Na carta de boas-festas aos
trabalhadores, o presidente da TAP promete reposição de salários e de regalias.
Mas tal só será possível, diz, se a TAP continuar com Neelman como principal
acionista.
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Fernando Pinto, presidente da TAP, foto: José Sena Goulão/Lusa |
Inês Mendes
Reposição de salários. Esta é
a principal promessa da carta de boas-festas que o presidente da TAP enviou aos
trabalhadores. Fernando Pinto afirma que tal é possível num tempo “em que a
empresa não mais depende das limitações impostas pelo Orçamento de Estado”,
cita o Diário
de Notícias. Ou seja, a reposição salarial é possível devido à privatização
da companhia aérea.
“Tenho consciência de que as
dificuldades sentidas nos últimos anos não impediram que todos continuassem a
dar o seu melhor. É justo que, existindo agora condições para garantir um
futuro que todos desejamos, haja também um sinal de que o esforço individual e
coletivo serão compensados”, afirma o presidente da TAP. Assim sendo, o aumento
dos salários fica dependente da permanência da TAP nas mãos de David Neelman e
Humberto Pedrosa.
Além da reposição dos
salários, Fernando Pinto refere ainda na carta a reposição das regalias
perdidas, mais aviões e renovações, e melhores serviços. Mas ressalva que estas
reposições e melhorias terão de ser feitas de forma cuidadosa para que a que se
assegure a estabilidade da TAP.
O próximo ano será “o grande o
grande ano de transformação da TAP “, segundo o presidente da companhia, citado
pelo DN. A carta de boas-festas é escrita num tom mais positivo do que a de
2014, ano em que Pinto pediu “reflexão serena”, quando a privatização ainda era
incerta e a greve pairava no ar.
Título e Texto: Inês Mendes
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