sábado, 7 de setembro de 2013

Importação de médicos

Otacílio Guimarães
É impressionante como um país com a importância do Brasil chegou a um nível de degradação tão baixo. Comprar serviços terceirizados é normal nos países capitalistas, mas comprar os serviços de escravos é o mesmo que voltar à escravatura. E esses médicos cubanos que o Brasil importou, nada mais são do que escravos do regime cubano. A prova disso é que ficarão no Brasil em regime vigiado, sem liberdade para se locomoverem para onde quiserem, desistir do programa, pedir asilo político, enfim, levar uma vida normal como qualquer estrangeiro vivendo no Brasil. Em Cuba ficaram seus familiares como reféns para garantir que nenhum deles resolva fugir e se asilar em outro país. Este fato, por si só, já se constitui numa indignidade para os dois países. A outra prova é que o salário de R$ 10 mil reais será pago diretamente à ditadura cubana e os médicos cubanos receberão algo como um salário mínimo brasileiro. Ou seja, o Brasil, apesar de seus graves problemas, resolveu financiar a fundo perdido e com dinheiro do contribuinte a falida ditadura cubana.  
Vejam este vídeo de um médico cubano denunciando o esquema no Congresso Nacional:


Uma das alegações para importar os médicos cubanos é a de que os médicos brasileiros não aceitam trabalhar nos rincões mais afastados do país. Não aceitam porque têm dignidade pois nesses rincões não existem as mínimas condições para que um médico exerça a sua atividade com eficiência, pois falta tudo e as condições de atendimento são precárias. Vejam este outro vídeo onde um médico e deputado federal denuncia este fato:


Segundo eu estou sabendo aqui, serão quatro mil médicos cubanos a serem enviados aos mais remotos rincões do Brasil. Eu me pergunto: será que Cuba, um país pequeno e miserável, que não produz nada além de charutos e rum, tem condições de formar bons médicos em tal quantidade que lhe possibilite mandar somente para o Brasil quatro mil médicos?

Na Venezuela já atuam mais de cinco mil e seguramente em outros países mais alguns milhares deles. É no mínimo esquisito que um país assim consiga formar tantos médicos. Eu pessoalmente acho que esses médicos, antes de serem médicos, são doutrinadores da ideologia marxista e estão sendo enviados a várias partes do mundo dentro de um programa cubano de exportar sua revolução. Agora pacificamente já que na época de Che Guevara não conseguiram pelas armas. E estão sendo enviados justamente para os rincões miseráveis onde a penetração da ideologia comunista se faz mais facilmente. Vale a pena ver este debate com o mesmo deputado Mandetta:


Aqui na Austrália são bem-vindos profissionais de várias áreas porque o país está crescendo e sua população está estacionária. As famílias, de modo geral, não querem ter mais de um filho, o que está tornando a Austrália um país de imigrantes. Entretanto, os profissionais que aqui aportam, têm que disputar com os locais em pé de igualdade e quando são aceitos como imigrantes passam a gozar dos mesmos direitos dos australianos natos que, em função do excelente sistema de ensino do país, são profissionais muito competentes. E a política do governo é de somente aceitar quem venha realmente contribuir com o desenvolvimento do país. Além disso, o candidato a imigrante precisa preencher uma série de requisitos que comprovem que a sua adaptação à cultura local se fará sem sobresaltos. Esta é uma política correta de um governo que trabalha em prol do bem-estar do seu povo e das futuras gerações.

Muitos brasileiros têm vindo para cá e muitos têm voltado por não se adaptarem ao rítmo australiano, que é meio puxado. Mas aqueles que se adaptam se dão bem e não querem mais voltar, e com pouco tempo se naturalizam australianos. O que eu mais sinto aqui em Darwin é que a colônia brasileira é composta apenas por duas pessoas: eu e o Zé Afonso. Mas em Sydney e Melbourne, os brasileiros são numerosos e estão todos muito bem.
Abraços a todos,
Otacílio Guimarães, 07-9-2013

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