Taxistas destroem lounge da Uber no Aeroporto Santos Dumont e agridem um motorista https://t.co/T8vpYUCBLe— Jim Pereira (@jimpereiraRG) 30 de novembro de 2016
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quarta-feira, 30 de novembro de 2016
Taxistas contra a Uber
QUIZ: O Oitavo Passageiro
Como se chama a gigantesca nave espacial onde decorre o enredo de Alien – o 8º Passageiro?
A
– USS Enterprise
B
– Nostromo
C
– HAL 9000
D
– Millenium Falcon
Charada (366)
Quatro
amigos estão no cinema.
Madalena está sentada ao lado
de
Ricardo, e não ao lado de
Catarina. Se Catarina não está
sentada
ao lado de Duarte, então
QUEM está ao lado de Duarte?
Uma evidente violação da liberdade de expressão
Pedro Afonso
A decisão censória do governo francês
está bem distante do sofrimento das pessoas e das angústias de uma mãe ao saber
que o seu bebé tem trissomia 21. O vídeo “Querida futura mãe” não propaga
mentiras
A 11 de Janeiro de 2015, como
homenagem às vítimas dos atentados realizados ao semanário satírico Charlie
Hebdo e do assalto a uma mercearia judaica em Paris, cerca de 50 chefes de
Estado e de Governo desfilaram em silêncio em Paris. O Presidente francês,
François Hollande quis desta forma mostrar ao mundo que a França repudiava o
terrorismo e não admitia qualquer limitação à liberdade de expressão.
Curiosamente, foi o governo
francês que há dias deu um sinal de absoluta contradição, na defesa deste
direito inegociável, ao proibir um anúncio em que várias crianças com trissomia
21 explicam a uma futura mãe que não deve temer pelo facto de o seu filho,
ainda por nascer, ter sido diagnosticado com essa anomalia.
Para assinalar o dia mundial
da trissomia 21 foi criado um vídeo chamado “Querida futura mãe”, no qual
várias crianças e jovens de diversos países falam de tudo o que o seu filho vai
poder alcançar, apesar da doença e de algumas dificuldades, transmitindo uma
mensagem de esperança e otimismo às futuras mães.
Numa altura em que há cada vez
mais abortos de bebés com o diagnóstico pré-natal de trissomia 21, o objetivo
das associações de doentes é tentar explicar que tem havido avanços da medicina
que proporcionam melhorias nos cuidados prestados aos portadores de trissomia
21, garantido um aumento da longevidade e uma maior autonomia destas crianças e
jovens.
Autoritarismo de Jean Wyllys contra Arthur do Val dá demonstração de fascismo
Luciano Ayan
Ok. Não é surpresa, ou não
deveria ser, que Jean Wyllys é um daqueles proto-fascistas que se vê aos montes
nos dias de hoje. Ele é certamente alguém que, se tivesse poder para tal,
mandaria opositores para um paredão ou para uma cela, no mínimo. O vídeo abaixo
mostra uma postura que é, no mínimo, execrável, mas que nem por isso deixa de
ser bem comum:
O primeiro ponto é que o
deputado apelou a uma mentira para tentar intimidar seu opositor. Ele é
deputado, e este é um cargo público. Tudo o que deputados fazem no exercício da
função, especialmente dentro do Congresso, é de interesse público. Filmá-lo,
portanto, não requer nenhum tipo de autorização. Ele usou essa carta para
tentar intimidar Arthur do Val.
Milicianos pró-PT queimaram carro da mãe de filho de Temer. E isso é péssimo para eles…
Luciano Ayan
Sempre precisamos nos lembrar
de uma das regras táticas de Saul Alinsky: “Se você for longe demais, a maré
pode se virar contra você”.
Pois a extrema-esquerda foi
longe demais nesta terça (29). Os milicianos que lançaram o terror sobre
Brasília vão ter uma baita dor de cabeça pela frente.
Acontece que, conforme diz o
Radar Online, o carro incendiado durante o protesto pertence a Erica Ferraz,
jornalista com quem Michel Temer teve um relacionamento e mãe de um dos filhos
do presidente da República.
Isso não costuma pegar nada
bem para os movimentos da extrema-esquerda, pois isso significa agora que eles
estão oficialmente praticando violência contra o presidente, ou seus
familiares. É praticamente uma declaração de guerra, a qual permitirá que Temer
reaja de acordo.
Temer agora está moralmente
autorizado a retaliar.
Título, Imagem e Texto: Luciano Ayan, Ceticismo Político, 30-11-2016
Normalidade vende-se. Costa compra. Portugal paga
Helena Matos
Todas as semanas o Governo vai ao mercado
e compra normalidade. Em troca Catarina diz-se tranquila e Jerónimo satisfeito.
O preço político da normalidade celebrada por Costa ainda vai no adro.
António Domingues apresentou
finalmente a demissão. Pressuroso o PCP logo nos informou que “não vê
necessidade de Centeno assumir responsabilidade”. E se o PCP, esse reduto moral
da Pátria, “não vê necessidade”, logo a Pátria se sente desobrigada de fazer
qualquer pergunta ao dr. Centeno. Sim, porque a Pátria há muito, muito mesmo,
que delegou na esquerda, quanto mais radical melhor, a insigne tarefa de
funcionar como uma espécie de conselho deontológico da nação. E assim se
Jerónimo não vê mal, se Catarina Martins acha que não temos razão para nos
apoquentar, se Louçã considera aceitável e se a ala esquerda do PS aprova, só
por perfídia, ignorância ou má fé se pode duvidar da bondade do facto em
questão. Caso esta espécie de reserva moral da Lusitânia não se indigne não há
propriamente caso, não há grandoladas nem manifestações à porta. Na verdade,
até parece mal falar do assunto, como aconteceu e acontece com a inenarrável
figura de José Sócrates que, como ele muito bem sabe e não esquece, só deixou
de ser primeiro-ministro porque teve o azar de em 2011 Mario Draghi não andar
por aí a comprar dívida. Caso contrário aí estaria de pedra e cal, ele, Sócrates,
a anunciar diariamente um cheque-bebé, outros choque tecnológico e mais um
combate ao tremendismo, sob o olhar cúmplice dos socialistas.
Mas em 2016 o BCE compra e
garante que vai continuar a comprar. Logo a normalidade deixou de ser em
Portugal uma aspiração ou uma fugaz oportunidade para se tornar num negócio.
Todas as semanas o Governo vai ao mercado e compra normalidade. A transação
explica-se brevemente: perante qualquer facto que outrora teria colocado o país
à beira do apocalipse, Jerónimo de Sousa diz que não está impressionado,
Catarina Martins esclarece que não está chocada. Costa sorri e anuncia que
recuperámos a normalidade. E logo os jornais maravilhados escrevem sobre a
ausência de conflitualidade. Os observatórios entretanto já não observam, os
activistas não activam e os indignados desinflamaram. Em troca desta expressiva
criação de normalidade, os industriais do sector recebem o que pedem. Ou seja
poder e alvíssaras.
Um sucesso com precedentes
Alberto Gonçalves
Enquanto saía à rua a celebrar
o abençoado governo que Deus (e o dr. Costa) nos deu, o pagamento antecipado de
dois mil milhões ao FMI e um crescimento de 0,8%, o povo não reparou que o
reembolso estipulado no início do ano era de quase sete mil milhões e que a
vertiginosa subida do PIB, pouco inferior aos dois e tal ou três e tal
previstos pelo dr. Centeno, se deveu:
a) ao turismo;
b) à retoma de trabalhos na
refinaria de Sines, parada no trimestre anterior;
c) à venda de uns aviões F-16
à Roménia.
Sobre o turismo, convém rezar
para que os apetites em "regulamentá-lo", ou afogá-lo em taxas e
proibiçõezinhas, não o estrafeguem de todo. Sobre a petrolífera, julgo que não
há hipóteses de reabrir uma refinaria por trimestre a benefício das
exportações. Sobra o exemplo dos F-16, que pode substituir com vantagens a
falhada aposta no consumo interno enquanto novo paradigma económico: vender
pechisbeques usados a países ainda mais pelintras do que o nosso.
Não estou a par das relíquias
disponíveis, mas é plausível que haja por aí motorizadas dos anos 1980 para
transaccionar com o Níger, frigoríficos e torradeiras em segunda mão para
enviar à Albânia, máquinas de fax para impingir à Bolívia e, claro, os
computadores Magalhães do eng. Sócrates (Deus o tenha) para quem os quiser. Em
matéria de sucata, temos para dar e, de preferência, vender.
O importante não é só manter o
crescimento "em alta" (desculpem o jargão): é manter a ilusão de que
assim o país é viável. É manter os avençados, perdão, os politólogos a decretar
o sucesso da frente de esquerda. É manter os media entusiasmados com o tipo de
"boas notícias" que serviam de paródia no tempo de Pedro Passos
Coelho. É manter a convicção de que a "teimosia" de Pedro Passos
Coelho é o único obstáculo a que o PSD adira à União Nacional dos Afectos. É
manter a fezada de que a "Europa" durará sempre. É manter a ilusão de
que sem esmolas alheias iremos a algum sítio que não o abismo. É manter o povo
a cantar e a rir no caminho. É acreditar como nunca na fraude de sempre.
terça-feira, 29 de novembro de 2016
QUIZ: Realizador britânico
Obras como Chuva de Pedras, Terra e Liberdade ou Ae Fond Kiss… fizeram deste polémico
realizador um dos estandartes do cinema social e de esquerda. De quem se trata?
A
– Ken Loach
B
– Mike Leigh
C
– Robert Carlyle
D
– David Cronenberg
domingo, 27 de novembro de 2016
QUIZ: Martin Scorsese
Que filme do realizador ítalo-americano Martin Scorsese causou um
grande escândalo?
A – A Última Tentação de Cristo
B – Tudo Bons Rapazes
C – Taxi Driver
D
– Touro Enraivecido
Charada (364)
De acordo com o padrão
definido, qual destas
palavras:
Praia, Maré, Toldo, Solário,
Praia, Maré, Toldo, Solário,
Areia, Água e Naval,
completa a seguinte
SEQUÊNCIA:
Barco
|
Calor
|
Marujo
|
Duna
|
Onda
|
|
sábado, 26 de novembro de 2016
União pela desunião
Péricles Capanema
![]() |
Foto: Paulo Roberto Campos |
Fatores de desunião e a necessária união nacional
No momento em que a
América espanhola se esfacelava em dezenas de repúblicas, a sensatez da Casa de
Bragança (Dom João VI e Dom Pedro I) assegurou a unidade nacional, debaixo de
uma só coroa no Brasil. Mesma língua, mesmo povo com três sangues principais —
o branco, o negro e o índio — religião largamente predominante, facilitavam a
coesão.
Desde o Império — deixo de
lado o que antes possa ter ocorrido —, contudo, proliferaram agremiações
separatistas, sob diferentes razões. A Constituição de 1988 virtualmente fechou
a porta a seu êxito. Reza no artigo 1º: “A República Federativa do
Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito
Federal”. Contudo, tais agremiações voltaram a se manifestar. Julgam que,
mesmo no presente quadro institucional, existe brecha para legalmente dividir o
Brasil em vários países independentes.
O jornal “O Estado de S.
Paulo” anunciou no dia 13 de novembro que, com o objetivo de abrigar sob o
mesmo teto as entidades separatistas, está sendo fundado o partido Aliança
Nacional. Seu presidente é o prof. Flávio Rebello, que também preside o São
Paulo Livre. Já aderiram ao novo partido, além do São Paulo Livre,
O Rio de Janeiro é o Meu País, o Grupo de Estudo e Avaliação
Pernambuco Independente – GEAPI, Roraima é o Meu País, Espírito
Santo é o Meu País. Separatistas de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul
e Ceará podem seguir o mesmo caminho. O Sul é o Meu País (Rio
Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná) recusou formar parte, pois julga
prematuro.
Na Moita do Ribatejo, o peão é tratado como cão
Passeio Livre
A Moita é uma vila portuguesa
pertencente ao Distrito de Setúbal, região de Lisboa e sub-região da Península
de Setúbal, com cerca de 17 600 habitantes e uma saciedade indomável por parte
dos seus automobilistas para estuprarem criancinhas ao pequeno-almoço e o
espaço pedonal ao almoço. É sede de um município com 55,26 km² de área, 66 029
habitantes (2011), e cerca de 9,13 milhões de automóveis, estando subdividido
em 4 freguesias. O município é limitado a norte, através de baixios do estuário
do Tejo, pela área principal do município do Montijo, a nordeste também pelo
Montijo, a sudeste e sul por Palmela, a oeste pelo Barreiro e a zénite pela
sede do ACP.
Na Moita pode-se infringir o
código de estrada à vontade porque pura e simplesmente não existe fiscalização
nenhuma, o escasso policiamento que existe está-se a borrifar para quem anda a
pé ou para quem tenha mobilidade reduzida, a câmara de vez em quando lá vai
montando uns pilaretes à conta dos impostos dos contribuintes, e os ruminantes
que colocam os seus carros em qualquer lado sem olhar a quem já se aperceberam
que podem colocar os carros onde lhes apetece que não são multados por isso.
Nestes últimos anos é vê-los cada vez em maior número espalhados por tudo o que
é passeio, passadeira e até a vedar o acesso das pessoas às suas habitações,
por incrível que pareça na maioria dos casos nem é por falta de lugares de
estacionamento, é mesmo para ter o veículo encostado à porta de casa ou da
tasca onde estão a mamar uns copos ao final da tarde. Isto tudo vai acontecendo
sem que a GNR da Moita tenha qualquer intervenção no sentido de acabar com
isto, os mais frágeis que se lixem.
Charada (363)
Analisando as palavras
de cada alínea,
descubra os títulos
de três filmes famosos:
a)
Mutismo – Absolvidos.
b)
Bondoso – Insurreto.
c)
Rei Felino – Astro.
QUIZ: Rambo
Que romance serviu de inspiração para o filme de culto Rambo – A Fúria do Herói?
A – O Último Despertar
B – O Totem
C – Blood Oath
D
– First Blood
Bom final de semana!
Eu estava dirigindo no Rio de Janeiro, indo para
casa, era um mês do ano de 2004, quando ouvi esta música no rádio do carro. Não
tive dúvida, nem hesitação, embiquei o carro para o BarraShopping. E lá comprei
o CD.
Nossa! a música é antiga, hein? Não importa, a
mulher arrasa nesta e em outras canções do CD e, claro, na sua (dela) carreira! 😉
Bom final de semana!
sexta-feira, 25 de novembro de 2016
Até quando as meias verdades na História recente de Portugal?
José Milhazes
Não se vai assinalar o 40º aniversário do
25 de Novembro da mesma forma que se celebrou o do 25 de Abril. Cabe perguntar:
porque quer o PS fazer-nos acreditar que o PCP é hoje diferente do de então?
Enquanto o 25 de Novembro não
possuir o mesmo estatuto do que o 25 de Abril, andaremos a admitir a existência
de meias verdades na História recente de Portugal. Se celebramos a queda
de uma ditadura de direita, por que razão é que não fazemos o mesmo em
relação à data em que foi travada a imposição de uma ditadura da
extrema-esquerda?
Não há dúvida que a maioria
dos portugueses deve muito ao movimento dos capitães de Abril, que entrou na
História como uma forma exemplarmente pacífica de pôr fim a uma longa ditadura
de direita, dando origem à construção da democracia no país. Mas também é
verdade que alguns desses militares, apoiados por um grande leque de forças
políticas, travaram a queda de Portugal no precipício da ditadura comunista
opondo-se a outros militares “de Abril”.
Livrámo-nos de uma ditadura e
alguns de nós queriam meter-nos noutra (aqui emprego nós porque, naquela
altura, eu estava do lado dos que queriam lançar Portugal numa perigosa
experiência política e social). Só por isso, o 25 de Novembro merecia igual
tratamento do 25 de Abril. Mas como há alguns que continuam a considerar que
não é assim porque fascismo e comunismo são coisas diferentes, tendo este
último regime um “carácter mais humano”, até “progressista”, coloco a pergunta:
qual a ditadura comunista do século XX menos sanguinária do que o regime que
caiu em Portugal com o 25 de Abril?
Podem acusar-me de querer
rever a História de Portugal e aceito essa acusação se se considerar que é
preciso pôr fim a esta e outras meias verdades, acabar com o “partidarismo” da
História, conceito defendido pela extrema-esquerda comunista para deturpá-la e
justificar as maiores barbaridades. Aqui deve apenas haver um critério: a
verdade dos factos.
Charada (362)
Analisando
as
palavras
de
cada alínea,
descubra
os
títulos de três
filmes
famosos:
a)
Intelecto – Radioso.
b)
Baile – Cães Ferozes.
c)
Terra - Símios
Precisamos falar sobre misoginia, machismo e taxistas
Liana Carreira
Ontem tive o desprazer de
viver uma situação de risco, que poderia ser muito pior do que foi. Voltando de
São Paulo, peguei um táxi credenciado no aeroporto Santos Dumont. Antes de
entrar no táxi, perguntei à mulher que organizava a fila se a tarifa cobrada
seria a normal, pelo taxímetro. Ela disse que sim. Entrei no táxi e informei ao
motorista Marco o meu endereço. No curto trajeto entre o SDU e o bairro do
Flamengo, onde moro, vivenciei uma das piores experiências dentro de um táxi da
minha vida.
Logo que saímos do aeroporto,
o motorista me perguntou se eu costumava pegar táxi frequentemente. Respondi
que sim, às vezes, e perguntei o porquê. Ele respondeu que, como eu havia
perguntado à moça da fila sobre a tarifa, deveria desconhecer sobre o sistema
de táxis do Rio e quis me dar uma aula sobre Constituição (primeira vez que ele
sugeriu que eu era burra). Eu disse que perguntei apenas para me precaver e não
ter uma surpresa desagradável. Ele disse que não via motivo para eu me
surpreender, pois os táxis com tarifas normais são amarelos e os outros são
coloridos (mais uma vez insinuando que eu era burra) e também insinuou que eu
estava lhe chamando de ladrão. Mais uma vez, tentei explicar que perguntei
apenas para me precaver, pois já peguei muitos táxis amarelos que não seguiam o
taxímetro e cobravam mais (nessa hora deu o exemplo dos táxis da rodoviária).
Do nada, ele disse que eu era
preconceituosa e arrogante, pois estava generalizando a classe. Eu rebati,
explicando que eu só dizia isso pois já tinha passado por experiências ruins e
inclusive tinha sofrido assédio de taxistas mais de uma vez (dando uma indireta
pro escroto parar). Nessa hora eu entendi que o grande lance dele era me
intimidar de todas as formas. Ele disse que por eu ser mulher, "não poderia
me vitimizar toda hora", pois a Constituição garantia os mesmos direitos
para ambos os sexos, blá-blá-blá…
Treme a velha carcaça socialista europeia
Nelson Fragel
A eleição de
Donald Trump apavorou a esquerda europeia. Na Itália ela ainda treme. Treme
mais do que o solo de suas cidades abaladas pelos vários e recentes terremotos.
A esquerda italiana foi profundamente sacudida. Seus círculos dirigentes fazem
um reexame de ideias e programas. Não é difícil. Esse exame é forçosamente
superficial e expedito, pois de ideias o socialismo europeu, e em particular
italiano, há muito caiu na indigência do pauperismo ideológico: nada tem de
novo a apresentar. Repetem os surrados slogans de fracassados
programas de um século atrás.
O mais importante jornal
italiano, “Corriere della Sera”, fez abertamente campanha por Hillary Clinton.
Embora se dizendo imparcial — é claro —, como todo grande órgão da imprensa,
sua subserviência à esquerda vai bem além da mera simpatia. No entanto, em sua
edição de 18 de novembro, à primeira página, um artigo de fundo escreve que os
socialistas de todos os matizes, incapazes de compreender as aspirações da
opinião pública, se dilaceram em conflitos internos. Comunistas acusam
socialistas. E estes, com esquálidas lideranças incapazes de discernir novas
perspectivas, se atolam no pântano de teorias peremptas. Em outras palavras — e
em termos brasileiros — eles estão como os líderes do PT, embora fora da
cadeia.
Poucos dias depois, o mesmo
“Corriere della Sera”, à mesma primeira página, volta a verter lágrimas bem
quentes sobre a sepultura política de Hillary e da esquerda europeia. Um
de seus mais cotados jornalistas se incumbe de lançar um pouco de fumaça sobre
a ruína esquerdista alegando a concomitante desgraça da direita atuante no
Velho Continente. Ambas, diz aquele jornalista, não sabem o que fazer neste
momento. Devem inventar novos argumentos, se quiserem ainda manter vínculos com
seu eleitorado. Ambas estão em processo de desagregação dos laços que ainda
mantinham com a opinião pública. Afirmações estas que, na pena de um
simpatizante socialista, tomam o sabor de amarga confissão. Trata-se,
sobretudo, do esvanecimento da velha esquerda. A direita entrou no artigo como
fumaça a embaciar a visão. Pois os conservadores europeus vêm obtendo contínuas
vitórias nas urnas e plebiscitos: a saída da Grã-Bretanha da União Europeia, a
oposição da Holanda, Áustria e Hungria ao socialismo europeísta, a Suíça em
sucessivos plebiscitos se distanciando da União Européia, a recente vitória na
França do mais conservador dos pré-candidatos à eleição presidencial pelo
partido centrista confirma a tendência antissocialista.
Profissão: proibicionista
Alberto Gonçalves
Basta, por exemplo, atender
aos subscritores de uma petição contra a visita do Papa a Fátima.
Não sou crente, não acredito
em milagres e nem aprecio o sr. Bergoglio, mas, enquanto os católicos não
desatarem a explodir-se em lugares públicos, nunca me passaria pela cabeça
tentar proibir-lhes os rituais.
Nos sujeitos da petição, e no
repulsivo tipo de gente que representam e que acredita em patranhas muito
piores, as proibições são um apetite constante. E se os proibíssemos a eles? Já
se peticionava qualquer coisa.
Título e Texto: Alberto Gonçalves, Sábado, nº 656, 24 a 30 de novembro de 2016
Digitação: JP
Relacionados:
Adivinha quem não vem para jantar
Alberto Gonçalves
Pela Europa fora, são diversos os
partidos totalitários que participam no arranjinho. Cá dentro (Portugal), conta
com diversas filiais, todas subsidiárias da extrema-esquerda e principalmente
do BE
Um restaurante no Porto foi
vandalizado porque o seu proprietário ignorou um “apelo” e participou num
festival gastronómico em Telavive.
![]() |
Foto: Leonel de Castro/Global
Imagens
|
Podíamos pegar no lado cómico
da coisa, como no facto de um dos subscritores do “apelo” ser uma organização
contra a “lesbigaytransfobia” (?) que, na prática, abomina uma das nações mais
tolerantes na matéria e defende sociedades onde a dita fobia é obrigatória por
lei – a possibilidade de a Pantera Rosa integrar um único homossexual autêntico
ou sem perturbações mentais é idêntica à de Luther King ter liderado o KKK.
Mas a coisa não tem graça.
Atacar as montras de judeus ou de “cúmplices” de judeus não é uma proeza caída
do céu. Caiu diretamente de 10 de Novembro de 1938, quando milhares de lojas na
Alemanha e na Áustria foram destruídas ou alvo de insultos pintados nas
fachadas [fotos]. Incomparável na dimensão, o que aconteceu na rua Mouzinho da
Silveira da Silveira é uma citação consciente da Noite de Cristal e um acto de homenagem ao nazismo.
Black Friday
#BREAKING Based on early results, Black Friday online sales expected to pass $3 billion for the first time ever https://t.co/RTUNtRVYMa— USA TODAY (@USATODAY) 25 de novembro de 2016
QUIZ: Robert Zemeckis
“O único miúdo do mundo com problemas ainda antes de nascer.”
De que filme de 1985 de Robert Zemeckis é retirada esta frase?
A – Regresso ao Futuro
B – Quem Tramou Roger Rabbit?
C – A Morte Fica-vos Tão Bem
D
– Forrest Gump
Charada (361)
Cada página deste livro
reúne pintores
com uma
particicularidade comum.
Porém, na primeira página está um pintor
que pertence à segunda e na segunda está
Nadir Afonso
|
Henri Matisse
|
Maluda
|
Marc Chagal
|
Juan Miró
|
Pablo Picasso
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Júlio Pomar
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Diego Rivera
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Mário Cesariny
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Abel Manta
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José Malhoa
|
Claude Manet
|
Paula Rego
|
Salvador Dalí
|
Os felizes
Maria João Avillez
Mas se um dia, por causa do estado do
país, da agonia do ocidente ou da inquietante saúde do mundo, for preciso
inverter a marcha e mudar de vida, onde ir buscar o discernimento, o ânimo,
para actuar?
1. Fala-se por aí em
apatia, letargia, acomodamento, mas em todo o caso, oh quão alegre. Há muito
que não me lembro de tanta leveza, quase me apetece dizer “viva tão deslizante
felicidade!” Não há preocupações, nem aflicções, não há sombras, nem nuvens,
céu limpo, horizonte aberto, bom passadio. Folgada, a vida flui, por entre
enganos e equívocos mas que importância se há palpitação, felicidade e
“estabilidade”? Enfeitada por de um número astronómicas de automóveis nas ruas,
movida, estreias, acontecimentos de “prestígio”, festivais, fama, Portugal na
moda. É óbvio que também usufruo de uma cidade que embora desmazelada está mais
cosmopolita e sedutora mas o ponto não é porém esse. É a pouca sustentabilidade
de vida assim folgada. E nesse sentido vida impossível mas acreditada e
praticada como realidade possível: haverá maior irrealidade (e maior
desresponsabilização) do que viver com o dinheiro dos outros como se fosse
nosso (ou fruto de produção nossa?). Estranhamente é como se o amanhã não fosse
connosco, logo se verá. Ou como se não tivéssemos que deixar herança sólida e o
futuro – o futuro do país, o da comunidade, o dos nossos – nada importasse. Ou
nada significasse ao pé desta onda tão envolvente de facilidades e afectos –
traiçoeira até mais não, claro está – produzida, lembremo-lo, pelos timoneiros
políticos deste país das maravilhas. Com a viva simpatia com que se evocam
“direitos” e a pouca queda com que se cumprem deveres (e responsabilidades e
obrigações), como resistir ao suave balanço da onda?
2. O dinheiro parece
que circula (mas não é nosso) os sindicatos hibernaram, ou fazem de conta; não
há greves, nem manifestações, nem paralisações, exit ameaças e chantagens. As
chatices foram riscadas da ordem do dia e não é verdade que até há a tão
cantada “estabilidade”? Descobrir alguém que queira trocar este encantador
estado de coisas por vida mais responsabilizada é descobrir agulha em palheiro.
3. A “estabilidade” é sui
generis, bem entendido. Lembra-me sempre aqueles algodões de açúcar das
feiras que parecem resistentes e de repente se desfazem mas faz um jeitão de
engana-tolos ao Executivo, que a exibe como um troféu. (enquanto sabiamente
“faz horas” para a trocar por modelo mais gerível e digerível, mesmo que diga
que não). Enquanto isto, sobre a tal “estabilidade” caiem também as benções do
alto, Deus livre Belém de confrontos ou desfechos que exijam ruptura ou
fractura. Com o seu verbo compulsivo e aquela alegria demasiado constante, o
Presidente prefere ser bonzinho com os portugueses.
quinta-feira, 24 de novembro de 2016
QUIZ: Batman
Coincidindo com o 50º aniversário da criação da
personagem Batman, em 1989 estreou o filme homônimo realizado por Tim Burton.
Que ator interpretou o papel de Batman
no filme de Tim Burton de 1989?
A – Mel Gibson
B
– Dennis Quaid
C
– Kevin Costner
D – Michael Keaton
Charada (360)
Num só dia, um
veterinário tratou
9 cães de raças diferentes.
Descubra, nesta sopa de letras,
Descubra, nesta sopa de letras,
as raças dos 9 cães
que foram tratados.
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