Segundo a lenda, os habitantes
de Barcelos andavam
alarmados com um crime, do qual ainda não se tinha descoberto o criminoso que o
cometera. Certo dia, apareceu um galego que se
tornou suspeito. As autoridades resolveram prendê-lo, apesar dos seus
juramentos de inocência, que estava apenas de passagem em peregrinação a Santiago de Compostela, em cumprimento duma
promessa.
Condenado à forca, o homem pediu
que o levassem à presença do juiz que o condenara. Concedida a autorização, levaram-no à
residência do magistrado, que nesse momento se banqueteava com alguns amigos. O
galego voltou a afirmar a sua inocência e, perante a incredulidade dos
presentes, apontou para um galo assado que estava sobre a mesa e exclamou:
"É tão certo eu estar inocente, como certo é esse galo cantar quando me
enforcarem."
O juiz empurrou o prato para o lado e ignorou o apelo, mas quando o peregrino estava a ser enforcado, o galo assado ergueu-se na mesa e cantou. Compreendendo o seu erro, o juiz correu para a forca e descobriu que o galego se salvara graças a um nó mal feito. O homem foi imediatamente solto e mandado em paz.
Alguns anos mais tarde, o
galego teria voltado a Barcelos para esculpir o Cruzeiro
do Senhor do Galo em louvor à Virgem
Maria e a São Tiago, monumento que se encontra no Museu
Arqueológico de Barcelos. Este também é representado pelo artesanato minhoto,
geralmente de barro,
conhecida por galo de Barcelos e um dos símbolos de Portugal.
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