quinta-feira, 31 de julho de 2025

[Viagens & Destinos] Centro do Rio de Janeiro


Anteriores:

Praça Nossa Senhora da Paz, Ipanema 
Avenida Henrique Dumont, Ipanema 
Leblon — explorando o bairro mais caro do Rio de Janeiro 
A Rua Não Mente – Noite no Centro do Rio 
Dirigindo na contramão no Rio de Janeiro? Um alerta para você

[Daqui e Dali] A língua e a gramática

Humberto Pinho da Silva

Não sei se os leitores, se os tenho, têm conhecimento da minha idade provecta e da saúde que, dia a dia, vai diminuindo, tanto física como mental. A memória nunca foi boa, mas atualmente prega-me partidas desagradáveis... Para não lembrar a visão.

Em "Enfermaria do Idioma" Araújo Correia cita Cândido de Figueiredo (O que se não deve dizer) e transcreve o seguinte:

"Confesso que não é sem alguma repugnância que contribuo com uma pedra para o edifício interminável das regras gramaticais. Porque a verdade é que, se alguma coisa conheço da língua do meu país, não a devo aos compêndios de gramática, e mal-avisados andam os que supõem ficar sabendo português, depois de conhecer e estudar todas as gramáticas desta língua, dos escrevedores que mais pecam contra a pureza, a correção e os direitos da nossa língua, raro será o que não tenha estudado uma gramática escolar, mas nenhum deles estudou português.

Antes das gramáticas, existiu a língua, e as gramáticas apenas procuraram metodizar as regras que se podem deduzir da prática dos que bem escrevem.

Esta prática é a base do verdadeiro conhecimento da língua; mas, no tempo de agora, lê-se pouco e mal; afora a leitura francesa, lêem-se de preferência, em português, exatamente os escritores que menos autoridades podem ter em assuntos de boa linguagem. Em geral, os meus contemporâneos não têm pachorra para compulsar alfarrábios bolorentos, que são às vezes bons repositórios da nossa linguagem portuguesa. Mas nem por lhes escassear pachorra para estudar velharias, eles ficariam privados de saber português se tal saber os interessaria deveras.

quarta-feira, 30 de julho de 2025

O estranho casamento entre a esquerda e o islamismo radical

A pergunta é simples: no caso do eterno conflito israelo-palestiniano, por que motivo defende a esquerda LGBT ocidental, ainda que de forma indireta ou envergonhada, grupos terroristas islâmicos como o Hamas, e manifesta o que parece ser um ódio sistemático e recorrente a Israel e aos judeus?

João Maurício Brás

Uma perplexidade comum e legítima de um ocidental atento refere-se à atitude dos ativismos LGBT, especialmente os de esquerda, e à sua condenação de muitos aspetos das democracias ocidentais sempre que não se alinhem com os seus pressupostos ideológicos, ao mesmo tempo que demonstram aceitação, quando não simpatia ativa, por aspetos do islamismo que rejeitam frontalmente quer a homossexualidade, quer a igualdade plena entre homens e mulheres, crentes e não crentes.

A pergunta é simples: no caso do eterno conflito israelo-palestiniano, por que motivo defende a esquerda LGBT ocidental, ainda que de forma indireta ou envergonhada, grupos terroristas islâmicos como o Hamas, e manifesta o que parece ser um ódio sistemático e recorrente a Israel e aos judeus? Quanto tempo sobreviveria, de forma assumida e livre, um homossexual sob o regime que controla Gaza? Qual é o estatuto jurídico, social e simbólico das mulheres nesse território? Qual é a legislação vigente sobre a homossexualidade em Gaza? E, mais amplamente, quantos países islâmicos consideram a homossexualidade um crime grave, em muitos casos punível com a morte? Será ou não verdade que, em múltiplos regimes muçulmanos, a liberdade da mulher em vestir-se como deseja, usar o penteado que quiser ou exercer qualquer profissão sem autorização masculina continua a ser negada?

Refira-se que até a Autoridade Palestinana pede a rendição do Hamas, e não se percebe como de modo ainda que indireto países e organizações ocidentais apoiam um grupo terrorista que usa o território de Gaza e mantem um povo sequestrado.

Em 2025, quantas manifestações organizadas pela esquerda portuguesa houve contra Israel, em nome da Palestina, da “resistência” ou do “antissionismo”? E quantas foram organizadas pelas mesmas forças em defesa das mulheres iranianas, dos homossexuais afegãos, dos cristãos perseguidos em países islâmicos ou das minorias religiosas na Nigéria e no Paquistão?

É possível, mesmo cedendo ao relativismo cultural, admitir que cada sociedade tem os seus costumes e códigos internos. Mas pensar é um dever. Perguntar é um direito. E, nesse direito, cabe uma indagação séria: por que razão certos movimentos políticos e os seus ativismos, quase sempre ligados à esquerda radical ocidental, demonstram uma tolerância complacente e acrítica face a regimes e ideologias que violam flagrantemente os direitos e valores que os próprios dizem defender no Ocidente?

Linda

Ukraine : Zelensky au bord de l’explosion ?

Nous commençons avec un point sur la guerre en Ukraine où le secteur de Pokrovsk concentre l’essentiel des combats. Les soldats russes seraient en passe de déverrouiller une nouvelle conquête territoriale d’ampleur et l’ultimatum de Donald Trump n’y changera rien. 

Également dans l’actualité, la reconnaissance de la Palestine fait son chemin. Après la déclaration d’Emmanuel Macron, c’est le Britannique Starmer qui pourrait aller dans cette direction. Une direction pas forcément gagnante pour les Palestiniens. 

Et puis en France, le Premier ministre ne prend pas de vacances et se prépare à une rentrée mouvementée avec l’épineux sujet budgétaire et les mobilisations prévues dès septembre !

Cláudio Humberto: EUA acionam Lei Magnitsky e impõe sanções contra Moraes

Sabino comenta sanção contra Moraes e tarifaço: “Estamos pagando preço por posicionamentos de Lula”

[Língua Portuguesa] Assistir ao ou assistir o?


Entender o uso de assistir ao/assistir o pode ser complicado para algumas pessoas, porém, garantimos que não é tão complicado quanto parece. De maneira simples, é possível entender como esse verbo funciona dentro de qualquer frase.

No artigo a seguir, vamos falar mais sobre os sentidos que o verbo assistir pode ter em um texto, além de te explicarmos as regras gramaticais de maneira prática. Confira a seguir tudo o que você precisa saber sobre esse verbo tão polêmico!

Quais sentidos esse verbo pode ter?

Antes de entender a diferença de uso entre assistir ao e assistir o, é preciso compreender quais sentidos essas expressões podem ter em uma frase. Basicamente, o verbo pode ser apresentado de duas formas dentro de uma frase.

A primeira forma de se utilizar o verbo assistir diz respeito a prestar socorro a alguém. Um médico, por exemplo, ao atender uma vítima de acidente, está assistindo o paciente, oferecendo ajuda, cuidado de suas feridas.

Outra maneira de se utilizar o verbo é com o sentido de observar algo que está acontecendo. Quando se assiste ao jogo de um time de um futebol, por exemplo, nós estamos fazendo uso dessa forma de se utilizar essa palavra.

Como diferenciar os usos disponíveis?

Como vimos, o verbo pode ser utilizado de duas formas diferentes, uma apresentando a preposição “a” e o outro não necessitando desse complemento. Mas afinal, como saber quando utilizar a preposição e quando ela não é necessária? Vamos às explicações.

Nobres e vulgares

Rafael Nogueira

Thomas Jefferson tinha uma ideia, que hoje, se dita em voz alta, termina em tiro, porrada, bomba ou inquérito: nem todos são iguais. Melhor: podem sê-lo perante a lei, e só. Fora disso, há diferenças gritantes. De caráter, de talento, de espírito. Ele chamou isso de "aristocracia natural". Uma tentativa republicana de preservar alguma hierarquia depois que a guilhotina fez o trabalho sujo.

Ortega y Gasset, mais direto, falou em homem nobre e homem vulgar. O primeiro exige muito de si; o segundo exige tudo dos outros — e ainda se ofende se não recebe. O excelente se envergonha do erro, busca superação, aspira a servir algo maior. O vulgar está satisfeito com o que é. Vive para si e por si, certo de que isso é liberdade. Usa, abusa e desperdiça do que não conquistou, apenas herdou. 

O século XIX criou esse sujeito mimado. Deu-lhe conforto, saúde, ciência, lazer, e o abandonou a si mesmo. O resultado é a proliferação de um tipo de homem tecnicamente hábil e moralmente falido. É o barbeiro suburbano de Ortega: não o barbeiro real, figura respeitável, diga-se, mas aquele que, sabendo conversar direitinho com o cliente, por acidente, chega, sei lá, a ministro. E uma vez lá, governa com a mesma mentalidade tacanha de quem nunca saiu do boteco.

Esse tipo hoje domina tudo, e não por acaso. Numa sociedade que teme hierarquias, o medíocre vira modelo. Veja nossos influenciadores digitais: o que vendem senão umbiguismo burguês a que dão o nome chique de lifestyle? Ou nossos políticos: quantos conhecem algo além de seus próprios interesses eleitorais? A vulgaridade virou critério de prestígio. Quem tem virtude, cultura e gosto é elitista. Quem distingue o belo do feio, o justo do torpe, o santo do revolucionário, corre o sério risco de ser perseguido como antidemocrático. E quem ousa servir algo mais alto que seus próprios desejos é visto como fanático.

‘Fim da Fome’: governo Lula distorce dados e ignora pandemia em narrativa contra Bolsonaro

David Agape

No último dia 28 de julho de 2025, o perfil oficial do governo no Instagram celebrou a saída do Brasil do Mapa da Fome, anunciada pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO/ONU), com um vídeo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em videoconferência com o diretor-geral Qu Dongyu: “Hoje eu sou o homem mais feliz do mundo. Nós conseguimos acabar com a fome. O Brasil sai do Mapa da Fome”, disse, sorridente.

Dongyu, primeiro chinês a liderar a FAO, elogiou Lula como “exemplo” mundial. Em 2024, ele já havia feito elogios semelhantes ao regime de Kim Jong Un durante visita oficial à Coreia do Norte, mesmo diante de uma grave crise de fome no país. Desde que assumiu a direção da FAO, Dongyu vem sendo acusado de usar a agência da ONU para fortalecer a influência política e econômica da China. Diversos especialistas apontam que ele nomeou chineses para cargos-chave e favoreceu empresas ligadas a Pequim, além de reduzir mecanismos de transparência dentro da organização. Também recaem sobre sua gestão suspeitas quanto à integridade científica de relatórios da FAO.

Enquanto isso, no Brasil, o perfil oficial do governo Lula reforçou o tom triunfalista ao divulgar o anúncio, afirmando que 24,4 milhões de brasileiros superaram a insegurança alimentar desde 2023, após a “destruição de políticas sociais” no governo Bolsonaro que teria trazido a fome de volta em 2022. “Menos de 2,5% da população brasileira sofre hoje de insegurança alimentar crônica. Uma realidade bem diferente daquela encontrada em janeiro de 2023, quando mais de 33 milhões de brasileiros passavam fome”, escreveu o perfil.

A narrativa foi rapidamente amplificada em redes sociais e grupos de WhatsApp da militância petista, como o Caçadores de Fake News, já denunciado por A Investigação por promover propaganda governista e atacar opositores.

Continue lendo » A Investigação

Relacionados:
29-7-2025: Oeste sem filtro – Carla Zambelli é presa na Itália + Com visto cancelado, Barroso mostra a Trump que sabe falar inglês
[La pregunta?] Hugo Motta concorda? 
Senadores buscam apoio de parlamentares dos EUA contra tarifaço 
O grande ditador 
🛡️ CONVOCAÇÃO URGENTE – MANIFESTAÇÃO EM LISBOA! 

Inquisição e redes sociais, ou a estupidez de Rui Moreira

Pedro Almeida Vieira

Na pulsação apressada do mundo contemporâneo, onde os fluxos informativos são tão líquidos quanto voláteis, é tentador recorrer a imagens fortes para adquirir uma sensação de domínio explicativo. Rui Moreira, presidente da Câmara do Porto em fim de mandato — e putativo candidato a Presidente da República —, lançou num podcast do jornal Eco uma dessas imagens — poderosa, sim, mas também grosseiramente equívoca.

Afirmou ele que “Portugal foi o último país a abolir a Inquisição e, portanto, vamos seguramente ser o último a abolir as redes sociais, que hoje são uma forma de inquisição”.

Poder-se-ia dispensar o exagero retórico — e a falta de rigor sobre Portugal ter sido, ou não, o último país a extinguir a Inquisição —, não fosse o peso institucional e simbólico da figura que o proferiu. Mas já que a analogia foi feita, convém destroçá-la com o mesmo ou maior vigor com que foi propagada. Não porque as redes sociais sejam oásis de virtude — estão longe disso —, mas porque a comparação com a Inquisição não é apenas lamentavelmente desonesta: é historicamente ignorante, politicamente oportunista e, mais grave, intelectualmente preguiçosa.

A Inquisição — essa sim — foi um sistema institucional de controlo dogmático, sustentado pelo poder eclesiástico e laico, com tribunais secretos, denúncias anónimas, censura oficial, tortura sancionada, autos-de-fé e penas de morte reais. Funcionou durante três séculos e servia os interesses conjugados do trono e do altar. Era uma máquina silenciosa e implacável de sufocar dissidência, pensamento herético, irreverência científica ou religiosa. As vítimas não escolhiam estar sob o seu escrutínio. Eram silenciadas, não amplificadas. Punidas, não ouvidas. Desaparecidas, não partilhadas.

Comparar isto — este período sombrio da nossa História — às redes sociais é mais do que um ultraje: é, francamente, uma estupidez.

Continue lendo no » Página UM

Ressaca mantém trechos da orla do Leblon e ciclovia Tim Maia interditados

Até quinta (31), as ondas podem atingir entre 2,5 e 3,5 metros de altura

Ana Fernanda Freire 

A ressaca que atinge o Rio mantém trechos da Avenida Delfim Moreira, no Leblon, na Zona Sul, interditados. Com o alerta de ventos moderados até o fim da tarde, a ciclovia Tim Maia também permanece preventivamente fechada. Na região, as ondas invadiram a pista pela madrugada e manhã desta quarta-feira (30). A previsão é de dia nublado, mas sem previsão de chuva.

Durante a manhã, equipes do DIA estiveram no local e encontraram partes alagadas e cobertas de areia. Ainda assim, frequentadores e moradores aproveitaram o tempo ensolarado para praticar atividades físicas e tirar fotos do mar, enquanto equipes da Comlurb realizam a limpeza das ruas. A força das ondas provocou estragos em calçadas, bancos de concreto, quiosques e até mesmo em portões de edifícios do outro lado da avenida. 

Na orla, a moradora do bairro há 50 anos, a aposentada Oleisa Angerami, 80 anos, contou que apesar desta não ter sido uma das piores ressacas, a situação é preocupante.

"Eu não me assustei porque como eu moro aqui e eu estou acostumada a de vez em quando a assistir essa cena, mas eu fico preocupada com o futuro, porque realmente é muito preocupante, o mar ficou alto e grande demais. A rua está cheia de areia, a Comlurb está tendo um trabalhão lá na Orla, mas morar na Orla é isso mesmo, por enquanto não há saída contra a natureza. Eu já vi muita ressaca, mas essa não foi das piores, já teve pior", disse.

29-7-2025: Oeste sem filtro – Carla Zambelli é presa na Itália + Com visto cancelado, Barroso mostra a Trump que sabe falar inglês

[La pregunta?] Hugo Motta concorda?


O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, concorda com a decisão do ministro Alexandre de Moraes em mandar retirar parlamentares da via pública?

Texto: Silvio Navarro, X, 27-7-2025

Anteriores:
O que o esquerdista diria se Trump enviasse um avião militar para resgatar o Bolsonaro?🤔
[La pregunta?] Ué?! Mas não é culpa do Bolsonaro?!? 🤔 
[La pregunta?] Quanto tempo mais para o Lula dizer... 
Por que o STF não falou uma vírgula sobre isso? 

[Quadro da Quarta] Mulher lendo

Jean-François de Troy, 1723

Anteriores:
La libération d’Orléans par Jeanne d’Arc A Leitura de Molière
Revolução Constitucionalista de 1932
Proclamação da República do Brasil
Estudando o Talmude
Napoleão I

terça-feira, 29 de julho de 2025

Senadores buscam apoio de parlamentares dos EUA contra tarifaço

A três dias da entrada em vigor da tarifa de importação de 50% a ser imposta pelo governo dos Estados Unidos aos produtos brasileiros, a missão oficial do Senado reúne-se nesta terça-feira (29) com parlamentares norte-americanos no Capitólio, em Washington D.C., a capital dos EUA. Os senadores brasileiros querem estabelecer diálogos e demonstrar as perdas bilaterais com a imposição do novo percentual tarifário.

(…)

Fonte: Agência Senado, 29-7-2025, 13h55

A turma se reúne com a redação de um portal online… de esquerda, anti Trump. E espera o apoio de… deputados democratas… (Imagino que de Barack Obama também…)

Leia, por favor, a matéria no portal do Senado: é um blá-blá-blá desavergonhado e pago pelo contribuinte brasileiro.

O grande ditador

Para evitar um golpe imaginário, Moraes dá um golpe real e concreto; não contra o governo, mas contra a lei

Andre Marsiglia

Um juiz pode ser político, mas não pode ser só político. Pode interpretar a lei de forma ampla, mas não pode romper com ela. Um juiz pode decidir de modo que dialogue com a política, mas não pode agir como um político disfarçado de magistrado, movido por vingança ou por agendas próprias. O ministro Alexandre de Moraes, há muito, ultrapassou essa linha. Não é mais juiz.

Foto: Sérgio Lima/Poder 360

Hoje, Moraes governa, com decisões monocráticas, em representação a uma ala do STF (Supremo Tribunal Federal) que quer mandar no país. Sob a justificativa de proteger o Supremo, a democracia e a própria ordem social, atropela direitos fundamentais e faz do país o que ditadores fazem com seus domínios.

No último fim de semana, Moraes proibiu o exercício do direito constitucional de reunião, assegurado no artigo 5º da Constituição. Em outros momentos, proibiu réus de se manifestarem em redes sociais, de se comunicarem. Chegou a impedir entrevistas, limitando a liberdade de imprensa e, por consequência, o direito de informação de toda a sociedade.

O receio de Moraes é o fantasma do 8 de janeiro. Como todo governante tirânico, tem medo de ser derrubado, traído, tem medo da própria sombra. Para impedir uma nova invasão de prédios públicos, cria um estado de exceção permanente. Reproduz, com verniz jurídico, um novo AI-5 –um 1968 adaptado ao novo século.

[Livros & Leituras] A vida intelectual – seu espírito, suas condições, seus métodos

Antonin-Dalmace Sertillanges, CEDET-Centro de Desenvolvimento Profissional e Tecnológico, Campinas, SP, janeiro de 2019, 218 páginas.

“É até difícil, para mim, explicar a influência que esse livro teve na minha vida. O mínimo que posso dizer é que ele decidiu o curso da minha vocação. Ao lê-lo, já nem lembro quantas décadas atrás, percebi, com horror, que os princípios mais básicos e incontornáveis da vida intelectual haviam desaparecido completamente da consciência nacional, ocasionando a usurpação de praticamente todos os postos da alta cultura e da educação por charlatães, tagarelas e carreiristas desprezíveis, que nada tinham a oferecer às jovens gerações senão uma caricatura horrenda da inteligência, da ciência e das artes”.
do prefácio de Olavo de Carvalho

“Será um bom momento para reeditar um escrito como este? Quando o universo está em chamas, será oportuno lançar na fornalha páginas para serem consumidas, em vez de formar uma equipe e ajudar a bombear água? Mas se o presente é penoso e desconcertante, não devemos, no meio de tudo isso, preocuparmo-nos com o futuro? O futuro não depende principalmente da força, mas do pensamento. Depois de atrozes demolições será necessário reconstruir. Eis porque reeditamos este trabalho”.

👏👏👏

Anteriores: 
Frontières 
Nova Águia – Revista de Cultura para o Século XXI 
As Pupilas do Senhor Reitor 
Três revistas

🛡️ CONVOCAÇÃO URGENTE – MANIFESTAÇÃO EM LISBOA!

No dia 3 de agosto de 2025, às 18h, todos os patriotas devem se reunir na Praça do Comércio, em Lisboa, por uma causa que nos une: a LIBERDADE!

Mesmo do outro lado do oceano, o Fernando Lisboa (Vlog do Lisboa) estará conosco, lutando do Brasil, como sempre fez — com coragem, verdade e determinação.

Agora é a nossa vez de mostrar que a chama da liberdade também arde em solo português!

📍 DIA: 3/8/2025 (domingo)

HORA: 18h

📌 LOCAL: Praça do Comércio – Lisboa

Portugueses, brasileiros, todos que amam a liberdade: não fiquem de fora.

Compartilhem, marquem presença, levantem a voz. O mundo precisa ver que estamos UNIDOS, FORTES E INABALÁVEIS!

👉 Deixa teu like, comenta, e espalha esse vídeo!

#VlogDoLisboa #FernandoLisboa #3DeAgostoLisboa #PelaLiberdade #PortugalDePé #ResistênciaPatriótica

Distopia do Reino Unido: Polícia britânica forma "equipa de elite" para vigiar redes sociais e publicações "anti-imigração

Paulo Hasse Paixão

O Reino Unido continua a transformar-se rapidamente num Estado totalitário, determinado a destruir a sociedade e a hostilizar os seus próprios súditos.

Sob o comando do primeiro-ministro trabalhista Keir Starmer, o país tem acelerado a sua queda para um regime que policia o pensamento e que se preocupa mais com o bem-estar dos “requerentes de asilo” (também conhecidos como imigrantes ilegais) do que com os seus próprios cidadãos/contribuintes.

E enquanto os britânicos, que parecem enfim ter percebido o que aconteceu ao seu país, começam a sair às rua para protestar contra a destruição do tecido social, o caos e a criminalidade, a dissolução da identidade e a falência económica das políticas dos sucessivos governos conservadores e trabalhistas dos últimos 30 anos, apelando a que pelo menos os elementos criminosos entre os imigrantes sejam deportados, o governo globalista-leninista está a formar uma “equipa de polícias de elite” para monitorar as redes sociais em busca de “sentimentos anti-imigração”, e, assumindo a hostilidade para com o povo que deve governar, a preparar-se para fazer recurso da violência policial, naquela que é uma clara manifestação do medo que assalta neste momento as elites britânicas (e não sem justificação, considerando os crimes que cometeram).

A Era dos Estúpidos Úteis


Marcos Paulo Candeloro 

A grande tragédia do nosso tempo talvez não seja a ascensão dos perversos, mas a passividade barulhenta dos estúpidos. Bonhoeffer, teólogo alemão assassinado por resistir ao nazismo, entendia isso como poucos: o perigo real não é o mal consciente, mas a estupidez sistêmica — aquela que se dissemina como fé cega, que não pensa, não duvida, apenas repete.

estúpido, dizia Bonhoeffer, não é alguém com baixo QI, mas alguém moralmente anestesiado, intelectualmente capturado, incapaz de confrontar a realidade com independência. Sua ignorância é proativa: ele prefere não saber. Age como massa de manobra, convencido de estar do lado certo, ainda que esteja aplaudindo o totalitarismo de amanhã.

Essa figura domina o cenário atual. Não é um idiota no sentido clássico — é um operador ideológico. Usa hashtags, repete mantras, censura sem entender e se ofende por reflexo. É um produto do adestramento educacional, da mídia pasteurizada, da cultura de cancelamento. Ele se julga ilustrado porque assina uma newsletter progressista. Ele tem certeza, e isso o torna impermeável ao pensamento.

Portas e janelas concretadas, insegurança, ruas desertas e abandonadas: Zona da Leopoldina virou ‘cidade fantasma’

Regiões dos bairros de Bonsucesso, Olaria, Penha e Ramos são afetadas pela situação que preocupa moradores e empresários

Felipe Lucena

Uma das áreas mais valorizadas da Zona Norte em um passado não muito distante, a região da Leopoldina passa por um momento nada glorioso. O local, que carrega na memória fatos históricos positivos, como ter sido a “Cinelândia Suburbana“, hoje parece mais um cenário de filme de terror.

O que se observa andando por ruas de Bonsucesso, Olaria, Penha e Ramos é uma grande quantidade de imóveis abandonados, ruas vazias, esburacadas e sujas. Sensação total de insegurança no ar.

“Certos de que não conseguem mais vender seus imóveis nos bairros da Zona da Leopoldina, proprietários agora se mudam e concretam as portas dos imóveis, para quem sabe um dia a região voltar a ter dinâmica imobiliária para além dos Minha Casa Minha Vida”, disse o geógrafo Hugo Costa, morador e pesquisador da região.

Imóvel sem uso e totalmente murado na Rua Uranos

Estima-se que das cerca de mil lojas disponíveis na Rua Uranos, menos de 30 está funcionando. A via é famosa por conta do Cacique de Ramos, que fica localizado no número 1326 da mesma.

É o antiamericanismo patológico que vai destruir o Brasil

Leandro Ruschel

O presidente do PT chamou Donald Trump de “o maior líder fascista do século XXI”. 

Um senador petista publicou a imagem de uma onça-pintada cravando os dentes numa águia — símbolo nacional dos Estados Unidos. 

Para além do antiamericanismo patológico que há décadas compõe a espinha dorsal do extremismo de esquerda brasileiro, há um objetivo político claro: confrontar diretamente Trump e seu movimento. 

Como sempre, o que move o petismo é o poder — e apenas o poder. O país que se dane. 

Mais do que isso: destruir o país é parte essencial do projeto revolucionário petista, moldado nos moldes do chavismo. A ruína nacional não é um efeito colateral, mas uma etapa estratégica.

Título e Texto: Leandro Ruschel, Substack, 28-7-2025 

Relacionados: 
Militantes de redação do regime brasileiro tratam opositores como baratas 
28-7-2025: Oeste sem filtro – Jornal americano defende a liberdade de Felipe Martins + Moraes mandou retirar da Praça dos Três Poderes deputados que NÃO estavam em Brasília 
O Brasil, laboratório de absurdos 
O juiz que teme a luz 
Alexandre de Moraes acumulou patrimônio milionário no serviço público 
Morre ciclista atropelada por juiz que dirigia embriagado com mulher nua no colo 
Mistério na Imigração Apontam para um Lawfare*

Militantes de redação do regime brasileiro tratam opositores como baratas

Leandro Ruschel

Um dos militantes de redação do regime postou uma charge que tem claro objetivo de desumanizar seus opositores


Esse é um componente essencial da propaganda de qualquer regime totalitário. Para justificar a retirada dos direitos fundamentais dos opositores, especialmente os chamados "bolsonaristas" e submetê-los a um processo de censura, perseguição sistemática e prisão, ao arrepio da lei, é preciso retratá-los não só como uma ameaça, mas também com não humanos. 

É uma tática antiga. 

Por exemplo, os nazistas frequentemente comparavam os judeus a "baratas" (cockroaches, em inglês) em sua propaganda, como parte de uma estratégia sistemática de desumanização para justificar o Holocausto. Essa retórica equiparava os judeus a pragas ou vermes a serem exterminados, facilitando a aceitação de atrocidades. 

A propaganda nazista incluía referências explícitas a judeus como ratos, piolhos, baratas, raposas e abutres, entre outros animais e insetos considerados indesejáveis. 

[Aparecido rasga o verbo] Reciclagem de resíduos

Aparecido Raimundo de Souza

“No espelho do banheiro, em silêncio, meu passado me encara... o fantasma sou eu!”
Carina Bratt

Laços quebrados

Fios partidos, nós soltos.
amarras que um dia foram fortes,
agora jazem no chão.
Fragmentos de um amor que não existe mais
e de tudo, restou apenas a solidão...


A dor da perda, e a saudade,
ecoam em meu peito vazio;
o que restou de nós?
Apenas sombras de um passado
e eu me vejo aqui, ao nada prostrado

Mas talvez, em meio às cinzas,
um novo começo possa surgir
e embora os laços estejam quebrados
a tal da esperança ainda possa florescer...
e eu, de novo, volte a sorrir...

Memórias de um verão

O sol brilhava forte no céu.
e o mar cintilava como diamantes.
Nós corríamos pela praia,
rindo, brincando, sem preocupações;
apenas dois jovens amantes

As noites eram quentes e longas
e as estrelas brilhavam como fogos de artifício.
Nós dançávamos ao som do vento
e o mundo parecia um lugar mágico
sem mágoas ou sofrimento

Mas o verão passou...
e as memórias ficaram
guardadas no coração;
como um tesouro precioso
Repleto da mais pura emoção

Agora, quando penso naquele tempo,
Sinto uma saudade doce...
E embora o verão tenha ido embora;
as memórias permanecem, vivas e quentes
pairando, contudo num silêncio estranho lá fora

28-7-2025: Oeste sem filtro – Jornal americano defende a liberdade de Felipe Martins + Moraes mandou retirar da Praça dos Três Poderes deputados que NÃO estavam em Brasília

[Livros & Leituras] Frontières

Trimestriel, nº 8, juillet-août-septembre 2025, Société Artefact, Paris, 160 pages.

“Enquanto a mídia não tomar consciência da sua desconexão, o problema perdurará. Desde há cinquenta anos ela constitui a primeira força de oposição ao povo. Ou seja, foi ela que paralisou a classe política e a impediu de responder às aspirações populares. Tudo o que a Direita não ousou fazer há 30, 40 ou cinquenta anos, foi porque ela teve medo de pressão midiática – muito mais do que a pressão da Esquerda, à qual ela está habituada a enfrentar eleitoralmente.” 

EXCELENTE!

👏👏👏👏👏

Anteriores:
Nova Águia – Revista de Cultura para o Século XXI
As Pupilas do Senhor Reitor
Três revistas
Conspiração Kennedy – A verdadeira história, 50 anos depois
Os saneamentos políticos no Diário de Notícias no verão quente de 1975

segunda-feira, 28 de julho de 2025

O Brasil, laboratório de absurdos

Silvana Lagoas

Às vezes tenho a sensação de que o Brasil não é exatamente uma nação, mas um experimento. Uma espécie de inovação política — não no sentido admirável, mas no mais inquietante. Aqui, conceitos como separação de poderes, Estado de Direito e instituições sólidas são constantemente redesenhados, reinterpretados ou simplesmente ignorados.

Em vez de freios e contrapesos, temos vaidades em disputa. Em vez de instituições que se fiscalizam, temos protagonismos inflamados. A política brasileira já não se organiza em torno de ideias ou princípios — mas de paixões. Paixões que dispensam lógica, atropelam leis e moldam narrativas conforme o herói ou o vilão da vez.

Talvez por exaustão, talvez por lucidez, deixei de me surpreender com a política brasileira. Não me surpreendi, por exemplo, quando o então juiz Sérgio Moro atropelou garantias legais em nome de um bem maior — ou pelo menos assim se dizia. A condução coerciva de Lula, naquele momento, era desnecessária: ele nunca se negou a depor. Mas o objetivo não era propriamente jurídico — era simbólico. Era o espetáculo. Lula acabou preso, tornou-se símbolo, virou manchete, e mais tarde foi solto por um detalhe jurídico. Nada mais brasileiro do que uma prisão politicamente útil ser anulada por um tecnicismo. A justiça, aqui, é elástica: serve ao enredo do momento.

A cada novo episódio, fica mais difícil distinguir justiça de encenação. No Brasil, tudo parece montado para a plateia — mesmo (ou sobretudo) o que deveria ser institucional, técnico, discreto. Os rituais do processo legal transformaram-se em capítulos de uma série de tribunal, com vilões caricatos, heróis moralistas e reviravoltas sob medida para o noticiário. O Judiciário já não se limita a interpretar a lei: dirige o enredo. Define quem entra em cena, quem sai, quem será punido — e em qual momento.

Von Der Leyen Just Subordinated The EU As The US’ Largest-Ever Vassal State

Andrew Korybko

This outcome places the US on the path of restoring its unipolar hegemony via sequential lopsided trade deals as it likely sets its sights on the Americas next before finally taking on Asia

European Commission President Ursula von der Leyen agreed to a framework deal with the US whereby the EU will be charged 15% tariffs on most imports, commit to purchasing $750 billion in US energy exports, and invest $600 billion into the US economy, some of which will be military purchases. US tariffs on EU steel and aluminum exports will remain at 50% while the EU agreed not to tariff the US at all. The alternative to this lopsided arrangement was for Trump to impose his threatened 30% tariffs by 1 August.

The EU’s macroeconomic strength was greatly weakened over the past 3,5 years as a result of the anti-Russian sanctions that it imposed in solidarity with the US on what had hitherto been its cheapest and most reliable energy supplier. It was therefore already at a critical disadvantage in any prospective trade war. The EU’s failure to reach a major trade deal with China since Trump’s return to office, such as during their most recent summit late last week, made Sunday’s outcome a fait accompli in hindsight.

The end result is that the EU just subordinated itself as the US’ largest-ever vassal state. The US’ 15% tariffs on most imports will reduce EU production and profits, thus making a recession more likely. The bloc’s commitment to purchasing more expensive US energy will become more onerous in that event. Likewise, its pledge to buy more US arms will undermine the “ReArm Europe Plan”, with the combined effect of the aforesaid concessions further ceding the EU’s already reduced sovereignty to the US.

O juiz que teme a luz

Walter Biancardine 

Em apenas uma semana o Ministro Alexandre de Moraes proibiu o funcionamento de comissões do Congresso Nacional, cerceou manifestações pacíficas diante da Praça dos Três Poderes e, como se tudo isso fosse pouco, exilou-se discretamente na Embaixada do Brasil em Roma – longe dos holofotes, dos hotéis luxuosos que sempre frequentou, e, ao que tudo indica, também da própria consciência.

Não há exagero algum aqui. Trata-se de uma sucessão de atos que, se cometidos por um presidente ou um general, renderiam manchetes internacionais sobre um golpe em andamento. Mas quando o protagonista é um Ministro do Supremo, a narrativa vira “cautela institucional”.

Ora, sejamos sérios. Há algo profundamente errado – não apenas no plano jurídico ou político, mas psicológico. O Brasil assiste hoje à consolidação de um modelo de magistrado que já não julga, mas reage. Que não interpreta a Constituição, mas a molda ao sabor de seus afetos. Que não defende a lei, mas defende-se do povo. 

O medo como critério de governo

Hospedar-se na Embaixada – e não num hotel, como sempre fez – seria apenas um detalhe protocolar se não fosse um sintoma claro de evasão emocional. Um juiz que foge da rua, das câmeras, das pessoas e da vida real já não é juiz: é refém da própria paranoia.

E essa paranoia tem nome: perda de controle. O veto às manifestações populares, a censura preventiva, o silenciamento de parlamentares, tudo isso é uma tentativa desesperada de manter o verniz de ordem sobre uma alma em colapso.

Quem tudo teme, tudo proíbe. 

O império da vaidade

Mas a cereja podre desse bolo autoritário foi outro detalhe revelador: Moraes adulterou um despacho jurídico após publicá-lo, apenas para corrigir mais um de seus últimos e constantes erros de português. O que se vê aí não é zelo técnico, mas orgulho ferido. Não foi a clareza que o motivou, foi a vaidade e o desejo de encobrir sintomas preocupantes.

Alexandre de Moraes acumulou patrimônio milionário no serviço público

Vejam como são as coisas. Enquanto era desafeto da esquerda, Alexandre acumulava sérias denúncias contra si na imprensa. Hoje, depois que virou herói dos canhotos tupiniquins, o máximo que ele consegue é um editorial aqui, outro ali, com críticas leves e cheias de eufemismos sobre o seu autoritarismo indisfarçável.

A matéria cujo link (aberto) está a seguir é do site de esquerda BuzzFeed, de 2017, e mostra a evolução patrimonial no ministro enquanto funcionário público.

Vale a leitura, nem que seja como registro histórico. https://web.archive.org/web/20190109063338/https://www.buzzfeed.com/br/alexandrearagao/alexandre-de-moraes-apatrimonio-milionario 

Entre 2006 e 2009, ministro da Justiça comprou oito imóveis, por R$ 4,5 milhões — incluindo dois apartamentos de luxo em São Paulo. Procurado, Moraes negou irregularidades

Alexandre Aragão, Repórter do BuzzFeed Brasil, publicado em 6 de Fevereiro de 2017, 12h32 

Texto: João Luiz Mauad, X, 27-7-2025; Foto: Ueslei Marcelino/Reuters 

Morre ciclista atropelada por juiz que dirigia embriagado com mulher nua no colo

Juiz aposentado que dirigia embriagado com mulher nua no colo e atropelou ciclista é solto após fiança de R$ 40 mil

Tente encontrar alguma coisa certa aqui. O juiz Fernando Rodrigues Jr., de Araçatuba, SP, aposentou-se aos 55 anos de idade. Ganha R$ 130.000 líquidos por mês. Acaba de matar uma ciclista guiando bêbado, com uma mulher pelada no colo. Está solto. Não vai ser preso nunca.

JR Guzzo, X, 27-7-2025 

Mistério na Imigração Apontam para um Lawfare*


Claudio Dantas

Artigo original de @MaryAnastasiaOG, publicado no Wall Street Journal, sobre os registros fraudulentos da entrada de Filipe Martins na Florida. Leiam:

Mistério na Imigração Apontam para um Lawfare

Algo parece estar podre no escritório do U.S. Customs and Border Protection (CBP) em Orlando, Flórida, onde um documento falso de entrada nos EUA em nome de um assessor do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro foi publicado em seu site oficial não apenas uma, mas duas vezes desde 2024.

Dados de celular, comprovantes de cartão de crédito e o manifesto de passageiros de um voo comercial que Filipe Martins tomou no Brasil em 31 de dezembro de 2022 provam que ele não poderia ter entrado nos EUA na noite de 30 de dezembro de 2022, como o CBP de Orlando alegou inicialmente em março de 2024.

Quando esses fatos foram apresentados ao Departamento de Segurança Interna (DHS), a agência concordou que Martins não poderia estar em dois lugares ao mesmo tempo. Em junho de 2024, o registro falso foi retirado do ar. Mas neste mês, ele reapareceu subitamente no site do CBP em Orlando.

A verdade importa para Martins porque ele está sendo investigado no Brasil pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes por supostamente ter participado de uma conspiração de Bolsonaro para derrubar o presidente Luiz Inácio “Lula” da Silva.

O ‘Wall Street Journal’ publicou não um, mas DOIS artigos sobre o caso de Filipe Martins, incluindo um editorial

Ana Schaffert

O Wall Street Journal publicou não um, mas DOIS artigos sobre o caso de Filipe Martins, incluindo um editorial que chama a atenção da secretária de Segurança Interna e do governo Trump. Vejam a citação abaixo. É oficial: a justiça será feita para Filipe Martins! 

"Martins deveria estar em liberdade enquanto monta sua defesa. No entanto, nem Kristi Noem nem o Secretário de Estado Marco Rubio comentaram sobre o que pode estar podre em Orlando. Advogados do governo dos EUA estão obstruindo o trabalho da equipe jurídica de Martins. O problema vai além de Martins, já que a falsificação de dados de viagem compromete a segurança nacional dos Estados Unidos.

O presidente Trump anunciou tarifas de 50% sobre o Brasil neste mês, apesar de os EUA manterem superávit na balança comercial bilateral. Em sua carta de 9 de julho a Lula, Trump menciona “déficits comerciais” no penúltimo parágrafo. Mas sua principal queixa é o processo contra Bolsonaro, que perdeu a tentativa de reeleição em outubro de 2022.

‘O pior’! Protesto aéreo explode na web e expõe crise no Vasco

Avião com uma faixa "#ForaPedrinho: O pior da história", sobrevoou o céu do Rio de Janeiro, agitando torcedores do Vasco da Gama

Anderson Montalvão

Na manhã deste domingo (20), torcedores do Vasco da Gama demonstraram forte insatisfação com a gestão do presidente Pedrinho. Um avião sobrevoou a Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio, carregando uma faixa com os dizeres: “#ForaPedrinho: O pior da história”.

A ação repercutiu rapidamente nas redes sociais, com vascaínos compartilhando vídeos e fotos do protesto aéreo.

FC Porto: nota positiva no primeiro teste

FC Porto venceu o FC Twente (2-1) no regresso ao Estádio do Dragão


O primeiro embate à porta aberta da temporada 2025/26 terminou com uma vitória do FC Porto no Estádio do Dragão (2-1). De regresso a casa mais de dois meses depois, os portistas deram a volta ao marcador contra o FC Twente em vésperas de se apresentarem frente ao Atlético de Madrid (3 de agosto, 19h)

Sentado pela primeira vez no banco visitado, Francesco Farioli apostou em Diogo Costa, Martim Fernandes, Nehuén Pérez, Dominik Prpić, Zaidu, Alan Varela, Victor Froholdt, Gabri Veiga, Pepê, Borja Sainz e Samu de início e só o poste esquerdo da baliza Sul impediu um autogolo azul e branco logo ao nono minuto. 

Os reforços Prpić, Froholdt, e Sainz já entusiasmavam as bancadas quando, após recuperação do dinamarquês em zona alta, Pepê ficou perto de abrir a contagem. Gabri Veiga, também ele a debutar no Dragão, acertou em cheio no ferro ao minuto 40 e acabou expulso aos 42, juntamente com Naci Ünüvar, numa altura em que as temperaturas elevadas também se faziam sentir dentro do campo. 

Vasco apaga em campo e cede empate ao Internacional

O Vasco da Gama empatou com o Internacional pelo placar de 1x1 no Beira-Rio, neste domingo pelo Campeonato Brasileiro

França Fernandes

Neste domingo, em confronto válido pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Vasco visitou o Internacional no Beira-Rio e empatou por 1 a 1. Rayan marcou para os cruzmaltinos, enquanto Carbonero fez o gol dos colorados.

Foto: Dikran Sahagian/Vasco

Com o resultado, o Vasco saiu da zona do rebaixamento. A equipe chegou aos 15 pontos e subiu para a 16ª posição. Por sua vez, o Internacional alcançou o 11º lugar, com 21.

O Vasco volta a campo nesta quarta-feira, às 19h (de Brasília), quando enfrenta o CSA, no Estádio Rei Pelé, pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. Pela 18ª rodada do Brasileirão, o Gigante da Colina joga neste sábado, às 18h30, contra o Mirassol, no Campos Maia.

Já o Internacional recebe o Fluminense nesta quarta-feira, às 21h30, no Beira-Rio, pelo jogo de ida das oitavas da Copa do Brasil. Neste domingo, às 20h30, o Colorado encara o São Paulo, em casa, pela 18ª rodada do Brasileirão.

O jogo

Primeiro tempo

Desde o início, o Vasco teve mais posse de bola em Porto Alegre. A equipe pressionou o Internacional e criou diversas oportunidades. Antes dos 10 minutos, Vegetti perdeu uma chance clara de cabeça. Em seguida, Paulo Henrique finalizou com desvio, exigindo boa defesa de Rochet. Aos 25, Vegetti finalizou novamente, por cima do gol.

Cuidado, Brasileiro! Viajar aos EUA é crime!