Walter Biancardine
O artigo de hoje é curto e grosso, direto tal qual o soco que a nova “União Soviética”, gentilmente denominada “União Europeia”, desferiu nas fuças deste ContraCultura: não foi a lagartixa humana Mark Zuckerberg quem ordenou ou ordena as censuras que ocorrem no velho continente; ele apenas fingiu não ver, “fez a egípcia” como se diz no Brasil e, docemente constrangido, deixou-se tesourar pela sanha comuno-globalista dos ditadores da mais excusa das federações de países no planeta.
Uma decisão arbitrária, sem
nenhum fundamento – e repito, nenhum, pois alegações pífias e porcas de
direitos autorais, se aplicadas à extinção de uma página na internet, remetem
diretamente à desproporcionalidade das penas em relação ao (suposto) delito.
Ainda assim, tais e esfarrapadas desculpas foram apresentadas pelo Facebook,
após limar as páginas do ContraCultura da rede. O verdadeiro culpado,
entretanto, jaz oculto e sorridente em Bruxelas, nos escritórios do Soviet
Supremo Europeu.
Cá em meus tristes trópicos, teimo em pensar que os europeus insistem em debochar dos tiranetes das republiquetas de bananas da América do Sul – em especial, do Brasil – enquanto fingem não ter escutado o discurso de J.D. Vance, verdadeiro “pito” passado aos luzidios e perfumados dignitários presentes, ou seriam obrigados a ver – e reconhecer – que tais “ditaduras de bananas” não ocorrem apenas nos suarentos trópicos: o mesmo se dá nas chiques e sofisticadas avenidas europeias, ornadas com um misto de pequenas “liberdades” e consumismo afoito, para alegrar seus súditos.
As dimensões de tal vexame
europeu – acomodação e omissão convenientes e lucrativas – pode ser observada
neste momento, onde os tiranetes da União Euro-Soviética batem cabeças uns
contra os outros, apressados que estão em rearmarem seus países após décadas
contando com um “irmão mais velho” – os EUA – para se defenderem e, melhor que
tudo, posarem de “pacíficos e sofisticados”, deixando o trabalho sujo para os
ianques.
Toda e qualquer censura é
inadmissível. Toda e qualquer palavra tolhida é uma violência inaceitável. E
mais inaceitável ainda é a triste cena de uma Europa, berço e inventora da
civilização ocidental, aceitar com passividade bovina tais absurdos.
Talvez a única coisa certa
feita pelo Reino Unido nos últimos tempos – ainda que por motivos errados –
tenha sido o “Brexit”. Que a Europa acorde e exija, de seus representantes
eleitos, um “Eurexit”, libertando-se da mais sinistra, pérfida e insidiosa das
ditaduras: o cárcere comuno-globalista.
Você não terá nada e será
feliz, dizem.
Agora, sequer o ContraCultura
no Facebook tem. E isso é só o início.
Acorda, Europa.
Título e Texto: Walter
Biancardine, ContraCultura,
27-2-2025
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