O Brasil foi um dos países
"menos seguros" para os jornalistas nos últimos anos, informou a ONU,
que exige proteção para os profissionais da área depois do homicídio de dois
este mês.
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Dilma Roussef, foto: Fernando
Bizerra/EPA
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O Brasil foi um dos países
“menos seguros” para os jornalistas nos últimos anos, informou hoje a
Organização das Nações Unidas (ONU), que exige melhor proteção para os
profissionais da comunicação social depois do homicídio de dois em novembro.
O gabinete dos Direitos
Humanos das Nações Unidas para a América do Sul condenou hoje em comunicado a
morte dos jornalistas Israel Gonçalves Silva e Ítalo Eduardo Diniz, mortos a
tiro a 10 e 13 de novembro, respetivamente, nos estados de Pernambuco e
Maranhão, no nordeste do país, por represálias pelo seu trabalho.
“Nos últimos anos, o Brasil
está entre os países menos seguros da região e do mundo para o trabalho dos
meios de comunicação social”, segundo a ONU, que apela às autoridades para que
não deixem “os responsáveis por esses crimes impunes”.
Desde 2011, 17 jornalistas já
foram mortos no Brasil, seis dos quais este ano. O país ocupa o 11.º lugar no
ranking do comité brasileiro de proteção a jornalistas quanto à impunidade para
com os responsáveis de mortes destes profissionais.
Título e Texto: Agência Lusa, Observador,
22-11-2015
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