25º capítulo - Café Vaz
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Tampinhas/Caricas da Primus, foto: José Castilho |
Trabalhava na
loja “Ets. Vaz”. Mal tinha aberto a loja, um cara, não me lembro com
quantos acompanhantes, entrou, pediu uma cerveja “Primus”. Sim, a loja vendia
cerveja e refrigerantes gelados. O cara quis pagar a cerveja, que custava 85
Francos CFA, com uma nota de 5.000 (!). Disse~lhe que não tinha troco. E aí
começou… eu era branco, português, colonialista, não sabia com quem estava
falando… com 18 anos, imagine!, respondi-lhe sem temores. Até porque até aquela
idade, ainda compreendia que éramos todos cidadãos. O “cliente” saíu resmungando
que iria providenciar a minha expulsão do país.
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