Capítulo anterior: 60º capítulo (daquela Série):“Mensagem a Garcia”
Antes de 1979, penso que possa ter sido em 1976/1977, me candidatei ao
baseamento em Lisboa.
Voltei para casa todo esperançado: era muito bom profissional, falava três idiomas (incluindo o português), nada de desabonador no meu file, todos sabiam que eu era português, poucos gostavam de Lisboa, então… estou nessa! Pensava eu.
Voltei para casa todo esperançado: era muito bom profissional, falava três idiomas (incluindo o português), nada de desabonador no meu file, todos sabiam que eu era português, poucos gostavam de Lisboa, então… estou nessa! Pensava eu.
Sim, eu escrevi, poucos gostavam de Lisboa, explico:
A tripulação do Rio esperava na sala da aerogare a tripulação baseada
em Lisboa, que voltava de Londres, por exemplo. Nós, do Rio (ou São Paulo)
continuávamos o voo para o Brasil. Aí, por breves momentos, havia a
“confraternização”, as tripulações cumprimentavam-se… “E aí, Fulano, como é que
é isso aqui?” Quantas vezes ouvi “tá uma merda!”
Iludido com tanta “aversão” a Lisboa, inferi que haveria pouquíssimos
candidatos ao baseamento em Lisboa.

No primeiro voo que fiz para Lisboa depois deste 'esclarecimento', vi
tripulantes que mal falavam o português…
Próximo capítulo:
62º capítulo (daquela Série): Baseamento em Lisboa
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