sexta-feira, 9 de agosto de 2019

Uns são “indivíduos” outros têm o nome e profissão detalhados. Por quê?

Helena Matos

EXPRESSO: «Foi em 2016, durante as festas de San Fermín, em Pamplona, que Alfonso Jesús Cabezuelo, Ángel Boza, Antonio Manuel Guerrero, José Angel Prenda e Jesús Escudero encaminharam a jovem à força para um local isolado e a violaram, enquanto faziam vídeos do ataque, que partilhariam mais tarde. Entre os cinco encontram-se um membro da Guardia Civil e um outro do Exército. No final de abril de 2018, um tribunal de Navarra condenou-os a nove anos de prisão por abuso sexual. Do coletivo de três juízes, dois decidiram aquela sentença (entre eles, uma mulher), enquanto um terceiro deliberou a favor da absolvição. A defesa e o Ministério Público recorreram num caso que gerou uma onda de indignação no país e acabaria por se arrastar num calvário judicial.»

EXPRESSO: «A polícia do País Basco decidiu colocar esta quinta-feira em liberdade quatro suspeitos da agressão sexual em grupo ocorrida na madrugada do passado dia 2 de agosto em Bilbau. Os indivíduos foram detidos no dia seguinte à violação de uma jovem de 18 anos no Parque de Etxebarria, na sexta-feira, na cidade basca, após a descrição pormenorizada dos suspeitos feita pela vítima.

Entretanto, a polícia basca procura também perceber se os indivíduos estrangeirosse encontravam ou não numa situação irregular no país, o que poderia motivar a sua expulsão. Mas essa hipótese acabou por não se confirmar.

A prioridade das autoridades bascas é a de prosseguir a investigação com vista a perceber se há mais suspeitos de envolvimento no crime. Dois dos seis alegados criminosos continuam detidos e deverão ser em breve ouvidos de novo em tribunal.

Foi na madrugada da passada sexta-feira que uma jovem espanhola, de 18 anos, foi surpreendida por um grupo de seis homens quando ia supostamente encontrar-se no Parque de Etxebarria com um indivíduo que tinha conhecido na internet. Ainda tentou fugir, mas os homens ameaçaram-na com uma arma branca falsa, tendo sido levada depois para um acampamento onde cometeram o crime. Após a violação em grupo, os seis agressores atiraram-lhe 17 euros e colocaram-se a monte.»
Título e Texto: Helena Matos, Blasfémias, 9-8-2019

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