tag:blogger.com,1999:blog-2785915312534903505.post8046730091853435339..comments2024-03-28T22:21:10.274+00:00Comments on O cão que fuma...: [Estórias da Aviação] O bebê do Grosman (2ª parte)Jim Pereirahttp://www.blogger.com/profile/10291210405766125498noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-2785915312534903505.post-35609553481153714952021-09-25T09:09:43.312+01:002021-09-25T09:09:43.312+01:00Agradeço a participação.Agradeço a participação.Jim Pereirahttps://www.blogger.com/profile/10291210405766125498noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2785915312534903505.post-73883972178391300682021-09-24T01:28:22.235+01:002021-09-24T01:28:22.235+01:00Olá José Manuel, sou Carlos H.Grosman(um "s&q...Olá José Manuel, sou Carlos H.Grosman(um "s" e um "n" registrado pelo meu pai), ex comandante na Varig e depois na Gol. Adorei seu texto, me trouxe muitas lembranças do velho, do seu jeito autoritário, por vezes, mas foi um paizão. Lembrar da Porta Portesi, lugar que ele nos levou para comprar casacos no inverno e suas bugigangas decorativas que era seu hobby. Nessa estória do voo 854 com direito a parto em BEL, gostaria de contribuir com mais algumas informações. Quando meu pai chegou em casa desse voo, nos sentamos na cozinha a sua volta, minha mãe, meus irmãos e eu, como era de costume, ele ainda de uniforme, cara de cansado, mas começou a contar a estória. Depois de avisado na cabine por você da passageira com contrações, ele contou que pediu para localizarem um médico a bordo e apareceu um estudante de medicina do primeiro ano. Meu irmão mais velho fazia medicina na época e costumavam conversar muito sobre as aulas da faculdade. Meu pai gostava de medicina e me disse uma vez que quase se tornou médico. Um amigo dele em Sorocaba o levou até a faculdade de medicina para fazerem a matrícula, e falou pra ele, "Néco, nós vamos ser médicos". Naquela época não havia vestibular, era fazer a matrícula e começar, mas meu pai virou pra ele e disse que não, ia ser piloto. Voltando ao voo 854, meu pai tinha uma noção sobre trabalho de parto. Pediu ao estudante que marcasse de quanto em quanto tempo estavam ocorrendo as contrações e lhe informasse. Com essa informação saberia quanto tempo teria até o nascimento e pôde planejar onde iria pousar, que acabou sendo em BEL. Na volta do voo, dias depois, não lembro se pousou em BEL ou se foi pelo rádio que perguntou ao pessoal de terra da Varig como estava a passageira, se havia corrido tudo bem e se ainda estavam em BEL e informaram que ainda estava lá, que a Varig iria pagar o depósito compulsório para o pequeno paraense seguir viagem e que a mãe queria muito saber o nome do comandante, pois iria dá-lo ao seu filho em homenagem a ele. Meu pai pediu que dissessem à ela que não fizesse isso, pois não iria gostar do nome e que escolhesse um de seu gosto. Foi isso. Agradeço pelo seu texto que regatou essa bela estória da nossa Varig, dentre muitas. Abraços.Carlos Henrique Grosmanhttps://www.blogger.com/profile/00534361968965766564noreply@blogger.com