Mosul, no Iraque, está nas
mãos dos jihadistas que aplicam as suas políticas de terror. Nos últimos dias,
os alvos foram gays e jovens adeptos de futebol.
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Vítima dos Estados Unidos da América, de Israel e das políticas europeias
de austeridade, mostra dois terroristas capturados, que serão levados à “Justiça”
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Ver futebol e ser-se gay são,
para o Estado Islâmico, crimes violentamente puníveis. Foram divulgadas imagens
de um homem a ser atirado do terraço de um edifício por alegadamente ser
homossexual, e foram ainda enforcados 13 rapazes por terem visto um jogo de
futebol. O El Mundo conta ainda que 16 jovens que tentaram fugir do campo de
batalha foram também liquidados.
Os vídeos dos assassinatos, à
semelhança do que costuma ser feito, foram partilhados nas suas páginas de
internet. A aplicação da fé pela força foi feita com várias pessoas a assistir,
aproveitando o grupo para realçar esse facto num rodapé do vídeo: “Os muçulmanos
acodem para ver a aplicação da Sharia.”
O jornal espanhol não exibe as
imagens mas relata o episódio de forma violenta: “O instante em que a vítima
cai no vazio, os minutos depois do seu impacto, o corpo sobre o cimento da
praça.” O Estado Islâmico aproveita os vídeos para mostrar como aplica justiça.
É nesse mesmo vídeo que faz ainda referência a um momento da passagem bíblica
de Sodoma e Gomorra – onde os habitantes são castigados pelas suas práticas
sexuais.
Estes assassinatos juntam-se à
lista que o grupo terrorista tem perpetrado em Mosul, no Iraque, nas últimas
semanas. Crucificações, tiroteios, enforcamentos são apenas algumas das
estratégias utilizadas.
O Estado Islâmico dobrou as
patrulhas naquela cidade, foi numa dessas que foram descobertos os 13 jovens
que chegavam do jogo de futebol Iraque – Jordânia. As autoridades acreditam que
o futebol é haram – atividade ilícita. Os corpos das vítimas encontram-se no
mesmo sítio desde o momento do enforcamento, não podendo por isso as famílias
realizar os funerais.
Mosul é, neste momento, uma
cidade completamente isolada. Os jihadistas interromperam as comunicações, em
todas as formas, com o exterior.
Título e Texto: Observador,
20-1-2015
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