É o que afirmam deputados, sobre a decisão
do ministro Gilmar Mendes de tirar o Bolsa Família do teto de gastos
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Foto: Roque de Sá/Senado Federal |
Loriane Comeli
Parlamentares criticaram a decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de autorizar o estouro do teto de gastos, retirando as despesas do Bolsa Família, hoje Auxílio Brasil, do limite, e permitindo que o benefício seja pago por meio da abertura de crédito extraordinário.
Gilmar atendeu a um pedido da Rede Sustentabilidade.
Os congressistas também
criticaram a “omissão” dos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e
da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
“O Supremo fechou o Congresso
Nacional”, disse o deputado Carlos Jordy (PL-RJ). “Parabéns pela omissão
Rodrigo Pacheco e Arthur Lira. O espaço deixado pelo Legislativo, ao não agir e
não se respeitar, foi ocupado pelo STF.”
STF tira do teto de gastos o bolsa família. Com isso, a PEC da transição perde razão de existir. O Supremo fechou o Congresso Nacional. Parabéns pela omissão @rodrigopacheco e @ArthurLira_. O espaço deixado pelo Legislativo, ao não agir e não se respeitar, foi ocupado pelo STF.
— Carlos Jordy 2️⃣2️⃣ (@carlosjordy) December 19, 2022
A deputada Bia Kicis (PL-DF) foi na mesma linha de Jordy. “O STF praticamente fechou o Congresso, que se torna cada dia mais irrelevante para os propósitos do Lula”, escreveu ela, no Twitter.
O STF praticamente fechou o Congresso que se torna cada dia mais irrelevante para os propósitos do Lula. pic.twitter.com/5KBv7xGU9r
— Bia Kicis (@Biakicis) December 19, 2022
O deputado Paulo Martins
(PL-PR) engrossou o coro contra Gilmar. “Em 2016, o Congresso aprovou a PEC do
teto para disciplinar gastos públicos”, lembrou. “Já em 2022, o Parlamento
discutia uma mudança nessa disciplina. Um ministro do STF decidiu a mudança no
lugar do CN. O Congresso Nacional é irrelevante na República da Juristocracia.”
Em 2016, o Congresso Nacional aprovou a PEC do teto para disciplinar gastos públicos. Já em 2022, o CN discutia uma mudança nessa disciplina. UM ministro do STF decidiu a mudança no lugar do CN. O Congresso Nacional é irrelevante na República da Juristocracia. pic.twitter.com/SdUklZECxE
— Paulo Eduardo Martins (@PauloMartins10) December 19, 2022
Filipe Barros (PL-PR) também
condenou a decisão de Gilmar, que “fechou o Congresso Nacional, tal como na
Venezuela”.
O STF fechou o Congresso Nacional, tal como na Venezuela.
— Filipe Barros 🇧🇷 (@filipebarrost) December 19, 2022
Um ministro mudar, via decisão judicial, o texto da constituição federal é ato antidemocrático e crime conta o estado de direito.
O senador Eduardo Girão
(Podemos-CE) escreveu que a “ditadura que o Brasil vive, com ‘supremos’ legislando, se metendo em
nomeações da Presidência e livrando corruptos, tem as digitais de um Senado
omisso”. “Agora age ou entrega logo a chave”, completou.
STF S/LIMITES E CONGRESSO ANULADO P ELES! Minha vó já dizia: “1º vai o dedo. Depois a mão,o braço…”A ditadura q Brasil vive c/“supremos”legislando,se metendo em nomeações da Pres e livrando corruptos tem as digitais de um Senado omisso.Agora age ou entrega logo a chave! Paz & Bem pic.twitter.com/L2qfyNFtYm
— Eduardo Girão (@EduGiraoOficial) December 19, 2022
Título e Texto: Loriane
Comeli, Revista Oeste, 19-12-2022, 11h25
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Quem é essa desgraça que apareça ai em cima nas fotos? Deixa adivinhar: é o capeta?
ResponderExcluirEsse câncer deveria estar queimando os ossos no inferno.
Aparecido Raimundo de Souza
da Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro.