terça-feira, 19 de maio de 2020

Entrevista mira em Flávio Bolsonaro, mas quer acertar o presidente

Alexandre Garcia

O suplente de Flávio Bolsonaro deu uma entrevista para tentar complicar a vida do senador, torcendo para que a cadeira do filho “01” do presidente fique vazia. Paulo Marinho contou que Flávio recebeu informações de um delegado da Polícia Federal, o qual não teve o nome mencionado. O delegado teria dito ao senador que esse estava sendo investigado pela PF.

Empresário Paulo Marinho disse que Flávio Bolsonaro foi avisado com antecedência sobre operação que atingiria seu então assessor Fabrício Queiroz. Foto: Pedro França/Agência Senado

Essa informação é só uma antecipação de informação. Porque se a pessoa está sendo investigada, uma hora um oficial de Justiça vai pedir que ela deponha. A informação que o delegado passou foi referente à investigação do caso Queiroz.

Quem vai examinar isso é o procurador-geral da República, Augusto Aras, que também está cuidando de um processo que investiga as insinuações do ex-ministro Sergio Moro sobre uma suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal.

Se o presidente Bolsonaro realmente tiver cometido um crime, a pergunta que fica é “Sergio Moro sabia disso?”. Se tinha conhecimento dessa interferência, ele pode ser acusado de prevaricação. Mas isso é só uma hipótese.

A outra questão é: se Flávio Bolsonaro estiver envolvido em um crime federal, o que ele não está tendo em vista que as acusações de “rachadinha” são de quando o senador ainda era deputado estadual, ou seja, quem investiga é o Ministério Público do Rio de Janeiro.

Todas essas acusações de corrupção estão sendo feitas para atingir o presidente, no entanto, não estão conseguindo. Bolsonaro não era presidente na época dos supostos pagamentos indevidos, então ele não pode responder por nada que aconteceu antes do mandato, isso está na Constituição.

Parece que isso é só mais uma fofoca, mais um tititi contra o presidente. Quando isso acabar vai vir outro, e mais outro, isso não vai parar nunca. A gente tem que estar preparado.
Título e Texto: Alexandre Garcia, Gazeta do Povo, 18-5-2020, 21h20

Um comentário:

  1. Deixa ver se eu entendi:

    "Paulo Marinho contou que Flávio recebeu informações de um delegado da Polícia Federal, o qual não teve o nome mencionado. O delegado teria dito ao senador que esse estava sendo investigado pela PF."
    O delegado teria dito ao senador, portanto, o "criminoso" é quem ouve, não quem fala!
    PQP!

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