Jesus Carlos
O Eremita
Para Frei Agostinho da Cruz
As corujas se ocultam no imo
Do que sobrevive nas pedras:
A escrita dos mortos e da lua.
Portugal
Para Agostinho da Silva
Tão de sol é o cais último à beira do mar
Que todos os que chegam querem partir
Para as praias ignotas onde a luz vence a
Morte. Abrigo de todos os povos, casa do
Espírito que porta a luz pelos céus todos,
Porque aqui é o reino do fim, o dia de sol
De todos os bens, sopro que leva as naus.
A litania do mar grita-o nas tempestades.
Jesus Carlos
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