A aproximação de uma frente fria deixará o tempo instável na cidade a partir desta quinta-feira
Altair Alves
A chegada do ciclone extratropical que já provocou estragos nos estados de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul deve atingir o Rio de Janeiro a partir desta quinta-feira (13/7). De acordo com o Sistema Alerta Rio, a aproximação de uma frente fria deixará o tempo instável na cidade.
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Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil |
Os cariocas vão perceber o
aumento de nebulosidade ao longo do dia e, à noite, existe a previsão de chuva
fraca a moderada. Já os ventos estarão moderados a fortes e podem
atingir entre 51,9 quilômetros por hora (km/h) e 76 km/h. As ondas podem
atingir 4 metros (m) de altura nas praias de mar aberto.
A Marinha do Brasil emitiu nesta terça-feira (11) um aviso de ressaca do mar para o litoral da cidade do Rio de Janeiro. Das 21h desta quinta-feira às 9h de sábado (15), ondas de 2,5 m a 4 m de altura podem atingir a orla da cidade.
As altas ondas estão
relacionadas ao ciclone extratropical que já está no Sul do país. De acordo com
o Sistema Alerta Rio, os impactos no Rio serão mais amenos.
“O ciclone extratropical
afeta diretamente a Região Sul do Brasil, porém seu deslocamento pelo oceano
influenciará o tempo na cidade do Rio, mesmo que de forma mais atenuada. Há
previsão de chuva fraca a moderada para as próximas horas e a possibilidade de
ventos fortes, com rajadas”, informa a meteorologista-chefe do Alerta
Rio, Raquel Franco.
Título e Texto: Altair
Alves, Diário do Rio, 13-7-2023
Tropicais: também conhecidos como furacões ou tufões, que se formam em regiões equatoriais, sobre os oceanos, e retiram sua energia do calor extraído dos mares;
ResponderExcluirExtratropicais: surgem preferencialmente em latitudes médias e são formados pelo contraste de temperaturas de diferentes massas de ar (quente e fria);
Subtropicais: possuem características de ambos anteriores. Tipicamente, se formam quando um ciclone extratropical se desenvolve sobre o oceano, e encontra temperaturas na superfície do mar mais aquecidas.
Geralmente incidem na região sul nascem principalmente no centro oeste ou no Paraguai e se deslocam para o RS ou SC indo para o atlântixo afetando PR, SP e RJ. Tenho 72 então já conheço por pelo menos 70 anos. Outros casos:
A Enchente de 1941 é até hoje a maior já ocorrida em Porto Alegre, porém outras enchentes já atingiram grandes cotas :Nestas sub-bacias ocorrem algumas das maiores precipitações pluviométricas do estado[9]. Na época da Enchente de 1941 a precipitação somou 791 milímetros. Mesmo com o fim das chuvas, um vento sudoeste represou as águas da Lagoa dos Patos de volta a Porto Alegre. O tempo de recorrência dessa cheia é de de 370 anos.
1873: cota de 3,50 m
1914: cota de 2,60 m
1928: cota de 3,20 m
1936: cota de 3,22 m
1967: cota de 3,13 m
1984: cota de 2,50 m
2002: cota de 2,46 m
2015: cota de 2,94 m
Isso sempre acontece durante EL niño.
Obrigado pelo valioso esclarecimento.
ExcluirE eu que julgava que os ciclones, enchentes, ondas de calor, vagas de frio... tivessem SURGIDO no Planeta no 14º aniversário da Greta...
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