Cristina Miranda
Por muito que lhe custe
aceitar que os media não são canais de informação, um dia, para o seu bem, vai
ter de o fazer, mesmo que, na minha opinião, já vá um pouco tarde.
O maior vírus que o
Planeta tem chama-se “desinformação oficializada” e durante os últimos
dois séculos adoeceu esta sociedade tornando-a acrítica, dependente,
manipulável, obediente e amorfa. Uma sociedade assim está morta sem o saber.
Há poucas semanas, para citar apenas um exemplo, o Polígrafo — esse agente descarado da desinformação — teve a ousadia de manipular os factos sobre o que ocorreu em Múrcia, Espanha (veja os factos aqui e aqui). Não é caso isolado. O jornal Página Um já expôs, mais de uma vez (aqui e aqui), a falta de credibilidade e de ética deste suposto fact-checker, revelando-o pelo que realmente é: um instrumento dócil e obediente ao serviço do sistema.
E quando o “verificador”
mente, quem verifica o verificador?
A verdade é que, a nível
global, os meios de comunicação social encontram-se, em grande parte, nas mãos
de uma elite financeira, o que significa que, logo à nascença, já carregam um
viés. Há uma forte concentração da propriedade mediática em grandes conglomerados
— muitos com ligações diretas a interesses económicos e financeiros. Exemplos
incluem grupos como a Comcast, a Disney, a News Corp, entre outros, que
controlam uma vasta gama de canais de televisão, jornais, revistas, rádios e
plataformas digitais. Esta concentração suscita legítimas preocupações quanto à
falta de pluralismo, à definição de agendas editoriais e à filtragem de temas.
Em escala global, a interligação entre conglomerados mediáticos e interesses
financeiros, tecnológicos e políticos contribui para um panorama informativo
fortemente condicionado.
A seguir, listo os principais
grupos que controlam a maior parte dos media generalistas em várias regiões do
mundo:
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