As fortificações de Elvas – que atravessam séculos da
história militar e da cidade – foram classificadas neste sábado como Património
Mundial pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e
Cultura).
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Aqueduto de Elvas, foto: Henrique Matos |
Palco decisivo das guerras de
fronteira que se seguiram à Restauração, em 1640, as estruturas agora
classificadas constituem a maior fortaleza abaluartada da Europa (reconhecido
pela forma em estrela), sendo formada, para além do castelo, pelas fortalezas
secundárias de Santa Luzia e da Graça.
Fundadas no reinado de D.
Sancho II e construídas sobre uma estrutura muçulmana, foram incluídas na Lista
Indicativa do Património Mundial da UNESCO em 2009.
As fortificações, através das
quais se atravessa o período mouro e medieval, bem como as inovações
renascentistas e, pelas modernizações regulares das estruturas, o avanço do
tempo até ao século XIX, são "um dos mais importantes casos de
sobreposição de funções e de evolução das concepções estratégicas e militares
ao longo da História", referia a proposta então enviada à Comissão
Nacional da UNESCO.
A decisão foi tomada neste
sábado, 30 de junho, pelo Comité do Património Mundial, que está reunido até dia 6 de Julho
em São Petesburgo, na Rússia. A candidatura da classificação das fortificações
abrangia vários monumentos – os fortes de Santa Luzia, do século XVII, e da
Graça, do século XVIII, três fortins do século XIX, as três muralhas medievais
e a muralha do século XVII, além do Aqueduto da Amoreira. Era a única
candidatura portuguesa entre as 33 que a UNESCO tinha sobre a mesa.
(…)
No Público,
30-06-2012
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Praça da República, foto: AD |
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