Kelly Oliveira
Instituições financeiras
reduziram, pela 11ª vez seguida, a estimativa para a inflação este ano. Segundo
pesquisa do Banco Central (BC) feita ao mercado financeiro, divulgada todas as
segundas-feiras pela internet, a previsão para a inflação, calculada pelo
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, desta vez passou de 3,28% para
3,26% em 2019.
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Foto: Wilson Dias/Agência Brasil |
As projeções para 2019 e 2020
estão abaixo do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A
meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é 4,25% em 2019,
4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5
ponto percentual para cima ou para baixo.
O principal instrumento usado
pelo BC para controlar a inflação é a taxa básica de juros, a Selic. Quando o
Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reduz a Selic, a tendência é que o
crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o
controle da inflação e estimulando a atividade econômica.
Quando o Copom aumenta a
Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços
porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Com expectativa de inflação em
queda, o mercado financeiro reduziu a previsão para a Selic ao final de 2019.
Para o mercado financeiro, a Selic deve terminar 2019 em 4,50% ao ano. A
previsão da semana passada era 4,75% ao ano. Atualmente, a Selic está em 5,50%
ao ano.
O mercado financeiro não
alterou a expectativa para o fim de 2020: 4,75% ao ano.
Para 2021, a expectativa é que
a Selic termine o período em 6,50% ao ano, a mesma previsão há duas semanas.
Para o fim de 2022, a previsão permanece em 7% ao ano.
Crescimento da economia
A previsão para a expansão do
Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no
país – foi ajustada de 0,87% para 0,88% em 2019.
As estimativas para os anos
seguintes não foram alteradas: 2% em 2020; e 2,50% em 2021 e 2022.
Dólar
A previsão para a cotação do
dólar segue em R$ 4 e, para 2020, passou de R$ 3,95 para R$ 4.
Título e Texto: Kelly
Oliveira; Edição: Valéria Aguiar – Agência Brasil, 21-10-2019, 8h57
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