segunda-feira, 15 de julho de 2019

[Pernoitar, comer e beber fora] Pão de Rala


Descrição: 
Bolo confeccionado com açúcar, amêndoa, gemas e alguma água para formar uma pasta denominada «espécie» que forma o invólucro do «pão». Este é depois recheado com fios de ovos, ovos moles e doce de gila (um tipo de abóbora, NdE). Leva ainda raspas de casca de limão e, eventualmente, chocolate. Utiliza-se farinha como auxiliar de manipulação.

A origem:
"Diz a lenda que durante o seu curto reinado, visitou Évora o jovem rei D. Sebastião, tendo-se acolhido às freiras Xabreganas do Convento de Santa Maria do Calvário.

À chegada do régio senhor, cansado das durezas da viagem e do calor que fazia, um valido real encarregado do protocolo, lembrou a Madre Abadessa da necessidade de oferecer um refrigério ao real hóspede.

A monja, que há muito esperava em vão a ajuda do Paço para a sobrevivência do pobre convento, retorquiu que só havia uns "pães ralos", azeitonas e água; era o que havia e foi o que veio.

O monarca comeu e apreciou.

De volta a Lisboa, despachou uma tença compensadora em benefício do convento e em agradecimento, a criatividade monástica retribuiu com esta doce alegoria conhecida por Pão de Rala, que fez as delícias do rei e também de todos nós."


Onde:
Pelo que andei lendo no Trip Advisor, tivemos sorte, pois fomos atendidos “por um senhor que às vezes está lá é mais simpático”.

Posso falar com propriedade sobre esse espaço. Já devo ter ido mais de 10 vezes. Foi essa a quantidade de tentativas que fiz para tentar perceber porque a dona não se simpatiza com ninguém ou com nada do que se diz. Nem com elogios rasgados!! Em metade dessas oportunidades levei outras pessoas. Realmente, fazia "propaganda" do local. Mas da última vez as pessoas que me acompanharam efetivamente reclamaram comigo. E questionaram porque volto a um lugar em que o atendimento é tão ruim e que dá para se sentir constrangido em estar. Os doces são bons? Sim, temos que ser justos, são muito bons. Mas para quem está a passear, veio de longe (eu vou de Lisboa todas as vezes), não se compreende o porquê da cara amarrada, até do descaso. Não tem nada a ver com ser educado e directo, objetivo. Nada disso. É antipatia mesmo. Muito triste, porque gostava de voltar, o espaço é pequeno, mas bem arranjado; a casa tem produtos muito bons, mas você não se sente acolhido. Posso dizer com precisão: a excelente qualidade dos produtos é proporcional ao mau atendimento. Acredito que seja daqueles espaços em que se atinge tanta fama, que o atendimento já não vale à pena se preocupar. Um senhor que às vezes está lá é mais simpático. Um ou outro funcionário, também (às vezes). Mas a dona? Que deveria ser a primeira a ficar FELIZ com a presença dos clientes!? Não se compreende!! Vale à pena? Já penso que não. Que cada um possa fazer a sua análise. Repito: os doces são bons. Mas há muitos outros lugares em que há doces bons, iguais ou melhores e você ainda se sente bem. O que eu quero para mim, minha família e amigos é o conjunto de tudo isso.
Avaliação em março de 2019 de Cynthiafaz1.  

Bom, o “pão” pode não agradar a alguns, pois é muito doce. Eu gostei do sabor da amêndoa, dos fios de ovos “endurecidos” pela gila.


Como eu não sabia que se podia pedir uma singela fatia, bati o olho num pão, apontei para ele e pedi (ao senhor simpático). Ele pesou e proferiu: 24 euros. (!!) Sim, o quilo custa 25€.

Enquanto o senhor embalava aquele pão de... ouro, pedi dois cafés e duas queijadinhas de amêndoas, que o senhor simpático se ofereceu em nos servir na esplanada... sem cobrar mais por isso!


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