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Ilustração: Dreamstime |
Esse não é o princípio da incerteza de Werner
Karl Heisenberg,
físico teórico alemão, nascido em Würzburg em 5 de Dezembro de 1901. Esta é uma
teoria sobre a situação dos aposentados do Aerus-Varig e Transbrasil.
Lembro que teoria é uma opinião resumida
de uma noção generalizada que se predispõe a explicar alguma coisa de difícil realização.
Parece-lhes ser mais prático usar o velho
jargão de falta de receita para atendimento e encerra-se o assunto.
Calcular a certeza é bem mais fácil
pois, somando-se 2 + 2 tem-se a certeza que
o resultado será 4. Ao se espremer laranjas, tem-se a certeza que o suco terá o
gosto da fruta. Seguindo uma receita, mesmo que antiga, objetivamente teremos no
lanche da tarde, um saboroso bolo para acompanhar o café. Usando-se dos recursos
humanos necessários, técnica e
trabalho sério, pode-se “produzir” e disponibilizar qualquer coisa que tenha
sido estudada, planejada e arquitetada. Nisso incluem-se o atendimento dos
Direitos inalienáveis conquistados em décadas de pagamentos pelos aposentados
do Aerus.
Querer fazer prognósticos, com todos os “talvezes”, variações
e senões é intangível por não apresentar características suficientes para se
ter certeza quanto ao futuro. Como poderemos calcular como estaremos
financeiramente e/ou economicamente nos próximos meses ou anos se dependemos de
atitudes político-burocráticas tipo me-engana-que-eu-gosto que são tomadas “a
passos de formiga”capenga e míope?
Já não temos mais um ponto de referência. Nossos “heróis” morreram de overdose... de demagogia.
Deve ser por isso que nesses dias da velhice; sem que
tenhamos culpa ou qualquer comprometimento para não receber o que nos é de
Direito como os atrasados e os pagamentos atualizados do Aerus, é que sentimos
o gosto amargo do descaso e da falta de seriedade.
Sem o abrigo da Justiça, para estender seus braços e tirar-nos desse opróbio... é que sentimos como única certeza... a indignidade de ser tesos.
Sem o abrigo da Justiça, para estender seus braços e tirar-nos desse opróbio... é que sentimos como única certeza... a indignidade de ser tesos.
Excelente texto.
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