Sancionada por Cláudio Castro, Lei 10.900/2025 impõe regras para blitzes no RJ, proíbe ações em horário de pico e prevê liberação imediata de veículos após pagamento
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Blitz da Operação Lei Seca no RJ, foto: Magno Segllia |
A proposta nasceu na Alerj,
a partir de uma articulação dos deputados Alan Lopes (PL), Filippe
Poubel (PL) e Rodrigo Amorim (União) — todos membros
da chamada Tropa de Choque e atuantes na Comissão de Combate à
Desordem. Coube ao presidente da Casa e então governador em exercício, Rodrigo
Bacellar (União), enviar o projeto ao Executivo, que o transformou em lei.
“Trabalhador não vai mais
ter medo de blitzes, com o Estatuto iremos reduzir covardias e tornar o
trabalho dos agentes de segurança mais efetivo para coibir e identificar
bandidos e graves infrações”, afirmou Rodrigo Bacellar.
Entre os principais pontos da
nova legislação está a proibição de blitzes em horários de pico nas
vias de maior fluxo, exceto em ações justificadas de segurança pública ou
interesse coletivo — com justificativa formalizada com pelo menos 48
horas de antecedência.
Também passa a ser proibida a realização de blitzes exclusivamente para inspeção veicular por parte da Polícia Militar, que só poderá atuar em abordagens voltadas à segurança pública, com buscas ou revistas.
“As blitzes são importantes
instrumentos de controle do Estado, e através do estatuto poderemos combater
abusos contra o cidadão”, defendeu o deputado Alan Lopes.
Outro item que promete
impactar as abordagens é a obrigatoriedade do uso de mecanismos
eletrônicos de pagamento, como maquininhas e PIX, o que
permitirá ao motorista pagar na hora e evitar a remoção do veículo.
“Quem tem que temer a
polícia são os marginais, os traficantes. Não dá para usar honrosas
instituições de segurança pública para esticar cone e fazer caça-níquel com os
cidadãos”, criticou o deputado Filippe Poubel.
A legislação também impõe
regras para os reboques: a taxa deverá ser única, dividida
proporcionalmente entre os veículos transportados. Já os depósitos de veículos
precisarão operar todos os dias da semana, das 8h às 20h.
“Houve um esforço, não
apenas meu e dos deputados Filippe Poubel e Alan Lopes, mas também do
presidente Rodrigo Bacellar, e de todo o Parlamento Fluminense em fazer do
Estatuto das Blitzes uma legislação moderna e de vanguarda”, declarou
o deputado Rodrigo Amorim.
Título e Texto: Redação, Diário do Rio, 23-7-2025
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