
Períodos de crise requerem
decisões ousadas. A estagnação do mercado de emprego, por míngua da procura de
trabalho (dos empregadores) e por inércia da oferta de trabalho (dos
trabalhadores) precisa de ser resolvida. Os empregadores estão atolados na
depressão económica e na carga fiscal, que lhes tolhe as contratações; e a
força de trabalho amoleceu nas prestações sociais do rendimento social de
(des)inserção e de esquemas paralelos, que, no seu conjunto,
excedem frequentemente o salário mínimo, e lhe retiram a vontade de
trabalhar, tal como um subsídio de desemprego demasiado longo (deveria ser
reduzido a seis meses).
Portanto, parece-me bem a
decisão do ministro Álvaro Santos Pereira,
anunciada na RTP-1 em 26-9-2011, de
colocar desempregados a receber
formação, e a trabalhar, nas empresas, mediante subvenção do Estado -
em vez da ociosidade e cursos ocasionais de formação
one-fits... none dos
centros de emprego. Falta conhecer os detalhes deste programa -
nomeadamente se é facultativo ou se a recusa
do trabalhador implica cessação de subsídio -, mas à partida parece
interessante.
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