Quase dois terços não sabem que 6 milhões
de judeus foram mortos pelos nazistas
Cristyan Costa
Uma pesquisa feita pelo jornal The Guardian revelou dados chocantes que mostram o nível de ignorância acerca do maior crime do século XX: o Holocausto. Conforme o levantamento, quase dois terços dos jovens americanos não sabem que 6 milhões de judeus foram mortos pelos nazistas. E mais de um em cada 10 acredita que as vítimas é que foram responsáveis pelo genocídio.
Além disso, quase metade (48%) de adultos da geração Y e da geração Z, com idades entre 18 e 39 anos, não sabia o nome de um único campo de concentração estabelecido durante a Segunda Guerra Mundial, como Auschwitz.
Para piorar, quase um quarto dos entrevistados (23%) disseram acreditar que o Holocausto era um mito, ou que foi exagerado, ou que não tinham certeza. Um em cada oito (12%) garantiu que definitivamente não tinha ouvido falar do evento. Mais da metade (56%) afirmou ter visto os símbolos nazistas nas redes sociais. E quase metade (49%) viu a negação do Holocausto ou postagens de distorção nas redes sociais, ou em outros portais da internet. A pesquisa foi encomendada pela Conferência sobre Reivindicações MateriaisJudaicas contra a Alemanha.
Título e Texto: Cristyan Costa, revista Oeste, 16-9-2020, 14h34
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ResponderExcluirPois é!
ResponderExcluirSempre ouvi dizer que morreram 6 milhões de judeus, achei o número exagerado, jamais foram apresentados argumentos consistentes, ...nem corpos ou restos mortais, de pelo menos 1 milhão!
Número de Mortes
ResponderExcluirGrupo
Número de Mortes
Judeus
6 milhões
Civis soviéticos
Cerca de 7 milhões (incluíndo os civis judeus soviéticos que já estão incluídos na estimativa acima para os judeus)
Prisioneiros-de-guerra soviéticos
Cerca de 3 milhões (incluíndo cerca de 50 mil soldados judeus)
Civis poloneses não-judeus
Cerca de 1.8 milhões (dentre eles de 50 mil a 100 mil membros da elite polonesa)
Civis sérvios (no território da Croácia, Bósnia e Herzegovina)
312.000
Pessoas com deficiências que viviam em instituições para lá serem cuidadas
Até 250.000
Roma (Ciganos)
Até 250.000
Testemunhas de Jeová
Cerca de 1.900
Criminosos reincidentes e aqueles denominados como anti-sociais
Pelo menos 70.000
Alemães oponentes políticos e ativistas dos movimentos de resistência dentro dos territórios ocupados pelos países do Eixo
Número indeterminado
Homossexuais
Centenas, possivelmente milhares (presumivelmente agregados de forma parcial dentre os criminosos reincidentes e aqueles denominados como anti-sociais, acima mencionados)
Hairbrushes of victims, found soon after the liberation of Auschwitz.
Números de Civis Poloneses e Soviéticos
Com relação aos números de civis poloneses e soviéticos, no momento ainda não existem ferramentas estatísticas adequadas que permitam aos historiadores distinguirem entre:
Indivíduos que foram assassinados por questões raciais
Pessoas que realmente lutaram ou acredita-se haverem lutado na resistência clandestina (partisans).
Pessoas mortas como forma de represália por atividades de resistência, reais ou imaginárias, levadas a efeito por pessoas distintas das acusadas
Perdas de vida devido às chamadas “perdas colaterais” durante atividades militares.
No entanto, virtualmente todas a mortes de civis soviéticos, poloneses e sérvios durante o curso de atividades militares ou de operações contra os partisans possuíam um componente racista. As unidades alemãs conduziam aquelas operações por razões ideológicas e com um deliberado e total menosprezo pelas vidas dos civis.