Tiago Loureiro
Quando há um ano e meio
criticava o governo socialista e as loucuras do seu líder, fazia-o com a
consciência tranquila de quem sabia que nada do que viesse a seguir podia ser
pior do que aquilo. Hoje, apesar da insatisfação com alguns dos atalhos que o actual
governo decidiu escolher para percorrer o seu caminho, não arrisco pensar o
mesmo. Afinal, sei que correr o risco de entregar o país de novo nas mãos de um
PS que não aprendeu com o passado é escolher a morte certa. Prefiro depositar
esperanças numa mudança de rumo, ainda que temerosa e lenta, de um governo que,
apesar de tudo, não tem no seu currículo um aumento brutal da dívida e a
condução do país à iminência de bancarrôta, do que contribuir para criar as
condições necessárias para o regresso triunfante de quem contribuiu
decisivamente para cavar o buraco em que estamos.
Título e Texto: Tiago Loureiro, O Insurgente,
17-9-2012
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