Aristóteles para todos – uma introdução simples a um pensamento complexo, Mortimer J. Adler, É Realizações Editora, São Paulo, 2019, 208 páginas.
Apesar de Aristóteles ter sido um
grego que viveu há séculos, ele conhecia as linhas gerais do mundo em que nós
vivemos bem o suficiente para falar sobre ele como se estivesse vivo hoje. No
que diz respeito à sua capacidade de nos ajudar a pensar filosoficamente, o
autor acredita que Aristóteles não seria melhor professor se conhecesse tudo
que os cientistas modernos conhecem.
Em seu projeto de entender a natureza,
Aristóteles começou onde todos deveriam começar – naquilo que já sabia, graças
à sua experiência comum, cotidiana. Por partir dela, seu pensamento valeu-se de
ideias que todos nós possuímos, não porque nos foram ensinadas na escola, mas
porque constituem o patrimônio comum do pensamento humano a respeito de tudo.
Às vezes dizemos que essas ideias
compõem o nosso senso comum. São as ideias que formamos a partir da experiência
de nossas vidas cotidianas – experiências que temos sem nenhum esforço
investigativo, experiências que temos simplesmente porque estamos despertos e
conscientes.
Além disso, essas ideias comuns são ideias que conseguimos expressar com as palavras comuns que usamos na linguagem de todos os dias.
A humanidade aprendeu muito desde a
época de Aristóteles, graças sobretudo às descobertas da ciência moderna. A
ciência aplicada criou um mundo e um modo de vida muito diferentes de seu mundo
e de seu modo de vida.
Mas Aristóteles teve as mesmas
experiências comuns em sua época que temos na nossa. Seu modo de refletir a
respeito delas permitiu que ele as compreendesse melhor do que a maioria de
nós.
É por isso que ele pode nos ajudar a
entender melhor essas experiências comuns, e ajudar-nos a compreender nós
mesmos e nossa vida, e também o mundo e a sociedade em que vivemos, ainda que
nosso estilo de vida, nosso mundo e nossa sociedade sejam diferentes do dele.
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