segunda-feira, 26 de outubro de 2020

[Diário de uma caminhada] O conservadorismo segundo Roger Scruton


Gabriel Mithá Ribeiro 

«(…) o legado da Europa ao mundo consiste nos dois grandes bens do cristianismo e da democracia. (…) E a experiência lembra-nos uma verdade importante, a de que um governo responsável não vem das eleições. Vem do respeito pela lei, do espírito de serviço público e de uma cultura de confissão. Pensar que existe uma ligação puramente acidental entre estas virtudes e a nossa herança judaico-cristã é viver no mundo da lua. 

(…) Quaisquer que sejam as nossas convicções religiosas e privadas, somos os herdeiros coletivos de coisas simultaneamente excelentes e raras, e, para nós, a vida política devia ter um objetivo primordial, a de nos mantermos fiéis a essas coisas, de modo a podermos transmiti-las aos nossos filhos.» 

Roger Scruton (2018/2014), in Como ser um conservador, trad. Maria João Madeira, Lisboa, Guerra & Paz, pp.32-33 e 35. 

Título: Gabriel Mithá Ribeiro, 26-10-2020 

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José Pacheco Pereira – A cabeça apodrecida do regime
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