Vasco da Gama foi facilmente superado pelo Botafogo, em clássico disputado no Nilton Santos, pela 32ª rodada do Brasileiro
Altair Alves
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| Foto: Vitor Silva/Botafogo |
O Vasco voltou a apresentar os
mesmos problemas que têm comprometido sua campanha no Campeonato Brasileiro. A
derrota por 3 a 0 para o Botafogo, nesta quarta-feira (5), no Estádio Nilton
Santos, expôs novamente a falta de equilíbrio coletivo e as falhas defensivas
que têm custado caro à equipe comandada por Fernando Diniz. Apesar de um início
relativamente equilibrado, o time cruzmaltino perdeu o controle do jogo
rapidamente e não conseguiu reagir após o primeiro gol.
Desde os primeiros minutos, o Vasco mostrou dificuldade para manter a posse de bola e conectar o meio-campo ao ataque. O trio formado por Tchê Tchê, Payet e Rayan teve pouca movimentação e criatividade, o que facilitou a marcação alvinegra. O Botafogo, mais compacto e organizado, explorou bem as transições rápidas e pressionou a saída adversária, forçando erros e recuperando a bola com facilidade. A falta de objetividade vascaína ficou evidente nas poucas chances criadas, enquanto o rival controlava o ritmo do jogo com toques curtos e triangulações bem executadas.
O lance do primeiro gol foi um retrato da fragilidade vascaína. Cuesta cometeu um pênalti desnecessário em Joaquín Correa nos acréscimos do primeiro tempo, em um momento em que o time já parecia desatento. A cobrança precisa de Alex Telles colocou o Botafogo à frente e desestabilizou de vez a equipe de São Januário. Na volta do intervalo, nem as mudanças de Diniz surtiram efeito: a entrada de Matheus França deu mais mobilidade, mas a lentidão nas transições e os espaços deixados na defesa continuaram sendo fatais.
Outro ponto preocupante foi a
falta de intensidade. Enquanto o Botafogo mantinha o mesmo ritmo e buscava
ampliar, o Vasco parecia sem energia, com pouca compactação e lentidão na
recomposição. A jogada do segundo gol, marcado por Artur, escancarou essa diferença:
Savarino arrancou sem ser pressionado e serviu o companheiro com liberdade,
algo impensável em um clássico equilibrado.
A bola aérea também seguiu
sendo um problema. No terceiro gol, a defesa não conseguiu afastar o
cruzamento, e David Ricardo apareceu livre para fechar o placar. A falha de
posicionamento e a falta de comunicação entre os zagueiros e laterais mostraram
um time que ainda não encontrou solidez, mesmo nas situações mais básicas.
A derrota, mais do que o
placar, simboliza um Vasco vulnerável, previsível e sem capacidade de reação.
Se quiser evitar riscos maiores na reta final do Brasileirão, o time precisará
reencontrar seu padrão de jogo, ajustar o sistema defensivo e, principalmente,
recuperar a intensidade que marcou os bons momentos sob o comando de Fernando
Diniz. Sem isso, as chances de novos tropeços continuarão altas — e a pressão
da torcida, cada vez maior.
Fonte: Esporte News Mundo
Título e Texto: Altair
Alves, Vasco Notícias, 6-11-2025
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