Cruzmaltino já volta a campo na próxima quinta-feira para enfrentar o Operário
Matheus Guimarães
O Vasco pagou o preço por não
ser letal, por falhar novamente na defesa e por faltar coragem a Fábio Carille
para vencer o Cruzeiro. O desempenho, que foi abaixo do esperado, culminou com
a demissão do treinador.
Durante o primeiro tempo, o
Vasco teve três boas chances para abrir o placar, com Coutinho, Paulo Henrique
e Hugo Moura. No entanto, o Cruzmaltino esbarrou numa noite inspirada de Cássio
no gol do Cruzeiro.
Por outro lado, o Cruzeiro
chegou a abrir o placar com Christian. Só que o gol foi anulado, em razão de
Kaio Jorge, que estava em posição irregular, participar da jogada.
No segundo tempo, Vasco e
Cruzeiro mostraram que não estavam dispostos a tirar o zero do placar e pouco
colocaram os goleiros para trabalhar. Porém, um apagão no sistema defensivo fez
o Cruzmaltino, mais uma vez, sair de campo sem pontuar.
Villalba deu um chutão, que sobrou para Wanderson livre de marcação. João Victor perdeu na corrida, Lucas Freitas não conseguiu cortar o cruzamento do atacante adversário, e Victor Luís não marcou Christian, que abriu o placar.
Carille demorou para mexer,
ousar e tentar algo diferente. Quando fez as alterações, já era tarde demais e
fez substituições que não deram ou não estavam dando certo há jogos.
Por exemplo: a entrada de Alex
Teixeira tem se mostrado ineficaz. Garré, que Carille utilizou diversas vezes
como ponta direita, e o técnico afirmava que não o enxergava naquela posição,
voltou a atuar pelo lado do campo. Loide Augusto foi uma grata surpresa, em
contrapartida. Hugo Moura também jogou poucos minutos na zaga.
Em termos estatísticos, o
Vasco finalizou 10 vezes no primeiro tempo contra cinco no segundo. Ou seja, o Cruzmaltino
perdeu o ímpeto arriscou menos ao gol de Cássio e, consequentemente, teve menos
chance de balançar a rede. E de fato as oportunidades não foram melhores que as
da etapa inicial. Além disso, manteve a posse de bola sem efetividade da mesma
forma que contra o Lanús.
O que resta ao Vasco é virar a
chave o quanto antes, uma vez que já tem mais uma decisão na próxima
quinta-feira (1º). O Cruzmaltino, que será comandado por Felipe Loureiro, entra
em campo para enfrentar o Operário, às 16h, no Estádio Germano Krüger, em
partida válida pelo primeiro jogo da terceira fase da Copa do Brasil.
Título e Texto: Matheus
Guimarães. Lance!,
28-4-2025, 3h30
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