Criança que paras espantadaOlhas o mundo como um castigo
Como uma pedrada.
Por isso essa pupila
Com reflexos ouro-trigo
Tão cheia de ver o não visto
Parecer-se-á com a de Cristo
Numa tarde de desalento
Numa curva da angústia.
Num desejo de esquecimento
António M. Fernandes,
Faculdade de Direito
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Queima das Fitas, Coimbra, 1967: “Sinal da Cruz”
[Versos de través] Queima das Fitas, Coimbra, 1967: "A uma estrela"
Teu riso
Duas canções de silêncio
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