Alberto de Freitas
Marinho Pinto considerou surreal ser a GNR a fazer as buscas na Madeira e tem razão. Até considerou que
o Poder político, pela incapacidade confessa, se deve demitir. E tem razão. Mas
devia começar pela “surrealidade” que é ele próprio. O estereótipo do taxista
de antigamente, assenta-lhe como uma luva. As críticas de Marinho Pinto
limitam-se a resmungos mal-humorados, que a posição na Ordem dos Advogados
propicia protagonismo.
![]() |
Marinho Pinto, foto: Daniel Rocha/Público |
É tal como o taxista que diz
mal de todos os que se metem à frente. A Ministra da Justiça era elogiada até
pôr em causa o pagamento das oficiosas: os valores e os métodos. E em vez de focar
a discordância no tema em causa, passa à desconsideração da personagem. Destrói
a honorabilidade dos decisores para se furtar à discussão das decisões. E fá-lo
de forma tonitruante, para assim assustar os incautos.
Ele é a prova que a anunciada
morte da República Corporativa, foi exagerada. Claro que algo “cheira mal” na
democracia portuguesa. Tem que se limpar o penico indo bem ao fundo: a
Constituição. A tal que tem aspetos que ninguém liga e outros a que muitos se
agarram.
Não a conhecendo bem, constato
que permitiu que aqui chegássemos; sendo um empecilho para que daqui saiamos. E
não se trata da questão de liberdade, mas de esmiuçadas garantias e direitos,
como se fossem ponto aceite a sua eterna exequibilidade.
Marinho Pinto faz parte do
“sistema” que critica, mas que também tudo faz para que dele não saiamos.
Título e Texto: Alberto de
Freitas
Outra enlouquecida… só faz
criticar, ofendendo e insultando!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-