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Last Kiss (Último beijo), © Adam Martinakis |
Ao toque dos anjos, Deus,
regendo a orquestra divina, transformava palavras em orações. E no silêncio do
ambiente celeste, amigos nos inspiravam com frases de encantamento de que tudo
tem seus encantos e algumas desilusões, o ato de separar-se era o viver pela
metade e que o alcance da felicidade somente se completa com a união dos encantos
de dividir um abraço, sorrir para o mundo, alegrar-se da vida dos amigos que
conquistamos ao longo da caminhada de luz.
Quantos vivem a vida pela
metade? Os que se deixam comprometer com seus caprichos ou arraigados aos perniciosos
sentimentos do egoísmo, as necessidades do próximo são secundariamente
desprezadas, decorrendo daí o egoísmo latente da alma que, desatenta não
valoriza a outra metade. Calcada nos valores materiais, vive o ser numa região onde
o desânimo toma conta do cérebro e das zonas de felicidade.
Deus, em sua infinita
sabedoria, propôs aos compromissados com o matrimônio inúmeras oportunidades
para fazer da vida conjugal um santuário sublimado na tolerância, nos votos de
fé, fortalecendo-os para lutas inúmeras, pois assim é a Vida.
Entretanto, descuidados das
leis do amor, tal, qual alguém que perde alguma coisa, não conseguindo
encontrá-la, causando espasmos mentais, mortificando a essência do viver em
pleno convívio com a família, com os companheiros de trabalho, achando o mundo
sem graça.
Talvez tenha chegado o momento
de contemplar a natureza, extraindo dela o que de mais belo se nos oferece,
alguns exemplos são oportunos: nuvens que passam, levando infinitas angústias, desesperanças,
ou talvez relembrar os caminhos dolorosos do Cristo, espelhando-se na mansidão
e na confiança própria do maior exemplo de pedagogia do universo. Sem o
alimento da alma, a religião que te agrada consiga retirar de tua mente os
miasmas indesejáveis que teimosamente torturam o coração que perdeu a
oportunidade de compartilhar o magnetismo de um abraço ou o calor de algumas palavras
de amor que proporcionam esperança e fé.
Título e Texto: Nelson Teixeira, Gotas de Paz, 29-12-2013
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