O jornalista José Nêumanne
Pinto nessa entrevista, foi o único que categoricamente explanou a alma
brasileira. Entenda-se por alma a personalidade, o caráter da grande maioria do
povo brasileiro. Até mesmo pessoas cultas cometem o erro de achar que o
problema não é do povo, mas tão-somente dos políticos, que é uma certa facção
sem princípios e desprovida de qualidades morais.
Como bem disse o jornalista, o
povo brasileiro, em sua maioria, é um povo dotado de mau caráter e de péssima
personalidade.
Como certa vez mencionou o
amigo Otacílio M. Guimarães: “... O povo brasileiro é uma aberração que tem
origens lá atrás, na sua formação genética e os seus atributos deletérios foram
reforçados por uma certa família real que fugiu de Portugal com medo de
Napoleão Bonaparte deixando seus súditos entregues à própria sorte. Sorte
desses súditos que Napoleão não era um déspota sanguinário e violento como
Hitler e tratou os portugueses com benevolência.
Um filho desse monarca
português covarde, rapagão robusto e elegante dado a aventuras extra conjugais
e a tomar uns porres, resolveu transformar o Brasil de colônia portuguesa em
uma nação. Deu um grito à beira de um riacho e pronto, o Brasil ficou
independente assim sem mais nem menos e o pai, para manter a rica colônia com a
sua família e seu filho no cabresto, retornou à terra pátria. Ao contrário
disso, os colonos norte-americanos para se livrar da exploração da coroa
inglesa tiveram que pegar em armas e derramar muito sangue. No Brasil, bastou
um grito de um filho rebelde. A monarquia instaurada pelo rapagão mulherengo
tratou de criar a sua corte cercada pelos bajuladores de sempre aos quais se
davam o nome de nobres e aos quais se distribuíam títulos de nobreza e terras,
extensas a perder de vista, formando assim uma nação de sarneys, barbalhos,
renans, collors, e de latifundiários improdutivos, dedicados exclusivamente às
festas da corte e à bajulação do rei. Algum tempo depois, entediado pelo
provincianismo cultural do Rio de Janeiro, o rapagão resolve voltar para
Portugal e deixa em seu lugar o filho, ainda criança e sem idade para ser
coroado rei, sob a tutela de seu bajulador mais próximo.
Durante o reinado desse que se
fizera adulto, um general tresloucado proclama a república e se faz presidente.
Dai até os dias atuais, o país viveu mergulhado em crises políticas e
econômicas com alguns curtos períodos de paz e prosperidade. Sob tal clima,
impossível se torna o progresso e o desenvolvimento, sobretudo educacional das
massas sempre relegadas a terceiro plano. Em meio às lutas intestinas pelo
poder, não sobrou tempo para planejar o desenvolvimento do país e muito menos
para educar o povo.”
![]() |
"O Grito do Ipiranga", quadro de Pedro Américo, 1888 |
Este o ambiente em que foi
formado o Brasil. O resultado disso só podia ser uma caricatura de país como
nação com um povo dotado de mau caráter e personalidade subserviente, dado que
nunca experimentou a verdadeira sensação de viver numa democracia livre sob o
império da lei, sempre vivendo da ilusão que lhes foi impregnada na mente
coletiva pelos seus dirigentes retrógrados dotados do mesmo caráter e da mesma
personalidade. Getúlio Vargas... Lula.
Os militares que acabaram com
a bagunça em que os comunistas transformaram o país em 1964 até que tentaram pôr
um pouco de ordem na casa. Possuidores de princípios morais opostos e da
disciplina adquirida nas casernas, tiveram a boa-fé e se esforçaram por
transformar o país numa verdadeira nação. Tudo em vão. Tão logo resolveram
devolver o país às mãos dos civis, estes, remanescentes das facções anteriores,
trataram logo de escrever a quinhentas e tantas hábeis mãos em manipular o
dinheiro público em proveito próprio e explorar a indigência intelectual das
massas estúpidas e ignorantes, a democracia dos seus sonhos, ou seja, um
esquema criminoso para funcionar em proveito próprio e jamais aquela democracia
que estabelece a ordem para gerar o progresso. Com o tempo, um curto tempo por
sinal, os esquerdistas, mais laboriosos e perseverantes, se aproveitaram e, em
conluio com os demais, tomaram o poder e se apossaram do país e do povo. Agora,
irmana e solidariamente, todos estão felizes, para desespero daqueles que
representam uma minoria e que têm uma visão diferente da vida e do ser humano.
Durante décadas esse povo
viveu como homossexual enrustido escondido no armário com vergonha de assumir a
sua condição. Lula e o PT tiveram o mérito de convencê-los a assumir a sua
verdadeira natureza, ou seja, a natureza de um povo de mau caráter que aceita a
delinquência como um valor moral a ser cultuado e cultivado.
Texto: Plínio Sgarbi, 25-08-2011
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