terça-feira, 18 de novembro de 2025

[Debates & Pesquisas] Você leu “O Arquipélago Gulag”?


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7 comentários:

  1. 1 participante leu;
    2 não leram;
    1 pretende ler.

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  2. Amigo JIm, se me permite, repetirei o que disse ainda a pouco, sobre o livro. Como as pessoas não gostam de ler, segue o que mandei para a redação a poucos minutos. Eu li e reli “O Arquipélago Gulag”. É uma obra ao meu ver pessoal, uma maravilha monumental, de fôlego, de coragem de um sujeito rotulado como “macho pra burro” lembrando palavras do saudoso José Mauro de Vasconcelos em seu romance “Rosinha minha canoa”. Soljenítsyn denuncia, com força literária e histórica, os horrores do sistema de campos de trabalhos forçados da União Soviética sob a batuta de um tal de Stalin. É ao mesmo tempo uma espécie de testemunho pessoal, entrelaçada a memória coletiva e igualmente a reflexão filosófica sobre o poder, a liberdade e a dignidade humana. Muito parecido com a situação atual do nosso querido e fodido Brasil. Essa escrita sem precedentes foi publicada em 1973 por Aleksandr Soljenítsyn. No geral, o livro reúne relatos de se não me engano, 200 e poucos sobreviventes, além da própria experiência do escritor como um prisioneiro. O título faz referência a um “arquipélago” de prisões e campos espalhados pelo território soviético, conectados como ilhas de repressão. Aqui no Brasil a ilha de repressão seria “Brasília” e por baixo dos panos, a “Papuda”, bem ainda os tais poderes constituídos, com atenção especial para o fantástico circo de palhaços conhecido como STF. Soljenitsyn, originariamente fez o lançamento em três volumes, o que na edição original ultrapassava mais de mil páginas, todavia, quem tiver interesse, existe uma versão condensada em livrarias, como também em sebos. A obra mostra como as pessoas eram presas por motivos banais: roubar um celular, grosso modo, balas das mãos de uma criança, um saco de açúcar no supermercado ou até uma calcinha numa loja de departamentos podia resultar em dez anos de prisão. Voltando ao Brasil, O Arquipélago não está muito longe das barbaridades condensadas no Gulac existente bem aqui debaixo dos nossos narizes. Por outro prisma, o livro expõe sem melindres a lógica brutal do regime, tipo as punições desproporcionais, os interrogatórios violentos e a desumanização sistemática. Exemplo? Vou dar apenas um. Lembram daquela cabelereira que passou batom no rabo, digo, na fuça da Estátua da “justraça” para mostrar a sua contrariedade em face do sistema Gulac brasileiro? Não vou me dilatar mais no assunto, ou acabarei cantando pra vocês com minha voz de taquara rachada, aquela música de AnaVitória e Victor Kley e como eles, dilatando além das contas, as minhas pupilas.
    Aparecido Raimundo de Souza, da Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro.



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  3. Penso, inclusive, num de meus próximos textos para o Cão que fuma, voltar a esse livro.
    Abraços a todos.
    Aparecido Raimundo de Souza, da Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro.

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