terça-feira, 30 de setembro de 2025

La Mole fecha segunda filial mais antiga na Barra da Tijuca

A unidade fica na Avenida Armando Lombardi, no Jardim Oceânico, e foi aberta em 1974

Victor Serra

A unidade da Barra da Tijuca do restaurante La Mole, inaugurada em 1974, vai encerrar as atividades no próximo dia 21 de outubro. Essa foi a segunda filial mais antiga da rede, que abriu sua primeira casa em 1958 no Leblon. A unidade fica na Avenida Armando Lombardi, no Jardim Oceânico.

Em comunicado publicado no Instagram, o restaurante lembrou os momentos vividos na casa, citando aniversários, casamentos, almoços de domingo e outras datas especiais, e destacou que cada mesa e cada prato servido fazem parte da história do local.

O La Mole já teve diversas unidades espalhadas pelo Rio, mas hoje mantém apenas cinco endereços na capital: Leblon, Copacabana, Tijuca, Barra Shopping e Ilha do Governador. Fora da cidade, a rede segue presente em Icaraí, em Niterói.

“Foi aqui onde ouvimos histórias, fizemos parte dos aniversários, casamentos, dos almoços de domingo, das datas especiais. Cada prato servido, cada mesa ocupada, cada momento: tudo guardado com amor e com o peso e a beleza dessa trajetória, anunciamos que nossa unidade Jardim Oceânico se despede em 21 de outubro. Mas nada se apaga. Nada se esquece” disse a nota oficial do estabelecimento nas redes.

FBI admite ter infiltrado 275 agentes à paisana na multidão de 6 de Janeiro

Paulo Hasse Paixão


O FBI admitiu finalmente que 275 agentes à paisana estavam infiltrados na multidão a 6 de Janeiro de 2021, quatro anos após as primeiras preocupações sobre o potencial envolvimento da agência.

Este reconhecimento surge após um infame relatório de dezembro de 2024 do Gabinete do Inspector-Geral (OIG) do Departamento de Justiça (DOJ), que afirmou não haver provas de funcionários “disfarçados” do FBI nas multidões do protesto ou no Capitólio nesse dia.

O relatório do OIG referiu ainda que 26 fontes humanas confidenciais do FBI participaram no motim, com quatro delas a entrar no Capitólio. No entanto, alegou que nenhum destes informadores foi instruído para infringir a lei, entrar em áreas restritas ou incitar atividades ilegais.

Portanto, 275 agentes mais 26 informadores. 301 infiltrados. Sendo que não entraram mais que 2500 pessoas no Capitólio, a 6 de Janeiro, temos mais que um infiltrado do FBI para cada 10 amotinados.

Espantoso.

O deputado Barry Loudermilk (R-GA), presidente da Subcomissão Selecta da Câmara para o 6 de Janeiro, expressou a sua intenção de investigar mais a fundo a intervenção do FBI, afirmando:

Maria Zakharova: Ucrânia prepara falsa bandeira para iniciar guerra entre a Rússia e a NATO

Paulo Hasse Paixão

A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova [foto], afirmou que a Ucrânia está a preparar uma operação de falsa bandeira na Roménia e na Polónia com recurso a drones russos reutilizados pelas forças ucranianas e depois lançados contra países da NATO, como a Polónia e a Roménia. 

Zakharova escreveu no Telegram.

“Hoje, vários meios de comunicação húngaros noticiaram os planos de Zelensky para realizar operações de sabotagem na Roménia e na Polónia e culpar a Rússia pelas mesmas. Assim, em Bankova (na Rua Bankova, em Kiev, onde se situa o edifício da presidência da Ucrânia), estão a preparar o “Incidente de Gleiwitz” (uma medida activa dos serviços secretos alemães sob o nome de código “Cans”, realizada a 31 de Agosto de 1939, considerado o início da Segunda Guerra Mundial) para criar um Casus belli (causa para a guerra) para uma guerra entre a Rússia e a NATO.” 

A avaliar pela informação disponível, o plano do regime de Kiev é o seguinte:

1. Reparar vários drones russos abatidos ou interceptados.

2. Equipá-los com armas de combate.

3. Dirigi-los, controlados por especialistas ucranianos, sob a forma de “drones russos”, contra os principais centros logísticos da NATO na Polónia e na Romênia.

4. Ao mesmo tempo, conduzir uma campanha de desinformação na Europa para culpar Moscovo por tudo.

5. Incitar um conflito armado entre a Federação Russa e a NATO.

Para esse efeito, no dia 16 de Setembro, foram entregues drones russos no campo de treino de Yavorovsky, na Ucrânia Ocidental, que tinham sido reparados anteriormente em Lviv, na fábrica “LORTA”.

F. C. do Porto: Sétima vitória colhida em inferioridade

FC Porto goleou em Arouca reduzido a dez desde o minuto 48 (4-0)


A Feira das Colheitas terminou no domingo, mas o melhor espetáculo estava reservado para a noite desta segunda-feira. No primeiro de três jogos em sete dias, e mesmo em inferioridade numérica desde o minuto 48, o FC Porto foi a Arouca vencer a formação local por 4-0 e manter o registo perfeito no campeonato em semana de Liga Europa contra o Estrela Vermelha (quinta-feira, 20h00) e de clássico contra o Benfica (domingo, 21h15).

Francesco Farioli trocou os laterais - Martim Fernandes e Francisco Moura começaram nas posições ocupadas por Pablo Rosario e Zaidu em Salzburgo - e Gabri Veiga ficou perto de abrir a contagem logo ao quinto minuto, num pontapé de ressaca e de primeira que causou sobressalto na defesa da casa. O golo tardou pouco e teve assinatura do suspeito do costume: Bednarek lançou, Froholdt recebeu, Samu aproveitou as sobras e fez o 1-0.

Já depois de a equipa de arbitragem anular o 2-0 por suposta posição irregular de Borja Sainz antes de Pepê fuzilar as redes, o internacional brasileiro serviu o espanhol e João Valido teve de se aplicar para manter o marcador à distância mínima. Em cima do intervalo, Diogo Costa bateu longo, a defesa visitada desentendeu-se e Francisco Moura cabeceou ao poste.

29-9-2025: Oeste sem filtro – Moraes autoriza regime aberto para o deputado Daniel Silveira + Lula quer levar Janja para negociar com Trump + Moraes dá 15 dias para Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo se defenderem + Trump denuncia infiltração do FBI na invasão do Capitólio

[Aparecido rasga o verbo] Não deu certo com ele, porque ela procura um pito que nunca viu canhoto

Aparecido Raimundo de Souza

ELE ACHAVA que estava namorando. Ela achava que estava... ocupada. Todo dia era um novo capítulo da saga: “Desculpas criativas para não aparecer para ele”. Na segunda, foi a alegação do cachorro que engoliu o carregador do celular e se ligou na tomada. Na terça, o vizinho perneta colocou a prótese que usava dentro do refrigerador e em vista do jogo de futebol e seu time ter perdido feio, esqueceu onde a colocara. Por conta desse fortuito, bateu no apê da vizinha (porta com porta) e ela, por pura cortesia, voou para a casa dele, com a finalidade de ajudar, claro, a procurar a geringonça desaparecida.

Em decorrência desse “incidente” acabou perdendo uma reunião importantíssima de família em casa de uma de suas filhas. Ficou sabendo depois, que a tal reunião se prolongou mais que casamento de novela. Na quarta, foi acometida de uma crise existencial. Queria se enforcar num pé de abacate. Não levou à termo, por não ter uma corda para colocar em volta do pescoço. Na quinta foi para a yoga mas, meio do caminho, precisou voltar porque não lembrava onde ficava a academia. Na sexta, se reservou para descansar. No sábado, Netflix. Finalmente, no domingo, mandou um “estou com a dentadura superior doendo...vamos ver”. No fim, ninguém viu nada.

Ele, coitado, mandava mensagens com pontuações impecáveis e emojis estrategicamente posicionados. Ela respondia com um “oi” seco, que carecia de jogar um copo de água fervendo para meia hora depois, a coisa fluir como quem atira umas migalhas para manter os pombos que ficavam na janela com as carinhas tristes de moradores de varandas. Os e-mails? Uma epopeia. Ele escrevia como quem redige cartas de amor em tempos de guerra. Ela lia como quem folheia panfletos de supermercados: rápido, sem se envolver, e com a sensação de que já vira tudo antes pela televisão. Mas ele, teimoso como uma mula sem cabeça, insistia como se estivesse tentando entender a leitura de uma monografia de análise junquiana.

Chamava para sair, para conversar, para existir ao lado dela. E ela, sempre com um pé no mundo e outro no modo avião. Dizia que “não era bem assim”, que “a vida estava corrida”, que “precisava de tempo e espaço”. Ele começou a desconfiar que o namoro, na verdade, não deslanchara além de um monólogo infundado com perversões animalescas. Um relacionamento unilateral, truncado, onde ele, o principal protagonista e ela, uma participação especial que dava os ares da graça somente nos créditos finais. Em resumo, ele percebeu: não era falta de tempo. A coisa se consubstanciava na falta de vontade disfarçada de agenda cheia. E como todo bom cronista da própria vida, decidiu escrever sobre isso — porque às vezes, o amor não é correspondido, mas rende um bom texto.

[Livros & Leituras] Lições de abismo

Gustavo Corção, VIDE Editorial, Campinas, 16ª edição: julho de 2018, 324 páginas. 1ª edição: Agir, 1950. 

Onde estou? Que lugar é este aonde cheguei? Que tarde quieta e única é esta, dourada no céu e verde no mar?

Estamos chegando. Passo a passo, com extrema fadiga, me aproximo da beira do abismo. Estou só. O mundo ficou para trás. O vento trouxe ainda pedaços do mundo, notícias soltas e rasgadas que dançam no ar.

Ouço apenas o bulício, o frêmito do mundo efervescente dos vivos, que ficou para trás. Os pedaços rasgados que o vento carrega colam-se às penedias do basalto úmido; e eu leio as últimas notícias truncadas. Dizem que há uma guerra; que há incêndios; que moços caem como folhas; que ministérios se reúnem; que exércitos recuam.
Há produtos farmacêuticos que anunciam a felicidade. Há sorrisos de aluguel impressos nos cartazes do mundo.

Mas eu estou só. No lugar ermo, no recôncavo de pedra de um Adriático de poesia, eu vou andando, andando, fascinado pelo abismo.

Debruço-me nas bordas do precipício. “O vento e o mar murmuraram orações…”. O vento, águia enorme que passa puxando o mundo com tirantes de couro que rangem nas asas poderosas…

O mar, lápide imensa, em pórfiro e esmeralda… E eu, debruçado no abismo. Anoitece…

Gritarei? Quem me ouvirá? “Quem, se eu gritar, me ouvirá entre as hierarquias dos anjos?” 

segunda-feira, 29 de setembro de 2025

[Sétima Arte] Luzes da Cidade


Luzes da Cidade (em inglês: City Lights) é um filme mudo de comédia romântica americano de 1931 estrelado, escrito e dirigido por Charlie Chaplin. O elenco também conta com a participação de Virginia Cherrill Harry Myers

Apesar do fato de que a produção de filmes mudos tinha diminuído com o avanço do cinema "falado", City Lights tornou-se imediatamente popular e hoje é lembrado como uma das maiores realizações da prolífica carreira de Chaplin.

Enredo

O enredo gira em torno do Vagabundo, novamente sem dinheiro e sem onde morar, e de uma jovem e pobre florista cega pela qual ele se apaixona. A garota o confunde com um milionário e, para não a desapontar, o vagabundo finge ser rico.

Posteriormente, ele impede um milionário bêbado de suicidar-se e, devido ao seu ato heroico, tornam-se grandes amigos, mas sempre quando o milionário fica sóbrio ele não se lembra mais do vagabundo nem do que ocorreu enquanto estava bêbado.

O vagabundo descobre que o aluguel da garota está atrasado e que ela e sua avó correm o risco de serem despejadas de seu apartamento.

Quando lutar pela preservação do patrimônio cultural virou pauta reacionária e incentivar sua destruição passou a ser virtude altruísta?

Da Revolução Francesa às redes sociais, um percurso sobre o valor da permanência, o espetáculo da iconoclastia e o perigo de transformar debate em silêncio

Rafael Azevedo 

Há algo de paradoxal — e que causa perplexidade — na maneira como lidamos hoje com o patrimônio cultural. A defesa dos legados históricos, que outrora simbolizou um avanço civilizatório, de cidadania e de direito coletivo à cultura, passou a ser lida, não raras vezes, como um gesto reacionário. Em contrapartida, atos de iconoclastia — como a apologia ao apagamento de bens considerados “coloniais” — converteram-se, em determinados círculos, em sinal de virtude altruísta, como se o desaparecimento físico de um objeto fosse suficiente para reparar as violências históricas que o originaram. E para construir esse argumento preciso deixar clara uma questão: sou um quadro da esquerda, com quase vinte anos de filiação partidária; mas isso não me impede de discordar frontalmente dessas práticas, que no fundo se alinham muito mais a um projeto de esvaziamento da herança cultural — este sim, conduzido de forma sistemática pelas autoridades desde quinhentos anos atrás. O que está em jogo, portanto, não é apenas o destino de alvenarias, pedras e bronzes, mas a maneira como a sociedade contemporânea escolhe dialogar com seu passado: entre a preservação crítica e o apagamento — este, que outrora parecia exclusividade do grande capital.

Se hoje a valorização do patrimônio corre o risco de ser tachada como exclusividade do conservadorismo, é preciso lembrar que sua origem esteve profundamente vinculada a ideais de progresso e emancipação. Desde a Revolução Francesa, quando se consolidou a noção de “bens nacionais” e a necessidade de proteger monumentos e acervos do vandalismo, a preservação foi entendida como um gesto avançado, de afirmação cidadã e de construção de identidade coletiva. No Brasil, não foi diferente: a criação do SPHAN, em 1937, marcou um dos momentos mais ousados da política cultural republicana, ao reconhecer que igrejas, esculturas e edificações coloniais, longe de serem apenas “relíquias do atraso”, constituíam fundamentos de uma narrativa plural e de uma soberania cultural frente ao estrangeiro. Preservar significava, portanto, não congelar um passado imutável, mas inscrever no presente a consciência de que a cultura é patrimônio da população, e não privilégio de elites.

FC Porto expande-se para Chipre

Primeira escola Dragon Force by FC Porto em Chipre

O FC Porto dá mais um passo na sua estratégia de internacionalização com a inauguração da primeira escola Dragon Force by FC Porto em Chipre, prevista para outubro de 2025. O projeto resulta de uma parceria com a Wondereserv LTD, empresa especializada em consultoria de negócios, e o PAEEK FC, histórico clube de Kyrenia que atualmente compete na segunda divisão nacional.


Com esta iniciativa, o FC Porto reforça o seu compromisso com a promoção da formação desportiva a nível global, aplicando os métodos técnicos e operacionais reconhecidos pela certificação ISO 9001 na sua  escola de futebol Dragon Force.

Para o Gestor Executivo da Dragon Force, Ricardo Frey-Ramos, “a Dragon Force Cyprus by FC Porto é um passo importante na expansão da cultura e do know-how" do Clube.

"Queremos que os jovens cipriotas aprendam segundo a filosofia e os valores do FC Porto, promovendo não só o seu desenvolvimento como jogadores, mas também como indivíduos", acrescentou.

A Wondereserv LTD ficará responsável pela gestão local e pela coordenação operacional do projeto. Konstantinos Ntaltas e Evagoras Charalambous, destacam: “Esta parceria representa um passo estratégico muito relevante para nós, pois teremos a honra de representar um dos clubes mais prestigiados do mundo, o FC Porto, e uma das suas marcas de excelência na formação, a Dragon Force. A nossa missão será transmitir e promover os valores do FC Porto, formando primeiro o caráter e a disciplina dos jovens, e depois o seu crescimento como futuros futebolistas.”

Não, não é militância DA Redação, é militância (partidária) NA Redação


domingo, 28 de setembro de 2025

[Discos pedidos] Francesinhas

Prefeitura do Rio interdita 3 bares na Avenida Olegário Maciel, na Barra da Tijuca

Operação, realizada conjuntamente pela Secretaria de Ordem Pública e a Vigilância Sanitária, fiscalizou 9 estabelecimentos na noite da última sexta

Raphael Fernandes

Na noite da última sexta-feira (26/9), a Prefeitura do Rio de Janeiro interditou três bares na Avenida Olegário Maciel, um dos principais polos gastronômicos da Barra da Tijuca, Zona Sudoeste da cidade. A ação, realizada conjuntamente pela Secretaria de Ordem Pública (Seop) e o Instituto Municipal de Vigilância Sanitária (Ivisa), ocorreu após denúncias da população à Central 1746.

A cervejaria Tio Ruy foi totalmente interditada por estar com o alvará de funcionamento suspenso. No local, ainda foram encontradas comidas estragadas e fezes de animais. Já o Bar do Araújo voltou a ser fechado por desrespeitar um edital de interdição emitido anteriormente. Ademais, o Bibi Lanches foi parcialmente interditado, e teve 6,5kg de alimentos impróprios descartados.

A operação fiscalizou nove estabelecimentos e, além dos bares interditados, outros dois foram multados por música alta e mais dois notificados por ocupação indevida da calçada com mesas e cadeiras. Durante a ação, um trailer foi identificado como não autorizado a funcionar e retirado da via; um colete de guardador de carros foi apreendido; e 10 motos foram multadas por estacionamento irregular.

[Aparecido rasga o verbo – Extra] As diversas fases da Língua

Aparecido Raimundo de Souza

HOJE, CARÍSSIMAS senhoras e ilustres senhores, quero falar da língua. Não daquela que saboreia o doce ou se enrola no fel amargo. Esmiuçarei das demais línguas que não cabem na boca, as que escapam pelos cantos, que se arrastam pelo chão da moral e se vangloriam expostas nos varais das poucas vergonhas as mais ordinárias e traiçoeiras. Direi coisas desses órgãos musculares, com ênfases para as línguas sujas, ou aquelas simpáticas que fazem parte, do nosso dia a dia, e por conta disso são comuns em se lambuzarem de maledicências, que adoram cuspir venenos os mais hediondos em forma de opiniões, línguas que se acham sábias, mas vivem de boatos. Trarei à baila as famosas línguas ferinas, afiadas como navalhas que cortam, sem dó nem piedade as reputações com frases maquiavélicas, que xingam, que ferem, que não medem consequências. Comentarei também daquelas outras que bravateiam de tudo, que sabem de tudo, que se metem em tudo. Especialistas em vidas alheias, se diplomaram  em julgamentos sem pé nem cabeça, e se tornaram mestras (feminino de mestre) com doutorados pela Sorbonne Université de Paris, bem ainda em distorções e falseamentos os mais cabeludos.

No mesmo saco de pancadas também… enumerarei observações sobre as línguas que podem acariciar com palavras, que constroem pontes, prédios e casas, que podem salvar corações amargurados e à beira de ataques de nervos com um “simples me perdoa ou um humilde me desculpa”. As línguas são como facas e flores, agulhas e dedos calos e sapatos apertados. Depende, obviamente, de quem as usam. E de como delas fazem uso diário. Pois bem! A língua é um órgão musculoso, repetindo o que aprendi nos livros de biologia. Entretanto, quem vive sabe: elas são muito mais que isso. Viraram máquinas de destruição em massa. Não precisam de armas de fogo, de licenças, não carecem de nenhum tipo de permissão ou porte para saírem por esse mundão de Deus à fora. Bastam abrirem as suas bocas. Temos línguas que não cabem nos famosos “comedores de lavagens”. Vivem grudadas feito carrapatos, às vezes escorregando pelos cantos, tropeçando em nomes que não lhe pertencem. São línguas que se acham GPS das vidas alheias, que sabem onde todo mundo errou, menos onde elas mesmas se perderam e esqueceram onde viram pela última vez as dentaduras que tapavam os buracos faltosos de um precioso punhado de dentes. 

Transitam à solta pelas ruas e praças, indo e vindo por todos os lados essas línguas sujas. Não conspurcadas por comidas — isso seria fácil de limpar. São línguas imundas, nojentas, tanto de intenções, como de julgamentos, de invejas mal disfarçadas em emitirem as opiniões as mais diabólicas. São aquelas que começam com “não é por nada não, mas…” e terminam com as reputações rés ao chão. No mesmo saco de gatos, podemos nos deparar com línguas ferinas. Línguas que não conversam, atacam. Que não discutem, decretam. Que não perguntam, acusam. São línguas que não usam freios, mas ao oposto, são equipadas com miras telescópicas. Geralmente essas espécies acertam onde dói mais. Também, senhoras e senhores, podemos nos defrontar com as línguas enciclopédias: O que venha a ser isso? Simples! Línguas rotuladas de enciclopédias são como aquelas meninas rebeldes tipo essas adolescentes que sabem de tudo, falam línguas estranhas, opinam sobre coisas que ninguém nunca ouvir nem nos auspiciosos e educativos BBBs da Rede Globo lixo. As belezocas explanam sobre políticas, medicina, astrologia, fofocas de artistas de televisão, vida íntima dos vizinhos, dieta das “influencers” (tão em moda), discorrem das crises no Oriente Médio.

Vasco vence o Cruzeiro por 2 x 0 em São Januário

O Vasco da Gama venceu o Cruzeiro pelo placar de 2x0 neste sábado, em São Januário, pela 25ª rodada do Brasileiro

França Fernandes

O Vasco se impôs contra o Cruzeiro, atual vice-líder do Brasileirão, e venceu o adversário por 2 a 0 em São Januário, neste sábado (27), pela 25ª rodada do campeonato. Para superar a Raposa, o Cruzmaltino contou com o brilho do lateral-direito Paulo Henrique. Isso porque ele fez o cruzamento para Rayan abrir o placar e anotou o segundo gol do Gigante da Colina na partida.

Foto: Alexandre Durão

Com o resultado, o Vasco chegou aos 30 pontos e saltou para a décima posição. Já o Cruzeiro, que tinha a chance de assumir a liderança provisória do Campeonato Brasileiro, segue com 50 e aparece em segundo.

Agora, a equipe de Fernando Diniz volta as atenções para o Palmeiras. O Cruzmaltino encara o Alviverde na próxima quarta-feira (1º), às 19h, no Allianz Parque, pela 26ª rodada do Brasileirão.

O jogo

Embalado pela vitória sobre o Bahia no meio de semana, o Vasco abriu o placar em São Januário contra o Cruzeiro logo no oitavo minuto de partida. Puma tinha a bola pelo lado esquerdo e fez a inversão para acionar Paulo Henrique. O lateral fez o domínio e contou com um erro do marcador para ter espaço e fazer o cruzamento na medida para Rayan. O atacante subiu livre e finalizou de cabeça no canto, sem chances de defesa para Cássio.

Diante da inferioridade numérica, a Raposa teve mais volume ofensivo, mas fez muito pouco para chegar ao empate. Não por acaso, Léo Jardim foi pouco acionado na etapa inicial.

As melhores oportunidades do time mineiro vieram numa cabeçada de Fabrício Bruno e numa finalização de Matheus Pereira. O zagueiro subiu com liberdade, mas mandou por cima. Já o meia assustou, mas também mandou para fora.

No retorno do intervalo, o Cruzeiro tinha mais posse de bola e até pressionava para tentar empatar. Apesar disso, o Vasco soube lidar bem com o cenário, e Léo Jardim não foi obrigado a fazer alguma grande intervenção.

Onde é? Qual o nome? 😉

The Fake Judge no YouTube

🗓️ 𝐄𝐒𝐓𝐑𝐄𝐈𝐀  𝐍𝐎𝐕𝐄𝐌𝐁𝐑𝐎!

Transmissão GRATUITA para TODO O MUNDO do DOCUMENTÁRIO THE FAKE JUDGE no YouTube do Canal Sérgio Tavares

18h00(🇧🇷) 22h00(🇵🇹):

https://youtube.com/@canalsergiotavares?si=n8maXbRV_MNUjYCm 

Transmissão também no dia 29 de setembro no INSTAGRAM do Canal Sérgio Tavares: https://instagram.com/canal_sergiotavares?igsh=aWtjeGJkYTd5OG5h

19H00 (🇧🇷) / 23H00 (🇵🇹) 

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[As danações de Carina] De repente, em pleno voo, quem entra em cena?

Carina Bratt

ERA PARA SER uma viagem tranquila. O voo noturno, o silêncio reconfortante, aquele clima de ‘todo mundo fingindo que estava confortável com os joelhos encostados no rabicó do passageiro logo à frente.’ Mas Toninho Cara de Botijão, meu patrão — que tem o dom de transformar qualquer momento em episódio de comédia pastelão, decidiu que o avião precisava de um pouco mais de... emoção. 

Meia-noite. Luzes apagadas. Crianças dormindo. Senhores e senhoras roncando. Aeromoça cochilando em pé. A outra vagando para lá e para cá como uma robô controlada por um dispositivo remoto. Então, do nada, Toninho Cara de Botijão, que tomara uma garrafa inteira de uísque (ainda na sala de embarques, às escondidas, logicamente) misturando, a depois uma segunda em pleno voo, soltou um grito apavorante.
Um grito horripilante, meio macabro, que na hora, até a mim me fez tremer da cabeça aos fundilhos do mais profundo do meu íntimo:
SALSICHAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!... 

E não foi só isso. Veio de lambuja, o berro que o Scooby–Doo coloca em ação. Com isso, todo mundo acordou sobressaltado. Toninho Cara de Botijão não fazia nada pela metade. O efeito do seu berro extravagante foi imediato, se fez pavoroso. Uma senhora na fileira do lado esquerdo acordou achando que o avião estava caindo.
— Jesus, Maria, José... chegou a minha hora...
Um rapaz visivelmente nervoso desmunhecou feio, derrubou o copo de suco nas pernas da jovem que se acomodara na janela justo naquele momento deleitoso em que babava estrelas. Um senhor mais impávido gritou:
— Pelo amor de Deus, seu imbecil. Respeita o sono dos outros!

Um jovem de cabelos encaracolados, não deixou por menos:
— Vá latir nos ouvidos da sua mãe, ô sem noção...
O garotinho que ocupava o assento quase às barbas da entrada dianteira pulou do seu conforto na janela para o colo da mãe:
— Mainhê, mainhêêêêê... não ‘tô venu’ a televisão...
Meu patrão Toninho Cara de Botijão, em vista dos palavreados de baixo calão recebidos, queria achar um jeito de abrir um buraco no teto da aeronave e desaparecer.
O chão aos nossos pés igualmente não dava essa opção. Nas fisionomias que capturei logo depois da salsicha ter se manifestado, frontalmente cruzei os meus medos com passageiros trepados nas tamancas querendo jogar meu patrão e eu, a reboque, sem paraquedas.

sábado, 27 de setembro de 2025

[Pernoitar, comer e beber fora] Restaurante e Churrasqueira Montenegro, Algés

Numa noite de setembro fomos a um restaurante em Algés para jantar. Estava fechado. Aí, voltamos alguns metros na rua pedonal e adentramos no “Montenegro”. Restaurante simples, tudo bem. Churrasqueira na grelha…


Então pedimos:

Eu: Febras grelhadas 

Boas.

Demagogia

Henrique Pereira dos Santos

Uma casa é alugada por 2300 euros. Nas atuais regras, 28% são para o Estado, ou seja, 644 euros.

Nas regras que o governo apresentou agora, o Estado reduz esses 28% para 10%, ou seja, reduz a sua fatia para 230 euros.

A diferença, 414 euros, sai do Estado para os bolsos do senhorio ou do inquilino, em proporções que dependerão da livre negociação entre eles.

No cenário extremo desses 414 euros serem integralmente entregues ao inquilino, isso significaria que uma renda de 2300 euros passaria a ser de 1886 euros.

No caso de ser integralmente apropriada pelo senhorio, significaria que arrendar aquela casa passaria a ter um retorno 25% superior ao anterior para o senhorio.

Em qualquer caso, a prazo (estas medidas demoram a ter algum efeito relevante), o Estado perderia algum dinheiro em impostos e a sociedade obtinha, em troca, rendas mais baratas, ou rendas mais rentáveis, em qualquer dos casos, benefícios relevantes no mercado do arrendamento.

Se as rendas ficarem mais baratas, as casas tornam-se acessíveis a mais gente, se as rendas se tornarem mais apetecíveis para os senhorios, é natural que haja mais investimento nesse mercado, aumentando a oferta e respondendo à procura crescente que se tem verificado.

Perante isto, o que me apraz perguntar é por que razão o governo põe um limite que gera alguns problemas (ninguém vai arrendar uma casa por 2400 euros porque isso significa receber menos dinheiro que arrendá-la por 2300, e isso é verdade até aos 2 760 euros, de acordo com contas que não são minhas) quando sem limite o alcance da medida era ainda mais claro (numa renda de cinco mil euros, o Estado fica com 1400 euros, e ficaria apenas com 500 euros, se a medida lhe fosse aplicada, libertando 900 euros para livre contratação entre senhorio e inquilino).

26-9-2025: Oeste sem filtro – Juiz Auxiliar deixa gabinete de Moraes + Ministro do Turismo sai do governo por determinação do seu partido

[Versos de través] A Estrela + A Casa

Joel Henriques

Entre brando silêncio e a melodia 
Minhas constelações recuperei
E vivo no mistério a lei
Com que a natureza me alumia.

Preferi ao esplendor do que havia
O que na quietude encontrei.
Para lá de ser o escravo ou o rei
Importa aquele chão de fantasia.

Descobri no abismo o que salva
E a amena alma eviterna
Demora no momento o esperanto.

Por isso cada letra de cor alva
Para sempre no espírito inverna
E com grande desejo muito canto.

sexta-feira, 26 de setembro de 2025

[Aparecido rasga o verbo] O turista extraviado

Aparecido Raimundo de Souza

O JÚLIO, novo morador que se mudou para o apartamento 601, do meu prédio, é um cara aí pela casa dos 35. Talvez mais, talvez menos. Até bem pouco tempo, tudo aqui seguia a sua vida normal. Do nada, da noite para o dia, sem mais nem menos, coisas estranhas começaram a acontecer. Primeiro foram as bicicletas que ficam enfileiras no bicicletário que passaram a ser travadas com cadeados alheios, não os comprados por seus respectivos donos.

Em seguida papeis tipos cartazes surgiram colados com frases nos vidros dos carros, nas portas, dentro dos elevadores e até nos corredores. Insinuações maldosas do tipo “nossa, gata você não quer vir miar na minha cama?”; “Amigo, você tem cara de mané mas acho que a sua pessoa é um tremendo de um fio terra.”; “Oi mocinha do 504, deixa eu  ser seu pai?”; “Você, cinquentona, do 202, tem ares de safadinha. Vamos marcar um programa?;”.

Por conta dessas incomodações, todos os radicados começaram a desconfiar do Júlio. Pelo fato dele ser novato na vizinhança e pior, por não haverem olhos eletrônicos instalados por toda a extensão do prédio de dez andares, com quatro unidades por pavimento, se tornava difícil flagrar o engraçadinho com as mãos na massa. A turma, em comunhão, apostava que o autor dessas sacanagens, sem dúvida alguma, o Júlio, mas, em face de não ter como flagrá-lo em ação, ficava o bafafá somente na fase das especulações.

E as chacotas não paravam. “Nosso síndico do 301 é uma bichona enrustida”; “dona Margarida do 403 trai o maridão com o seu Valdir do 602”; “O Zé Bétio, porteiro da noite, está pegando a dona Maria do Socorro, a empregada manca e perneta do 304”; “Juliana, a doce e fogosa adolescente do 202 está levando altos papos com o Homero do 901;”. Esses motejos, a bem da verdade, tiravam a paz e a tranquilidade de todos.

Os condôminos marcaram várias reuniões. Nelas, todos os domiciliados se viam convocados. Nenhum faltava. O comparecimento em massa, se fazia perfeito, mas apesar dessas ações frágeis e sem fins enérgicos, o desgraçado autor dos remoques infames seguia incansável. Cada dia novos cartazes alçavam voos pelas paredes, corredores e portas. Nem as caixinhas das correspondências, nas barbas do porteiro, tanto da noite, quanto do dia, se salvaram. 

Parem de mentir um segundo, pelo menos. PQP! 😡

Por que o blog não concentra energias na defesa do Estado Democrático de Direito frente a MAIS UMA manutenção ILEGAL de prisão, desta vez, do último presidente do Brasil, em relação ao ÚLTIMO CASO envolvendo a não denúncia da PGR que “justificaria” MAIS cautelares DESUMANAS impostas a ele? Todos sabemos porquê: o único objetivo da organização é ANIQUILAR Jair Bolsonaro de QUALQUER JEITO! 

SE VIVÊSSEMOS NUMA DEMOCRACIA, SUA SOLTURA SERIA REALIZADA DE OFÍCIO POR QUEM DETERMINOU SUA PRISÃO. Após alçarem Lula ao poder, esse país virou uma piada de quinta categoria!

Título, Imagem e Texto: Carlos Bolsonaro, X, 25-9-2025, 17h16

25-9-2025: Oeste sem filtro – Reunião entre Motta e Alcolumbre sobre Anistia desmarcada, e clima piora no Congresso + Relator da CPMI da Roubalheira dos Aposentados diz que o “careca do INSS” merece prisão perpétua

FICOU ENCURRALADO

Desmontamos as mentiras do Careca do INSS durante a CPMI.

quinta-feira, 25 de setembro de 2025

Résister au fascisme de gauche : débâcle, occupation, résistance, collaboration, le retour


Michel ONFRAY

Jean-Marie Le Pen mort, le danger pour la démocratie et la République se nomme désormais Jean-Luc Mélenchon, lui et ceux qui s’y associent, à savoir, nommons-les, les communistes, les socialistes, les écologistes, les extrêmes gauchistes qui, comme c’est bizarre, finissent toujours par appeler à voter Macron, c’est-à-dire à sauver ce système populicide, au second tour des élections présidentielles !

Que les communistes aient collaboré pendant deux ans avec le régime nazi pendant la durée du Pacte Germano-Soviétique, que les députés socialistes du Front Populaire aient, pour la plupart, voté les pleins pouvoirs au Maréchal Pétain, que socialistes et communistes aient donné naissance à nombre de collaborationnistes français, à commencer par le socialiste Marcel Déat et le communiste Jacques Doriot, idem avec les communistes, que les écologistes n’aient jamais pris de distance publique avec leur premier candidat aux présidentielles de 1974, René Dumont, qui publia un éloge de l’agriculture productiviste nazie dans un journal pétainiste, que Mitterrand ait eu la francisque après avoir publié un éloge de la Milice tout en espérant qu’elle se fasse plus musclée, qu’il ait rendu la Révolution française responsable de la Débâcle dans une revue, rien ne fait rien à l’affaire : la gauche se prétend antifasciste même quand elle soutient Lénine, Staline, Mao, Trotski, Kim Il-sung, Castro et leurs millions de morts. C’est la même gauche qui, sans craindre le ridicule, estime que le général de Gaulle est fasciste ! Si le fascisme c’est le gaullisme, on en redemande !

Le fascisme a la haine de la Révolution française.

Malgré les apparences, Mélenchon a lui aussi la haine de la Révolution française, car il n’aime d’elle que sa partie la plus totalitaire : le Comité de salut public, le tribunal révolutionnaire et le gouvernement de la Terreur, c’est-à-dire la matrice terroriste jacobine.

La preuve, cette phrase de lui que je voudrais ici commenter : « Définissez le peuple français ! Pour moi, il l’est par la devise de sa république, “Liberté, Égalité, Fraternité”, telle que la propose Maximilien Robespierre. » Autrement dit, il n’y a pas de peuple avant la devise robespierriste ! La date de l’abolition de la monarchie, puis de la déclaration de la République, c’est le 22 septembre 1792. Est-ce à dire qu’avant ce jour et cette année, il n’y a pas de peuple français ? Si oui, voilà qui équivaut à génocider mille ans de peuple. Est-ce à dire également qu’avant cette date, il n’y a pas de France ? Ce qui nommerait alors un révisionnisme historique sans nom !

Zelensky Is Manipulating Trump Into A Disaster Of Epic Proportions

 Andrew Korybko 

Even worse, it would be all because of Zelensky’s lust for money and power, not any legitimate reason

Trump’s flip-flop on Ukraine was explained here as being partially due to him responding to the whispers of warmongers like Zelensky, who boasted afterwards that “Gradually, (Trump) realized that Putin was simply sharing some information that was far from the truth on the battlefield. Now he trusts me much more because the information that my intelligence has, that we share with our partners.” This is leading to Trump being manipulated by Zelensky into a disaster of epic proportions if he doesn’t soon wise up.

The American leader likely took at face value his Ukrainian counterpart’s claim of reconquering 360 square kilometers in recent weeks even though the latter’s own top general earlier assessed the amount to be less than half of that at only 160 square kilometers. This might have convinced him that his new policy of selling new arms to NATO at full price for subsequent transfer to Ukraine is paying off. Zelensky was probably also responsible for Trump writing in his post that the Russian economy is in deep trouble.

These false beliefs, which are based on lies laundered by Zelensky as “intelligence”, arguably emboldened Trump to declare his support for NATO shooting down Russian jets on the pretext of them violating the bloc’s airspace after the latest dubious claim to that effect from Estonia. He also threatened “a very strong round of powerful tariffs” against Russia in his UN speech, presumably against China and India who he described as “the primary funders of the ongoing war”, so long as the EU follows suit.

O portal de notícias da Globo omite trecho crucial do discurso de Che Guevara: "Fuzilamentos? Sim, fuzilamos e continuaremos fuzilando enquanto for necessário."

Vasco volta a vencer em São Januário pelo Brasileiro após 4 meses

Diante do Bahia, a torcida do Vasco da Gama voltou a comemorar uma vitória em São Januário pelo Brasileiro

França Fernandes

Quatro meses depois, a torcida do Vasco enfim voltou a comemorar uma vitória em casa pelo Brasileirão. A partida contra o Bahia, adiada da 16ª rodada, começou com o time de Fernando Diniz em maus lençóis, sofrendo gol de Sanabria, mas a expulsão de Jean Lucas em meados do primeiro tempo permitiu que o cruzmaltino se impusesse em São Januário e fizesse valer o rótulo de time da virada para vencer por 3 a 1, com gols de Philippe Coutinho, Puma Rodríguez e Luciano Juba (contra).

Foto: Dikran Sahagian/Vasco

Em um jogo sem grandes destaques técnicos, o time visitante abriu o placar com Sanabria aproveitando falha de Lucas Freitas para tocar por cima de Léo Jardim. Porém, com 30 minutos do primeiro tempo, Jean Lucas deu uma cotovelada em Cauan Barros, e foi expulso após revisão do VAR.

A partir disso, o Vasco cresceu eu campo e Diniz fez alterações ofensivas, provocando a melhora do time. Ainda na primeira etapa, Coutinho cabeceou após cruzamento pela direita e empatou. Pumita já poderia ter virado em chute perigoso, mas fez o segundo gol na etapa final, também cabeceando após escanteio cobrado por Nuno Moreira.

24-9-2025: Oeste sem filtro – Advogados pedem revogação da prisão domiciliar de Bolsonaro + Militantes do MST podem virar médicos sem vestibular + Google admite censura de Biden e anuncia retorno de contas banidas do YouTube

[Daqui e Dali] "Honra teu pai e mãe"

(Dt.5:16; Lc.18:20; Mt.19:19; Mc.10:19; Ef.6:2; Mc.7:10)

Humberto Pinho da Silva

Eu tinha um amigo, generoso e leal, que com mágoa citava a cada passo, o conhecido adágio "A casa dos pais é sempre a dos filhos; mas, a destes pode ser ou não."

Reformado, recolheu-se à terra natal, cultivando o quintal da casa que construiu com amor e sacrifício. Andava de fisionomia sempre alegre, mas, sabe-se lá, a tristeza que residia no âmago do coração.

Um dia, ao podar árvore frutífera caiu, estatelou-se. Foi para o hospital. Andou em cadeira de rodas, mas conseguiu recuperar graças à fé inabalável.

Depois... faleceu-lhe a mulher. De início, andava de filha em filha, acabando a residir com a mais velha – talvez por possuir melhor condição financeira – que cuidou dele com carinho e amor.

Dias antes do acidente que o vitimou encontrei-o em companhia da filha, numa confeitaria gaiense. Verifiquei, então, a dedicação e a ternura como era tratado.

Infelizmente nem todos os idosos têm igual sorte. A maioria dos progenitores são estorvos, que não permitem aos filhos, viajarem e levarem vida folgada.

quarta-feira, 24 de setembro de 2025

“Nós derrubamos o capitalismo”

Robert Gellatey


Em 4 de fevereiro de 1931, o discurso de Stálin para executivos da indústria mais uma vez fez soar os tambores da guerra:

Diminuir o ritmo é ficar para trás. E aqueles que ficam para trás são derrotados. Não, nós nos recusamos a ser derrotados! A velha Rússia sofreu contínuas derrotas devido ao seu atraso.

Ela foi derrotada pelos cãs mongóis, pelos beis turcos, pelos senhores feudais suecos, pelos gentis poloneses e lituanos, pelos capitalistas britânicos e franceses, pelos barões japoneses. Todos derrotaram a Rússia – por causa de seu atraso, de seu atraso militar, atraso cultural, atraso político, atraso industrial, atraso agrícola.

Eles a derrotaram porque era lucrativo e porque podia ser feito com impunidade.

Stálin conclamou os executivos da indústria a pôr um fim no atraso econômico da “pátria socialista” no mais curto tempo possível. Esperava que eles empregassem um “genuíno ritmo bolchevique no desenvolvimento de sua economia socialista. Não há outro caminho. É por isso que Lênin disse na véspera da Revolução de Outubro: ‘Ou perecer ou ultrapassar e superar os países capitalistas avançados’”.

Stálin finalizou o discurso afirmando: “Não há fortalezas que os bolcheviques não possam tomar. Nós solucionamos alguns problemas muito difíceis.

Nós derrubamos o capitalismo, tomamos o poder e constituímos uma imensa indústria socialista.

Executivos da banca revelam pressão dos regimes Biden e Obama para bloquear contas bancárias de opositores políticos

Paulo Hasse Paixão

Na sequência do decreto do presidente norte-americano Donald J. Trump, que proíbe o bloqueio de contas bancárias por razões políticas, altos executivos bancários alegaram que os regimes de Barack Obama e Joe Biden pressionaram as instituições financeiras a cortar serviços a indivíduos e empresas com base nas suas posições ideológicas.

A prática de encerrar contas bancárias ou negar serviços, muitas vezes sem explicação e que tem ocorrido principalmente no Canadá, nos EUA e no Reino Unido, tem atraído críticas crescentes de conservadores e grupos religiosos nos últimos anos. Embora em certos casos estas ações sejam feitas ao abrigo de regulamentos contra a lavagem de dinheiro, estão, no entanto, a ser implementadas como arma de combate político e censura.

Dois executivos anónimos de grandes bancos dos EUA afirmaram que os reguladores exploraram leis federais ambíguas para pressionar os bancos a negar serviços. Eles apontaram programas como a “Operação Choke Point”, lançada durante a administração Obama, para combater indústrias propensas à fraude. Essa pressão, segundo eles, continuou durante o regime Biden.

Um dos denunciantes afirmou:

“Essas pressões eram muito, muito reais. Quando o regulador dá uma sugestão, não é uma sugestão, é uma ordem. As questões políticas são muito reais, essas pressões são reais.”

Filosofia e decadência

Rafael Nogueira

Arte: Paulo Márcio

A mal chamada "PEC da blindagem" não me parece, à primeira vista, uma conspiração de corruptos para assegurar a impunidade, como alardearam tantos membros do governo federal e foliões da micareta esquerdista, sempre prontos a vestir a fantasia de guardiões da virtude, mesmo depois de saírem impunes de comprovadas estripulias.

Mas a história é menos óbvia.

Na Constituição de 1988, originalmente, previu-se que, antes de qualquer denúncia contra deputados ou senadores ir parar no Supremo Tribunal Federal, a respectiva Casa legislativa deveria dar o seu aval. Eram dispositivos que serviam para resguardar a separação de poderes, para que nem tudo pudesse ser decidido por promotores ou juízes.

O problema é que surgiu um caso muito fora de série. Hildebrando Pascoal, então deputado pelo Acre, era conhecido como o "deputado da motosserra". Adivinha por quê. Isso. Por ter mandado esquartejar desafetos. Sim, com Serra-elétrica. Sim, ele mesmo o fazia, com suas próprias mãos.

Diante de um personagem desses, o pavor de seus pares em assumir a responsabilidade de autorizar ou barrar o processo é compreensível. A solução foi retirar o Congresso do caminho e deixar a decisão nas mãos exclusivas do procurador-geral da República e do STF.

Três décadas depois, a realidade mudou. Não há mais Hildebrando serrando adversários, mas há um Supremo cada vez mais inclinado ao jogo político. A consulta constitucionalmente garantida ontem abdicada pelo Congresso, hoje enfraquece a representação popular concentrando poderes em quem não foi eleito. Pensa comigo: uma votação qualquer no Congresso pode ser capturada por uma suprema ligação. A discussão, portanto, não é tão simples quanto a gritaria dos shows de rua quis fazer parecer.

                                                                            II.

Tenho lido Leo Strauss e Eric Voegelin ultimamente, e se entendi bem, para eles nós vivemos num momento privilegiado para a filosofia e para a ciência. Pois note bem: a filosofia clássica não nasceu no apogeu da Grécia, mas na sua decadência. Platão escreve A República quando Atenas definhava, corroída por guerras internas, pela derrota para Esparta, pela erosão que abriria caminho para a dominação macedônica. Não foi a era dourada que viu nascer filosofia.

23-9-2025: Oeste sem filtro – Lula foge de encontro com Trump + Moraes manda intimar Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo

Não tem tempo??? Como assim?!? Tem de jogar biriba com a Janja e o Jaquito!?

[Quadro da Quarta] Criança dormindo sob a guarda de um cão corajoso

L'Enfant endormi sous la garde d'un chien courageux, tableau présenté par Jeanne-Elisabeth Chaudet au Salon de 1801 et conservé au musée d'art et d'histoire de Rochefort (musée Hèbre de Saint-Clément), en dépôt du musée du Louvre depuis 1892.

Un enfant endormi dans son berceau, sous la garde d'un chien courageux qui vient de tuer près de lui une énorme vipère. Inspiré de la légende Saint Guinefort, lévrier qui sauva le jeune enfant de ses maîtres, alors endormi, de la morsure d'un serpente.

Uma criança dormindo sob a guarda de um cão corajoso, que acaba de matar uma víbora

terça-feira, 23 de setembro de 2025

US Expands Sanctions on Pro-Censorship Brazilian Justice Alexandre de Moraes

Washington’s latest move treats Brazil’s censorship war like a family business gone rogue

Dan Frieth


The US government has expanded its sanctions against Brazilian Supreme Court Justice Alexandre de Moraes by going after his inner financial circle, including his wife and their long-running holding company, as part of a broader push to isolate those accused of undermining free speech and democratic norms in Brazil.

Viviane Barci de Moraes and the Lex Institute, a legal and financial entity closely tied to the de Moraes family’s wealth, were sanctioned Monday by both the State Department and the Treasury’s Office of Foreign Assets Control (OFAC).

The latest move builds on the US designation of de Moraes in July for what Washington described as “using his position to authorize arbitrary pre-trial detentions and suppress freedom of expression in Brazil.”

According to the Treasury, “The Lex Institute acts as a holding company for de Moraes, owning his residence in addition to other residential properties. The nominal ownership of many of these properties was transferred from de Moraes and his family to the Lex Institute over a decade ago. De Moraes’ wife, Viviane, is the Managing Partner of the Lex Institute and has been the sole manager and administrator of the Lex Institute since its establishment in 2000. Together, the Lex Institute and Viviane hold the de Moraes family’s wealth.”

This round of sanctions comes on the heels of the conviction of former Brazilian President Jair Bolsonaro, who, earlier this month, was sentenced to 27 years in prison for allegedly leading a coup attempt in 2022; a move the Trump administration has condemned.

De Moraes continues to face growing international backlash for his aggressive role in silencing online platforms and targeting political expression across the internet.