Usuários de crack se
recusam a aderir ao programa da prefeitura de São Paulo por não poder carregar
seus cães para os hotéis conveniados no Centro
Eduardo Gonçalves, com fotos de Ivan Pacheco
Nesta semana, (19-01-2014) a prefeitura de São Paulo lançou um novo programa para a região da Cracolândia,
desta vez com uma preocupação que visivelmente está além do tratamento aos
usuários de crack: batizada de operação Braços Abertos, a ação foi
destinada a desmontar a "favelinha" erguida nas ruas do Centro da
capital paulista. Para receber quinze reais por dia e uma vaga em um dos quatro
hotéis conveniados, os viciados devem trabalhar quatro horas diárias em
serviços de varrição e frequentar cursos profissionalizantes, além de estar
vinculado a algum tratamento. Logo nos primeiros dias, porém, a
administração municipal se deparou com uma questão inesperada: parte dos
usuários não aceitou aderir ao programa porque os hotéis vetam a entrada
dos seus cachorros.
O catador Cornélio Alves, de 67 anos, abriu mão de dormir em um quarto
de hotel para não abandonar seu companheiro Cabeção. Acompanhado do cão, ele caminha pelas ruas da Cracolândia
empurrando uma carroça com papelões e placas de metal. “Não vou para
nenhum hotel porque não posso deixá-lo”. Há dezessete anos na Cracolância,
Alves já teve oito cachorros – todos encontrados na rua. “A gente divide
a comida. Já passei o Natal três vezes com ele. Só eu e ele comendo peru
na calçada”, disse.
Orlando Paulo Barreto, de 35 anos, também não quer sair das ruas
por causa do vira-latas Mário,
que percorre a Cracolândia em um carrinho de supermercado. Nesta sexta-feira,
ele foi até um dos centros de apoio montados pela prefeitura no local para dar
banho no cão. “Ele é como um filho para mim”, diz.
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Mário no carrinho de
supermercado com o dono, Orlando Barreto
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Mel abraça o dono, Fabio
Pereira
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Mel, Sol e cerca de quarenta cachorros que circulam pela Cracolândia
são alimentados pela dona de um salão de beleza e de uma pensão, Maria Benedita
das Graças, de 47 anos. “Compro seis sacos de dezoito quilos a cada duas
semanas”, disse. “Se eu não cuido, eles ficam abandonados. Estou tentando
doá-los para abrigos."
(…)
Título e Texto: Eduardo
Gonçalves
Fotos: Ivan Pacheco
Lugar triste morei naessas ruas e sei como e dolorido
ResponderExcluirGente temos q ajudar este povo jesus liberta,me liberto disso tudo
ResponderExcluirCOMO ENTRAR NO SITE DO IVAN ADEMAR DE ARRUDA. E SO DIGITAR IVAN ADEMAR DE ARRUDA .
ResponderExcluirBoa noite familiares , ja vou deixa o meu parecer , parabenizo a todos
ResponderExcluirque esta envolvido com este trabalho de salva vidas que Deus vos de a vitoria em tudo em que fizerem e que os seus sonhos se transformem em realidades ...
Boa noite a todos internautas , eu aconselho que nao use drogas e nem a malvada da pinga , pois tudo que prejudica a sua saude , acaba te matando , e com certeza muitos de voces viveram menos ...
ResponderExcluirMas ,um vinhosinho pode né?
ResponderExcluirAfinal até Jesus tomava de vez em quando!
Agora de droga...já chega a velhice!
Paizote