Aparecido Raimundo de Souza
Querem exemplos? Aqui
vão alguns. O Deus verdadeiro, é aquele Deus soberano, portentoso, enérgico e
Senhor do Universo, sem mencionar o fato de ser o “Criador de Todas As Coisas
Boas que existem em nossas vidas”. Já o deus Mula é um deus borra-botas, uma
coisa “pirateada”, um ser escroto, tipo um traseiro enlameado de bosta, um
filho de cruz credo de mentira, um maldito enganador, um trambiqueiro de mão
cheia, além de larápio, safado e golpista. Deus é luz Divina, Mula é treva sem
fim. Deus é um ser perfeito, Mula um maquiavélico astucioso e maligno. Esta
doença incurável tem parte com o cramunhão e vive chafurdando num amontoado de
dejetos sujos advindos de todas as decepções humanas. Deus é misericordioso.
Fula seria capaz de vender a própria mãe e até as calcinhas da Canja, ou trocar
seu filho Lulinha (tão em evidência em dias atuais), por Maduro, somente para
estar acima de todas as falcatruas e aberrações.
Por termos um “presidenfudente” assim, ou dito de forma mais clara, um presidiáriodente paspalhão, um energúmeno de má reputação, um sujeito quadrúpede, mais sujo que os moradores da extinta cracolândia. Ei, calma lá: extinta? Kikikikikikikikikikikiki... “menas, menas”. Talvez seja por essa razão, cada dia que passa, o brasileiro otário boçal de carteirinha e sindicado, ou alcunhado diferentemente como aquele abestalhado “boca-aberta” tido como um letrado acima de qualquer suspeita, se veja aprisionado em suas próprias garras, teias e amarras. A “INUSITADA” pois, sem mais delongas, tem a fuça, ou a cara do que conhecemos como governo federal, ou desgoverno fedemal. Se não fosse um descalabro calamitoso, seria risível. Mas não é. Por conta, se transformou num desencontro tão espetaculoso que se vê protagonizado por ministros e assessores que, num bater de cabeças e bundas frontais e laterais sem fim, mais parece um festival circense.
O “Presipente da
Repúbica”, por sua vez, nem está aí. Aliás, nem lá, nem cá. Segue em frente
porque o teatro petista não pode parar. A derrocada dos poderes do “super
ministro” o ilustríssimo “caneta azul”, seu alter ego, também parece não ter
desanimado o Mula, que, renovado nas motivações promesseiras, dita as regras
que acha da melhor qualidade. Nesses cinquenta ou mais tons de cinza, as
antigas promessas, agora morro abaixo em face das enxurradas são substituídas
por novas, mais mirabolantes, e assim, a trancos e barrancos, vai se governando
o país cada vez mais para o fundo em direção a inevitável bancarrota. Salientar
enumerando essa ou aquela tolice anunciada com estardalhaço a golpes de “pau
duro” por ele e pelas capas pretas do STF, (seus asseclas), em verdade a coisa
toda, bem sabemos, virou lugar-comum na administração sem gerência e diretriz.
Não será surpresa o
anúncio do governo, a qualquer momento, da oficialização da “caça aos idosos”
em operação maciça, já que as “granas e os dinheiros do INSS” debandaram para a
casa do caralho, ou viraram uma nova caixinha surpresa para gastos estratosféricos
com viagens internacionais. Quem nunca fez uma fezinha, que dê a primeira
porrada. Seria uma medida, convenhamos, que no quadro que vemos atualmente, não
é desvestida da lógica petista. Causaria estupefação em algumas “artoridades”
do judiciário e até da santa e promissora igreja do Salas Mafeia, mas isso, bem
sabemos, é o de menos. O certo é que mataria dois caolhos com uma única
cajadada. Empregaria uma graninha de milhões prometidas por Mula, ainda que no
calor da pose presidencial, reacendendo o direito de sonhar às camadas baixas
da população, além de ser mais uma fonte de receita para o regalo das bocas
vorazes e obviamente das gargantas gulosas do Estado.
O sucesso, claro,
dependeria do volume arrecadatório e sua divisão. Dinheiro, senhoras e
senhores, compra tudo, inclusive o silêncio dos inocentes e dos moralistas
vagabundos sedentos de riquezas, como ficou provado através daquele personagem
famoso de Arsène Lupin, o “Ladrão de casaca”. A história da carrocinha –
perdão, da carochinha ou o momento político do país é a mesma coisa. As
reformas estruturais em discussão permanente no Congresso prenunciam que as que
ainda vão entrar em pauta terão o mesmo destino. Ou seja, uma pantomina à
brasileira com alegoria momesca evoluindo na passarela dos interesses
corporativos dos poderes. Uma questão salta aos olhos: como acreditar, nessa
altura do campeonato que o brazzzil de baixo entre nos trilhos, quando o brazzzil
de cima está descarrilhado? Tudo isso é um espanto e esparrama uma terrível
sensação de disfunção institucional.
Aquele estado de
espírito nacional em que a esperança desaparece na distância do caminho e se
perde de vista. O dilema hamletiano de ser ou não ser se encaixa na
inobjetividade das mudanças que poderiam unir a sociedade em torno dos temas.
Sim, senhoras e senhores, poderiam se tivessem consistência na abrangência
social e econômica de que se ressente o país. Rodopiar feito um piru bêbado nas
mudanças necessárias e urgentes das quais toda a nação não pode prescindir é o
que encerra o Congresso de almofadinhas ilustres diante de um Estado derreado,
fodido voraz e perdulário. Com este quadro, as mudanças jogadas para escanteio,
o andar de cima se regala, enquanto o de baixo, asfixiado, continua pasmo,
assombrando, sobressaltado, aparvalhado, certamente esperando as refeições
diárias com piranha – perdão, com picanha e muitas doses de mais pura das
cachaças existentes prometidas pelo Fula. Essa bebida, direto das fazendas
dele, enquanto os trabalhadores tomam no olho do cu e se fodem de verde e
amarelo para que as suas famílias não passem fome.
Título e Texto: Aparecido Raimundo de Souza, da Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro, 23-12-2025
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