma reportagem
da CNN, servilmente papagaiada pela imprensa d’aquém e d’além mar, nos mostrando
‘milhares’ de cidadãos contrários ao dispêndio, à militarização e ao
aproveitamento político da data nacional, como fizeram com Donald Trump. Este,
não pode, Macron, pode.
Aliás, o generoso leitor soube
das vaias e assobios dirigidos ao atual presidente da França? Claro, compreendo que
não saiba, pois não foi noticiado na velha imprensa militante. Já imaginou se
essas vaias e assobios fossem dirigidos a Trump ou a Bolsonaro?? Mesmo que
fossem, comprovadamente, cinco gatos-pingados a assobiar, a manchete de hoje,
em vários idiomas, seria:
População vaia Bolsonaro
População vaia Bolsonaro
Eduardo Bolsonaro
Me surpreendeu a
declaração do presidente Jair Bolsonaro que disse cogitar em nomear o filho, o
deputado federal – mais votado da história – Eduardo Bolsonaro, para embaixador
nos EUA. Me surpreendeu porque imaginei de imediato a “indignação” da Academia
e da mídia a serviço. Não creio que o presidente não soubesse das consequências
que tal declaração geraria. Me refiro, especificamente, às reações da oposição,
que não perderia essa chance.
Alexandre Garcia fez
um sensato comentário sobre essa possibilidade. Concordo com ele.
Mas, se se efetivar
essa nomeação continuarei apoiando o presidente Jair Bolsonaro. Se não se
efetivar, o presidente Jair Bolsonaro continuará alvo de desqualificação. Já
estou vendo as manchetes:
Bolsonaro recua
Bolsonaro é derrotado na sua pretensão em nomear o
filho
Portanto, criticado
por fazer, criticado por não fazer, criticado por dizer, criticado por não
dizer... quer saber? Presidente Bolsonaro, siga a sua intuição!
Ah, ainda sobre o
desfile de ontem: o atual presidente de Portugal esteve lá – ó presidente
viajado! Vi por aí (Facebook ou Twitter) o título de um jornal português: Marcelo Rebelo de Sousa
rouba a festa (!?) querendo significar que o desfile de 14 de julho foi animado e
honrado pelo presidente de Portugal (!!).
Depois se queixam da
falência de ‘jornais’...
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Esqueci de acrescentar no artigo sobre esse tal de Greenwald.
ResponderExcluirJá pensaram na tática de não mencionar, não publicar, não compartilhar, não referenciar esse tal de Verdevaldo e o que a Folha, a Veja e outras ONGs de esquerda e extrema-esquerda publicam sobre ele?
Julgo que será uma tática vencedora!