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Imagem: Bloomberg |
As "yields" das
obrigações portuguesas recuaram hoje mais de 30 pontos base nos prazos mais
longos e mais de 17 pontos nas maturidades mais curtas. Os juros a dois anos
tocaram assim num novo mínimo desde o pedido de ajuda e a "yield" a
10 anos tocou no valor mais baixo desde Setembro de 2011.
A pressão sobre Portugal
continua a diminuir. Prova desse alívio é a descida das “yields” das obrigações
no mercado
secundário.
No prazo a dois anos, a queda
é de 17,5 pontos base para 8,935%, o que corresponde a um novo mínimo desde o
início de Abril de 2011, antes do Governo liderado por José Sócrates ter
anunciado o pedido de intervenção externa (6 de Abril).
A “yield” das obrigações a
cinco anos também está a recuar 35,2 pontos base para 12,568%, o valor mais
baixo desde 6 de Setembro de 2011. No prazo a 10 anos a queda foi de 41,9
pontos base para 10,934%.
Esta é a primeira vez, desde
30 de Setembro, que a “yield” das obrigações a 10 anos recua para um nível
abaixo dos 11%.
A queda tem sido generalizada
nas “yields” da dívida portuguesa no mercado secundário. O que aponta para uma
redução da pressão sobre Portugal, isto numa altura em que têm sido vários os
intervenientes a demonstrarem confiança no programa de ajustamento português.
Ainda hoje, o presidente da União Europeia, Herman Van Rompuy, deu Portugal como exemplo de um país que tem "agarrado o touro pelos cornos", referindo-se ao combate à crise e à implementação de reformas estruturais.
Ainda hoje, o presidente da União Europeia, Herman Van Rompuy, deu Portugal como exemplo de um país que tem "agarrado o touro pelos cornos", referindo-se ao combate à crise e à implementação de reformas estruturais.
Vítor Gaspar: "O ponto de viragem da crise é indesmentível pelos factos"
Jornal de Negócios online,
26-04-2012
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