quarta-feira, 19 de novembro de 2025

"A palavra 'limpa' perde o sentido quando quem define a limpeza é o dono da vassoura."


Karina Michelin

Lula decidiu subir no palanque hoje para garantir que as eleições de 2026 serão “limpas”, “democráticas” e sem “chororô”. O mesmo Lula que governa apoiado na mais agressiva máquina de coerção institucional da história recente, e que testemunhou - silenciosamente - a perseguição judicial de opositores, jornalistas, militares, ativistas e até cidadãos comuns. 

Lula fala como se o Brasil não tivesse assistido a uma novela de vitimismo político do PT durante anos - de prisões a narrativas de “golpe”, passando por choros em cadeia nacional, caravanas de solidariedade e até “resistência no sindicato”. 

Eleições limpas” — ditas pelo beneficiário da maior assimetria institucional já vista. 

Difícil falar em “eleição limpa” quando: um lado não pode ser preso, não pode ser investigado e age com blindagem absoluta. Enquanto o outro lado é enquadrado até por post de rede social. Quando o TSE funciona como departamento jurídico do regime - censurando, multando, removendo postagens e cassando adversários; e o sistema eleitoral é discutido por apenas um lado - o lado que manda e pune quem discordar. 

A palavra “limpa” perde o sentido quando quem define a limpeza é o dono da vassoura. 

Chamar a oposição de “tranqueiras” não é retórica, é desumanização política. E quando isso vem de um presidente que governa com: STF alinhado, TSE com superpoderes, imprensa dependente, estatal de comunicação ideologizada e a máquina pública inteira a serviço do partido, a frase deixa de ser bravata e vira ameaça institucional. 

Num ambiente verdadeiramente democrático, quem decide quem volta ou não ao poder é o povo - não o presidente da República. 

Quando Lula promete “eleições limpas”, ele não está celebrando a democracia - está declarando que o sistema continuará funcionando do jeito que o elegeu: assimétrico, policialesco e controlado. 

E quando ele diz que as “tranqueiras” não voltarão, ele deixa claro que não confia no povo, mas sim na máquina.

Texto e Vídeo: Karina Michelin, X, 18-11-2025, 22h59

2 comentários:

  1. O que move a mim, em particular, é a insatisfação, o medo, a agonia, o nojo, o asco, a sensação de mãos atadas, o não poder fazer nada, no seu mais elevado grau em saber que esse verme nojento e asqueroso, esse câncer, quer continuar no poder. Poder, poder, poder. Essa desgraça só pensa no poder, ou melhor dito, no foder o povo. Temos nos frontispícios desse Titanic à deriva, uma figura desqualificada que só pensa no 'venha a nós', enquanto o 'reino de um país tão lindo vai a passos largos para os quintos'. Assim como tem gente que se presta a ganhar uns trocados sujos para gritar 'vivas e ois' para esse safardana, deveria, em contrario, aqueles brasileiros machos darem as caras e vaiarem essa pústula, essa aberração, essa chaga incuravel, berrar a plenos pulmões, atrapalhando as suas palavras ridículas e sobretudo, jogando um amontoado de merda, de cocô, de bosta e de estrume na lata desse rato de esgoto.
    Carina Bratt, da Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro.
    A propósito, venha conhecer o Rio de Janeiro, enquanto ele ainda existe.

    ResponderExcluir
  2. Quem foi o imbecil, o crápula, o filho de uma puta deslavada que disse tal asneira? 'TODO PODER EMANA DO POVO E EM SEU NOME, É EXERCIDO????!!!!
    A FRASE CORRETA É: 'TODO PODER EMANA DOS PODEROSOS E EM SEU NOME É EXERCIDO'.
    Eu iria mais longe a acrescentaria: TODO 'FODER' EMANA DOS PODEROSOS E EM NOME DESSA CAMBULHADA DE IMBECIS SEM NOÇÃO SE FAZ PLENAMENTE EXERCIDO'
    Carina Bratt, da Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro.

    ResponderExcluir

Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.

Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.

Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-