quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Tudo de bom em 2016!

Desejamos a você, caríssimo Amigo, generoso Leitor e valioso Colaborador que o próximo ano de 2016 seja, simplesmente, melhor do que o ano passado, trazendo-lhe também a concretização de sonhos e aspirações.


Cabe a quem governa escolher o caminho

Pedro Passos Coelho
O ano de 2016 será importante para mostrar se o resultado alcançado pelo nosso país nos últimos anos foi uma mera consequência da imposição da vontade dos credores ou se correspondeu também a uma vontade inequívoca dos portugueses.

Não é, obviamente, indiferente uma hipótese ou outra.

No primeiro caso, dir-se-á que as autoridades nacionais, na ausência do controlo exigente dos credores, não farão o que é necessário para continuar as reformas estruturais já iniciadas e que encontrarão todas as desculpas para interromper os esforços de consolidação orçamental, minando a confiança e pondo em causa as condições mais adequadas ao crescimento económico e à criação de emprego. Por outro lado, com isto tenderão a ressurgir dúvidas sobre a nossa capacidade para sustentar a dívida e saldar responsabilidades, o que penaliza a nossa capacidade de financiamento e as condições mais elementares de crescimento.

No segundo caso, que é o que mais desejamos, dir-se-á que a saída limpa do programa de assistência não foi um acaso e que Portugal decidiu marcar um tempo de reforma estrutural que não quer reverter e que, pelo contrário, fará até por aprofundar, incutindo confiança e garantindo uma recuperação económica e social reforçada.

É evidente que o resultado final depende sobretudo da vontade política do Governo. E é assim, felizmente, porque hoje a margem de escolha é, apesar das restrições reais e conhecidas, muito maior do que nos anos precedentes, em que cumpríamos o Memorando deixado pelo resgate. É também muito visível, infelizmente, que as primeiras impressões que se podem recolher da vontade da nova maioria socialista e comunista que suportam o Governo são negativas e apontam mais para a hipótese que desejávamos rejeitar.

Cabe-me sobretudo, nesta ocasião, explicitar melhor as razões que, no meu ponto de vista, recomendam uma estratégia diferente daquela que parece estar a ser seguida, deixando os leitores julgar a pertinência das opções em aberto.

O país tem hoje uma economia a crescer e a gerar emprego, apesar do elevado nível de endividamento público e privado acumulado durante muitos anos. O mais importante é que tem conseguido suportar este crescimento com excedente das suas contas externas, financiando o crescimento sem recurso ao endividamento externo. Tem também algum espaço orçamental para remover progressivamente medidas ditas de austeridade, que restringem o rendimento disponível das famílias. O grande desafio aqui é conseguir um ritmo de recuperação desse rendimento, tanto na vertente orçamental como fiscal, que seja compatível com o caminho de redução do seu défice público e sem deteriorar o equilíbrio externo. Ou seja, saber como aumentar o ritmo do crescimento da economia e do emprego, bem como a recuperação do rendimento sem suscitar dúvidas sobre a sustentabilidade da dívida pública, e sem gerar novos desequilíbrios, tanto no plano das contas externas como no plano orçamental.

Thomaz Raposo alerta para não se adormecer em sonhos

Thomaz Raposo
Ano novo chegando e um novo alerta sou obrigado por bom senso a fazer: não devemos nos entusiasmar com o que recebemos, pois, de certa forma, tivemos durante os últimos anos a oportunidade infeliz de viver com valores bem abaixo do nível de vida que tínhamos antes.

Os valores recebidos nos permitem eliminar algumas dívidas, mas jamais recuperar aquilo que perdemos durante todos estes anos, e assim espero que embora com sofrimento, tenhamos aprendido a viver de forma diferente.

Já não posso falar o mesmo para os do plano I que recebiam valores irrisórios e tiveram um comprometimento da forma de vida muito maior. A maioria inclusive sem planos de saúde, vivendo uma vida de enormes sacrifícios, perdas e certamente outras formas de sustento ou auxílio da família.

Ontem, dia 29 de dezembro, foram feitos comunicados de planejamento de rateios de crédito para 2016 baseados (atenção para o mês em que foi baseado o levantamento, OUTUBRO/2015) e por isto, de forma correta, os planos I da TRANSBRASIL não teriam recursos a distribuir em 2016 e os planos I da VARIG recursos somente para janeiro e fevereiro de 2016.

Lembrem-se que os rateios de crédito descontados de cada tutela voltaram às contas do AERUS referentes aos meses de abril a dezembro de 2015, mas tal fato ocorreu somente em final de dezembro de 2015 e por isto não constam do trabalho feito pelo AERUS, que acredito deverá emitir uma comunicação a respeito.

Aproveito para lembrar que em cada comunicado existe uma mensagem sobre a tutela, isto por não estar ainda estabelecido um procedimento para tratar deste assunto entre Previdência Social, Judiciário e finalmente AERUS, mas constar como aprovado no orçamento da UNIÃO.

Observem também que a tutela somente existe até uma decisão final sobre a ação civil pública, e que poderá ser a nosso favor como tudo indica, mas também poderá ser contra e assim não devemos sonhar (aliás como nossa vida já provou, não temos este direito), temos assim que continuar lutando pelos nossos direitos e não adormecer em sonhos até o final de 2016.

QUE VENHA UM PRÓSPERO E FELIZ ANO NOVO!

Título e Texto: Thomaz Raposo, APRUS, 30-12-2015  


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Déficit fiscal e ministério do Planejamento; receitas ilimitadas e outros artifícios; emissões antes, pedaladas depois

Cesar Maia
     
1. Os EUA não têm ministério (secretaria) de Planejamento. Reino Unido também não tem. Alemanha também não. E por aí vai. Nesses países há unidade de gestão financeira de receitas e despesas. Os ministérios do Planejamento surgem como um instrumento de centralização das decisões nos governos de influência soviética. Planos de longo prazo - quinquenais, decenais, etc. - serviram como justificativa.
    
2. Durante o ciclo de regimes autoritários latino-americanos, a partir dos anos 60, os países adotaram este modelo e criaram seus ministérios do Planejamento. Na medida em que eram instrumentos de centralização, passaram a ter o poder de decidir sobre os investimentos. Progressivamente passaram a decidir sobre os gastos e a execução orçamentária, autorizando desde os empenhos das despesas, incorporando os "controles" formais.
     
3. O processo inflacionário e hiperinflacionário na América Latina e, claro, no Brasil, construiu um sistema que qualquer despesa era possível, pois às receitas orgânicas, como as tributárias, se acresciam, sem limite, a emissão de moeda e a rolagem da dívida interna. É um sistema que sempre fecha, pois para qualquer nível de despesa se tem qualquer nível de receitas de todos os tipos.
     
4. Os Estados brasileiros tinham um "banco central" próprio que eram as dívidas em títulos, roladas automaticamente e autorizadas por suas secretarias de planejamento e acrescidas -se necessário- por aprovação federal. Este mecanismo terminou quando do refinanciamento das dívidas em títulos através de dívidas por contrato com o governo federal nos anos 1998-1999.
     
5. Mesmo com a superação do processo hiperinflacionário, permaneceram o ministério e as secretarias de planejamento, mantendo assim a duplicidade com receitas orgânicas de um lado geridas através do ministério e secretarias de fazenda e do outro com despesas de todo tipo e receitas monetárias, regidas pelo ministério de planejamento.

Cunha enquadra Janot e fala politicamente pela segunda vez ao dia. Finalmente, finalmente…

Luciano Henrique

Ainda hoje publiquei um exemplo de fala política de Eduardo Cunha [foto]. E, no mesmo dia, sabemos de outro momento de comunicação adulta, na qual ele enquadrou o PGR (também conhecido como Passador Geral de Régua) de Dilma, Rodrigo Janot.

Sobre o pedido de afastamento de Janot contra ele, Cunha disse: “É uma peça teatral, tanto que ela é feita em atos.

Segundo o UOL, Cunha disse que no fim de semana leu a peça de 190 páginas e escreveu pessoalmente dez páginas para integrar sua defesa. “Eu tenho conhecimento integral das 190 páginas da peça para dizer que é uma peça teatral. Ali não tem fatos, só atos teatrais”.

O truque governista de dizer que Cunha tinha culpa no cartório por estar de posse do boletim de ocorrência relacionado ao deputado Fausto Pinato, ex-relator do processo instaurado no Conselho de Ética, foi refutado, pois os documentos são públicos: “Sim, tinha várias cópias, várias pessoas me entregaram na véspera”, afirmou.

Ele concluiu: “É processo de natureza política que tem que ser enfrentado”, afirmou. Quando foi questionado se perdia o sono, rebateu: “nada me tira o sono, mas a mentira me tira a tranquilidade”.

Hoje temos 22 deputados federais e 12 senadores investigados pela Lava Jato. Vários são do PT. Mas somente o processo contra Cunha caminha rápido. É evidentemente um caso de uso do aparelho estatal para uso tirânico por parte do PT.

Censura pró-islamismo pune Miss Porto Rico 2015

Luciano Henrique

É isto aí. No Ocidente, você pode criticar um cristão ou um secular, mas jamais um islâmico. Truque do politicamente correto útil para estimular opressão e barbarismo – especialmente por blindar um único grupo de críticas, enquanto os outros podem ser criticados -, vemos mais uma baixeza da esquerda ao punir a Miss Porto Rico 2015.



A Miss Porto Rico 2015, Destiny Velez, ficará suspensa indefinitivamente de participar de concursos de beleza em seu país por ter criticado muçulmanos nas redes sociais.

Segundo a TV CNN, a jovem de 20 anos escreveu em seu Twitter que os “mulçumanos usam a nossa constituição para aterrorizar os EUA”, ela apagou o tuite, mas o canal de TV conseguiu ter acesso às mensagens.

Além dessa, Destiny escreveu que “não há nenhuma comparação entre judeus, cristãos e muçulmanos. Nem judeus nem cristãos têm agendas de terror em seus livros sagrados”.

As frases serviram de resposta ao cineasta Michael Moore que na semana passada lançou uma campanha encorajando os muçulmanos a se declararem fiéis de Maomé nas redes sociais usando a frase “somos todos muçulmanos”.

Por conta de suas frases, Destiny Velez, foi suspensa pela organização do Miss Porto Rico que emitiu um comunicado declarando que não aprovam as palavras da jovem.

“As ações da senhorita Velez são contrárias às da organização, e como consequência de seus atos, ela foi suspensa indefinidamente. Não toleraremos nenhuma capo ou comportamento contrário.”

No mesmo comunicado a instituição pediu desculpas aos muçulmanos que se sentiram ofendidos com o que a Miss Porto Rico 2015 falou. “Eu peço perdão às pessoas que ofendi com minhas palavras.

Para piorar, ela arregou. Não deveria. Deveria lutar para se tornar uma mártir do direito de falar.

Mas, enfim, está aí mais um estímulo ao terrorismo em pleno Ocidente. De novo, vindo da esquerda. Não se esqueçam de cobrar a fatura após o próximo atentado terrorista, pois respeitar ocidentais depois de canalhice e duplo padrão deste tipo é que eles não vão mais.

Em tempo: o objetivo aqui não é defender qualquer crítica que ela tenha feito, mas definir claramente que o mesmo direito que alguém tem de criticar o cristianismo e o ateísmo também tem de criticar o islamismo, e qualquer negação a isso é favorecimento de um grupo em detrimento do outro. Este é o problema em questão.
Título, Imagem e Texto: Luciano Henrique, Ceticismo Político, 29-12-2015

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Onda azul em 2015 no mundo político latino

Cesar Maia        
1. As principais eleições gerais no mundo latino ocorreram na Argentina, na Venezuela, em Portugal e na Espanha. Em todas elas a vitória coube às forças de centro/centro-direita ou de outra forma às forças políticas liberais e conservadoras.
         
2. A vitória mais contundente ocorreu na Venezuela para o parlamento/câmara de deputados. A constituição bolivariana imposta por Hugo Chávez deu ao parlamento um enorme poder. Chávez não contava que a oposição pudesse, em algum momento, ter maioria na Assembleia e menos ainda que contasse com maioria de 2/3, como ocorreu na eleição de dezembro.
        
3. As leis, emendas constitucionais e nomeações aprovadas pela Assembleia dariam legitimidade ao arremedo de democracia implantado por Chávez. E assim, foi levando com o apoio das forças populistas e de esquerda da América Latina, reprimindo, prendendo opositores e cassando mandatos de opositores pela Assembleia. A vitória acachapante da oposição mudou essas regras do jogo. Sem a legitimação pelo legislativo o governo chavista autoritário mostrará as suas entranhas.
        
4. Na Argentina, mesmo com o uso e abuso dos instrumentos do governo, dos gastos de publicidade, tentando controlar a mídia nacional relevante, manipulando estatísticas e contando com uma surpreendente recuperação da popularidade da presidente Cristina Kirchner, a oposição coligada, liderada por Macri, prefeito de Buenos Aires de centro-direita/liberal, obteve no segundo turno uma vitória mais apertada que as pesquisas indicavam.
        
5. Mesmo sem maioria no Senado e tendo que negociar maioria na câmara de deputados, os instrumentos de governo dados por um presidencialismo vertical darão a Macri as condições administrativas para governar. O problema estará no confronto político que peronistas de diversas linhagens oferecerão através de sindicatos, associações de distintos tipos e perfis e resistência no Senado a qualquer mudança que exija lei qualificada.

Sugestão a Israel: rompa com o Brasil

O Antagonista
O Estadão apoia, em editorial, a decisão de Dilma Rousseff de engavetar a aceitação das credenciais do novo embaixador de Israel, Dani Dayan. O Estadão diz que os responsáveis pela diplomacia israelense foram grosseiros com o Brasil e não se ativeram ao protocolo de submeter com antecedência ao governo brasileiro o nome de Dani Dayan, que presidia a entidade de colonos israelenses na Cisjordânia.

O Antagonista sugere a Israel que rompa relações com o Brasil. Somos mesmo um "anão diplomático" e um "parceiro diplomático irrelevante".

Assim todo mundo fica contente e não se fala mais nisso. 
Título e Texto: o antagonista, 30-12-2015

Truques


The fall


Charada (156)



Que parentesco
tem Salomé
com a sogra
da mulher 
do seu irmão?

A porta sem fechadura

Nelson Teixeira
Um homem havia pintado um lindo quadro. No dia de apresentá-lo ao público, convidou todo mundo para vê-lo. Compareceram as autoridades locais, fotógrafos, jornalistas e muita gente, pois o pintor era muito famoso e um grande artista.

Chegando o momento, o pano que encobria o quadro foi retirado.

Houve calorosos aplausos. Era uma impressionante figura de JESUS batendo suavemente à porta de uma casa.

O Cristo parecia vivo. Com o ouvido junto à porta, Ele parecia querer ouvir se lá dentro alguém respondia.
Houve palmas e elogios. Todos admiravam aquela obra de arte.

Um observador curioso, porém, achou uma falha no quadro: A porta não tinha fechadura.
E foi conversar com o artista:
-Sua porta não tem fechadura! Como se fará para abri-la?

E o pintor, com bastante naturalidade, respondeu:
- É assim mesmo, esta é a porta do coração humano. Só se abre do lado de dentro. 
PARA PENSAR! 
Título e Texto: Nelson Teixeira, Gotas de Paz, 30-12-2015

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

“Ideologia de Gênero”, negação da verdade conhecida como tal

Leo Daniele



Um caso chocante e sangrento que beira à demência aconteceu na famosa galeria Art Basel, em Miami Beach. Os visitantes, ao terem contato com uma mulher esfaqueada — que não teve sua identidade revelada — achavam que se tratava de sangue falso e, por isso, ignoraram inteiramente os pedidos de socorro. Estes só chegaram quando funcionários da galeria se depararam com a cena sangrenta. Cientes de que não se tratava de uma representação sobre o ataque que sofreu enquanto observava obras de Naomi Fisher e Agatha Wara (Cfr. Yahoo Brasil, 7-12-15).

Que tem esse caso a ver com a “Ideologia de Gênero”?  Tudo e nada ao mesmo tempo. É seu caráter disparatado, e dita teoria é o disparate dos disparates pretendendo negar o óbvio, ou seja, a existência e a complementaridade do gênero masculino e do feminino, e a beleza da diferença entre os sexos.Não é à toa que se repete como um mantra que o homem e a mulher não existem (Luiz Felipe Pondé, “Folha de S. Paulo”, 30-11-15, ‘Meninx’ é histeria de gênero).

O assunto tem óbvios e gravíssimos aspectos morais, mas tem também um lado de agressão ao bom senso. Como negar que um menino seja menino? Que uma menina seja tal? Ou que não deva ser assim? É a negação da sabedoria e da razoabilidade. Tem algo de teratológico, de psiquiátrico, e seria o mesmo que negar a aproximação dos carros ao atravessar uma rua. Trata-se de, como dizia Nelson Rodrigues, do óbvio ululante. Mas, por razões outras que não cumpre aqui enumerar, esse assunto é tido como sério, e objeto de livros, leis e tratados. Triste sintoma da insanidade de nossa  época.

A teoria do gênero desafia o que veem nossos olhos, a própria evidencia que o bom senso dita. E nega uma realidade celebrada na Sagrada Escritura. Com efeito, no capítulo 7 de Jeremias, encontramos:Eu farei cessar nas cidades de Judá e nas vias de Jerusalém os gritos de alegria e a voz do regozijo, a voz do esposo e da esposa, porque o país será reduzido a um deserto. É o que desejam os adeptos de tal teoria?

Os resultados dessa insânia não se fazem esperar. É o que lemos no jornal parisiense “Le Figaro”:

Nos anos 60, um médico neozelandês experimentou em dois gêmeos a “teoria de gênero”, convencendo os pais a transformarem um deles em menina. Uma experiência de consequências dramáticas.

Ainda que a polêmica sobre a teoria de gênero não cesse de crescer, a experiência trágica conduzida na metade dos anos 60 pelo seu criador, o sexólogo e psicólogo neozelandês John Money, volta à superfície, como relatou na quarta-feira o “Le Point”. Uma experiência frequentemente ocultada por seus discípulos atuais nos estudos “de gênero”, pois, se o fosse (tendo sido conduzida em dois gêmeos canadenses nascidos meninos, sendo que um deles foi educado como menina) não seria bem vista.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

VEJA deleta Rodrigo Constantino

2016 vai ser bem pior do que 2015, o ano do golpe

Bem podem os golpistas de esquerda andarem a distribuir dinheiro que não há pelos portugueses mais pobres. O filme é velho e o fim é sempre o mesmo: a bancarrota.



António Ribeiro Ferreira

O ano de 2015 está a acabar e verdadeiramente não deixa saudades. Passaram-se meses em campanha eleitoral, com o PS de Costa obrigado a ganhar as eleições e mesmo alcançar a maioria absoluta. Acabou por perder estrondosamente as legislativas de 4 de Outubro e só à custa da maior fraude da democracia portuguesa conseguiu assaltar o poder, com o apoio dos golpistas Jerónimo e Catarina.

O governo chefiado pelo mais do que relativo presidente do Conselho entrou a fazer a única coisa que a esquerda sabe fazer bem: aumentar desvairadamente a despesa do Estado com o dinheiro esmifrado aos portugueses que pagam impostos. Em nome de um Estado social com despesas brutais que nem uma brutal carga fiscal consegue pagar, a esquerda do costume com as ideologias do costume atira-se como gato a bofe à iniciativa privada, assalta empresas, como o golpista Costa pretende fazer à TAP, impõe salários mínimos que milhares e milhares de micro e pequenas empresas não podem pagar, atira trabalhadores para o desemprego e o país para a miséria e a bancarrota.

A esquerda que assaltou o poder e entra em 2016 no governo não entendeu em quarenta anos de democracia e não entende agora que o Estado não cria riqueza nem empregos.

A esquerda que assaltou o poder e entra em 2016 no governo não entendeu em quarenta anos de democracia e não entende agora que Portugal não tem uma economia capaz de criar a riqueza necessária e suficiente para pagar um Estado monstruoso e um Estado social universal para ricos e pobres.

Socorro, Desembargadora Salete Maccalóz!

Almir Papalardo
Aonde andas, magnânima jurista Salete Maccalóz? Os aposentados e pensionistas agora totalmente desprotegidos porque oitenta e um senadores e quinhentos e treze deputados mostram-se incompetentes para acabar com a deslealdade e sacanagem imposta aos segurados do INSS, clamam pelo seu retorno urgente nas decisões jurídicas, envolvendo o sistema previdenciário.


Os aposentados saudosos da sua oportuna intervenção no passado, estão desesperados, sucumbindo ante uma política social satânica contra os aposentados do RGPS, aqueles que recebem um pouco acima do SM, os quais são perseguidos, injustiçados e jogados cruelmente na lixeira! Nossas aposentadorias já foram degradadas em mais de 80%!

A senhora nos salvou uma vez no episódio dos 147%, quando o governo federal pretendia nos dar somente 54% de reajuste, enquanto corrigia o SM em 147%. Com seu aguçado sentido de justiça peitou o governo, não permitindo que tal insensatez vingasse, evitando que hoje já estivéssemos recebendo somente UM SM, intenção sórdida dos governos federais de nivelarem todas as aposentadorias do setor privado, ao piso mínimo!

Nunca mais apareceu uma outra Autoridade da sua estirpe, capaz de libertar o aposentado da sanha de governos insensíveis, acomodados e sem criatividade, motivo pelo qual rogamos aos céus que surjam novas oportunidades para termos o nosso destino novamente entregue as suas sábias e justíssimas decisões.

Mulher de bombista do Bataclan: “Estou tão orgulhosa do meu marido, ó se estou!”

E-mails enviados pela mulher de um dos bombistas do Bataclan foram divulgados. Além do orgulho no marido, a jovem de 18 anos está feliz por viver numa casa "mobilada com cozinha equipada" no Iraque.

Morreram 130 pessoas nos atentados de Paris, a 13 de novembro. A maioria, um total de 89, estava num concerto no Bataclan. Foto: Lionel Bonaventure/AFP/Getty Images
João de Almeida Dias

O diário Le Parisien divulgou na sua edição de segunda-feira uma série de e-mails escritos pela mulher de Samy Amimour, um dos três bombistas-suicidas que atacaram a sala de espetáculos parisiense Bataclan a 13 de novembro. Kahina, uma francesa de 18 anos, está agora a viver numa zona do Iraque controlada pelo auto-proclamado Estado Islâmico.

“Estou orgulhosa do meu marido e gabo-lhe tanto o seu mérito, ó se gabo!”, lê-se num dos e-mails enviados a uma pessoa conhecida, que presumivelmente ainda vive em França. Noutra mensagem, Kahina volta a tocar no tema dos atentados de 13 de novembro: “Eu encorajei o meu marido a aterrorizar o povo francês, que tem tanto sangue nas mãos”. E deixou uma ameaça geral: “Enquanto vocês continuarem a ofender o Islão e os muçulmanos, serão vítimas potenciais, não só os polícias e os judeus mas o mundo inteiro”.

Estado do Rio: crise na saúde, crise financeira, o presente e o futuro

Cesar Maia
           
1. Meses atrás, o governador do Estado do Rio reuniu os ex-secretários de fazenda estaduais para avaliarem em conjunto a grave situação financeira do Estado. O diagnóstico era basicamente a perda dos royalties do petróleo e a queda da arrecadação. Todas as sugestões apresentadas, a partir do próprio secretário estadual atual, apontaram no sentido de buscar receitas extraordinárias, como acesso aos depósitos judiciais, negociação com devedores em dívida ativa ou não, anistias, socorro federal...
           
2. No final da reunião, foi lembrado por um ex-secretário estadual de fazenda que o fundamental seria equilibrar receitas e despesas orgânicas, pois as sugestões apresentadas gerariam receitas por uma vez e o desequilíbrio permaneceria após esses aportes serem gastos. Lembre-se que no ano de 2014 esse desequilíbrio já estava flagrante, com forte déficit primário. Foi coberto vendendo 5 bilhões de reais de patrimônio e com operações de crédito de 9 bilhões de reais.
           
3. A política de “receitas por uma vez” se repete agora com aporte extraordinário para a Saúde do Estado (parcialmente na forma de dívida como o da prefeitura do Rio e da União) de cerca de 255 milhões de reais. O governador fala que precisa de 1 bilhão de Reais. Levantando os débitos descobertos na Saúde, este bilhão aportaria cerca da metade daqui para frente. O Governo Federal aporta via SUS cerca de 1 bilhão de Reais por ano. Parte são procedimentos. Com a paralização da rede estadual, estas receitas por procedimentos desmonta. A transferência para leitos federais e municipais aumenta as receitas do SUS, por procedimentos, para estes.
           
4. O Estado tem obrigação constitucional de transferir para a Saúde 12% das receitas orgânicas. Até outubro, as despesas liquidadas do Estado com Saúde Pública (DO, 24/11) somaram 3,8 bilhões de reais. Os 12% das receitas orgânicas atingiram 3,5 bilhões de reais, informando um desequilíbrio dentro da própria Saúde e exigindo transferências orçamentárias internas ou redução de despesas.

Não, não foi o sistema, o ministro ou o Darth Vader, foram pessoas

Vitor Cunha

O SNS pode ter falta de médicos. O SNS pode ter carências de organização, pode originar horários esquisitos ou pode nem permitir uma formação adequada a internos em lufa-lufa de preenchimento de equipas de urgência. O SNS pode ter médicos a mais. O SNS pode ter médicos a menos.

O SNS pode estar subdimensionado, pode estar sobredimensionado, pode ter péssimos profissionais, pode ter excelentes profissionais, pode resolver problemas de forma extremamente eficaz como também pode criar problemas onde eles não existem.

Nada disso está em discussão e trazer questões salariais para um problema organizacional é, nesta altura, um atentado à família que perdeu um ente querido, para não falar do próprio, que pagou com a vida as discussões oportunistas subsequentes.

O rapaz de 29 anos morreu na urgência do São José porque foi transferido para um hospital que não providenciou a assistência que necessitava. Daí decorrem duas possibilidades:

O chefe da equipa de urgência aceitou a transferência após consultar com o director de serviço de neurocirurgia (ou seu substituto), que assentiu a transferência, tornando o neurocirurgião no agente responsável pela não assistência ao doente;

O chefe da equipa de urgência aceitou a transferência sem consultar com o director de serviço de neurocirurgia (ou seu substituto), tornando-o no responsável pela não assistência ao doente.

Espanha: “via italiana” e fragmentação mental


Gonzalo Guimaraens

1. Os resultados das recentes eleições parlamentares espanholas deixaram em evidência — talvez pela primeira vez desde a democratização da Espanha — uma fragmentação política na qual nem o atual governo PP (Partido Popular), de centro-direita, nem o PSOE (Partido Socialista Operário Espanhol) conseguiram entrar e sair do pleito eleitoral com força suficiente para obter maioria absoluta e, assim, formar governo por si mesmos, como vinham fazendo alternadamente até o momento.

2. O jornal “El País”, de Madrid, diante desse novo panorama, publicou um inteligente artigo sobre a “via italiana” eventualmente contaminando a política espanhola, em alusão ao instável e caótico sistema partidário peninsular, que incluiu fórmulas enganosas como o “compromesso histórico”, mediante o qual os democrata-cristãos baixaram a guarda e abriram seus braços aos comunistas. (Bem-vindos à Itália, “El País”, Madrid, 21 de dezembro de 2015).

3. Para complicar a presente situação espanhola, dois novos partidos — Podemos e Ciudadanos — que são tidos como representantes de uma espécie de “antipolítica”, talvez tenham se transformados no “fiel da balança”: os frágeis controles de governo que o PP e do PSOE conseguem formar ficaram dependendo de alianças (e concessões), compactuando com Podemos, partido de esquerda libertária que alcançou o terceiro lugar, e com o partido centrista Ciudadanos, que obteve o quarto lugar.

4. Resumidamente, são os seguintes os resultados das eleições parlamentares, nas quais se disputaram 350 cadeiras:

PP: 28,72% dos votos e 122 deputados (perdeu 61 representantes); PSOE: 22,1% dos votos e 91 deputados (perdeu 20); Podemos: 20,66% dos votos e 61 deputados; Ciudadanos: 13,9% dos votos e 40 deputados.

Charada (155)

Escolha três
das seguintes palavras:

falhados, fortes, nobres, perdão,
fFracos, pena, vencedores,

e complete esta citação de
Ghandi:


“Os___ nunca podem perdoar. 
O___ é um atributo dos _____.”

domingo, 27 de dezembro de 2015

FC Porto assina maior contrato da história do desporto português


Dragões cederam à PT o direito de transmissão dos jogos em casa do campeonato nacional a partir de 2018

O FC Porto cedeu à PT o direito de transmissão dos jogos em casa do campeonato nacional durante dez épocas, a partir da época 2018, por 457,5 milhões de euros, no que é o maior contrato da história do desporto em Portugal.

Paralelamente, o contrato prevê a cedência da publicidade nas camisolas já a partir de Janeiro, ao mesmo tempo que garante à PT durante 12 épocas e meia, com início a 1 de Janeiro próximo, do direito de transmissão do Porto Canal.

Até ao Verão de 2018 mantém-se em vigor o contrato de cedência dos direitos de transmissão dos jogos em casa do campeonato, anteriormente assinado.

Pode consultar o comunicado na íntegra aqui
Fonte: FC do Porto, 27-12-2015

Foto da semana

Neste Natal, rezemos pela Síria cristã que resiste.
Via Fratres in Unum, 27-12-2015

Os saudáveis populistas

Helena Matos 

Por que não havia equipa de neurocirurgia em São José? Por que são interrompidos tratamentos rigorosos nos feriados? Porque o SNS se organizou em função não dos doentes mas sim das corporações do sector

Marcelo Rebelo de Sousa“Pode-se poupar em muita coisa, mas poupar na saúde dos portugueses não é um bom princípio para quem quer afirmar a justiça social e construir um Estado democrático mais justo”, declarou aos jornalistas, no início de uma visita ao Hospital de São José, em Lisboa.

Maria de Belém: “Tesouraria” não pode estar à frente “da defesa do valor da vida”.

Marisa Matias, considera que a morte de um homem no São José é uma consequência da austeridade imposta pelo anterior Governo.“Foi uma política que matou gente. Foi denunciado em devido tempo que esta política de austeridade e este ciclo de empobrecimento que estava a ser posta em prática pelo Governo de direita levaria mesmo a muitas vidas que se perderam”.

Perante este tipo de considerandos, sobretudo os provenientes de Marcelo Rebelo de Sousa e de Maria de Belém, apetece perguntar: pensam estes candidatos à Presidência da República recorrer ao SNS quando tiverem problemas de saúde? Caso respondam afirmativamente, estimam viver quantos anos mais? É que para falar deste modo, como se não houvesse amanhã, tem de se estar dotado da forte convicção (eu diria antes fé) de que se vai gozar de uma saúde de ferro até àquele derradeiro momento em que a bondade de uma morte súbita porá fim a vida tão saudável. (De caminho também é indispensável estar disposto a descer moralmente muito para subir um pouco mais nas sondagens, mas esse é outro assunto.) Afinal a quem não sabe que morte o espera e de que doenças vai sofrer restas apenas uma pragmática certeza: todos podemos acabar num hospital. Que este se organize em função dos doentes ou das questões contratuais do seu pessoal não é a mesma coisa.

Mas vamos ao que suscitou esta sucessão de declarações dos candidatos à Presidência da República: a morte a 14 de Dezembro de um homem de 29 anos, no Hospital de São José, depois de ter sido internado no dia 11. No momento do internamento foi-lhe diagnosticada uma hemorragia cerebral provocada por um aneurisma o que obrigava a uma intervenção cirúrgica rápida. A intervenção nunca aconteceu porque dia 11 era sexta-feira e no Hospital de São José ao fim-de-semana (a sexta-feira à tarde já entra no conceito de fim-de-semana?), não se encontravam equipas de neurocirurgia. E porque não se encontravam equipas de neurocirurgia em São José? Pela mesma razão porque os tratamentos mais rigorosos são interrompidos com a maior das naturalidades ao fim-de-semana e feriados: porque no país em que oficialmente a saúde não tem preço nem se discute quanto nos custa e como funciona o que não tem preço, florescem os mais fantásticos negócios e crescem destravados privilégios à conta desses dogmas.

O figurão do ano

Se nunca experimentei irreprimível orgulho em ser português, hoje o sentimento é a pura vergonha. Ao contrário do que cheguei a pensar, o dr. Costa não é apenas péssimo para o País: será provavelmente o seu coveiro

Alberto Gonçalves

Venho aqui, de corda simbólica ao pescoço, confessar o meu erro. Durante semanas, acreditei que António Costa era uma nulidade disléxica e perigosa, que em prol da sobrevivência política imediata estaria disposta a dar ligeiras abébias a ambos os partidos comunistas e, no essencial, a aplicar as habituais e infalíveis receitas do PS a caminho da bancarrota. Alguns, os que confiam ou fingem confiar na ponderação, no “europeísmo” e na habilidade ecuménica da criatura, alertaram-me para o excessivo pessimismo. Mas o meu defeito foi ser demasiado otimista.

Bem sei que, conforme garantem tantas almas dóceis, não estamos em 1975. O problema é que PCP e BE gostariam que estivéssemos, e o problema maior é que é o próprio dr. Costa a liderar, cantando e rindo, a viagem de regresso. Em vez de chamar os extremistas à razão, destapou a careca da irracionalidade do PS, apesar de tudo uma inovação.

Nem vale a pena referir a eventual suspensão das concessões dos transportes terrestres, que já preocupam diplomatas de Espanha, França, Reino Unido e México. As aéreas declarações sobre a TAP, que prometeu resgatar à força da posse dos acionistas privados, são evidentemente o momento mais alucinado em 40 anos de sucessivos governos, eleitos ou impostos como o atual. Nunca, desde o distante 25 de novembro e o degredo do Companheiro Vasco, um primeiro-ministro exibira, sequer remotamente, tamanho empenho em remover-nos do “quadro” europeu e democrático a que, por conveniência geográfica, tolerância alemã e uns pozinhos de mérito intrínseco, temos pertencido.

Ainda que, na melhor das hipóteses, a ameaça não passe disso, desenhou-se a linha: de agora em diante, somos oficialmente, e descontada a redundância, um exotismo terceiro-mundista onde nenhum estrangeiro sem distúrbios investirá 10 cêntimos sem antes se despedir deles para sempre. Esqueça-se a felizarda Grécia e repita-se, ao jeito da “Espanha” de Sócrates: “Venezuela, Venezuela, Venezuela”, que pelo menos dispõe da atenunate da vizinhança igualmente folclórica. Se nunca experimentei irreprimível orgulho em ser português, hoje o sentimento é a pura vergonha. Ao contrário do que cheguei a pensar, o dr. Costa não é apenas péssimo para o País: será provavelmente o seu coveiro.

2015 = Um ano só de lágrimas

Almir Papalardo

Adeus Ano Velho... Adeus 2015... Vá embora, na certeza de que no decorrer de todo o período fez um estrago incomensurável aos indefesos velhinhos, desamparados aposentados, já na reta final da existência, quando, por pura crueldade e sadismo, lhes foram tirados mais um grande pedaço da sua já quase extinta dignidade.  

Foi um ano que certamente não deixará saudades para aposentados e pensionistas do RGPS. Sem dúvida, foi um dos piores, talvez o mais perverso entre todos, em duas décadas de menosprezo, quando, mais intensamente, tripudiaram sobre estes segurados, trucidando aqueles que ganham mais de um salário mínimo.

Além dos já habituais cortes anuais no nosso poder aquisitivo, aplicaram-nos uma cruel tortura mental, psicológica, uma perversa lavagem cerebral, discriminação considerada em qualquer país que tenha um pouquinho de justiça social voltada para o povo, principalmente para as pessoas idosas, como um crime passível de punição. Brincaram com o nosso projeto 01/07 (mesmo percentual do SM) durante todo o decorrer de 2015, como se fossem peças de xadrez, que pode-se mudar a todo momento, inesperadamente e a qualquer hora, de posição!

Preconceito é crime em qualquer lugar do mundo como também o é aqui no Brasil! E o aposentado brasileiro é muito discriminado, talvez o segmento mais descartado, injustiçado e punido da sociedade. Preconceito, maus tratos e discriminação escancarada, não se preocupa mais o governo e aliados, por questão de decência ou moralidade, pelo menos, de disfarçar e esconder tal massacre! Não precisaria ser assim se no Brasil realmente existissem governantes equilibrados, capazes, sensatos, coerentes, humanos e justos! 

Um governo confuso e perverso da presidente Dilma que em cinco anos de gestão teve a frieza e coragem de tirar dos aposentados mais 15,07%, que somado ao surrupio dos outros dois presidentes anteriores, alcança o absurdo percentual superior a 80% de defasagem nos nossos proventos! É como tirar doce da mão de uma criança... Causa-nos revolta e repúdio ao ver que vaquinhas de presépio do governo, desvergonhosamente, pegar num microfone para falar somente contra os sagrados direitos dos aposentados! Passam panos quentes na má gestão governista.

A esquerda, os médicos e os jornalistas que temos

João Távora
É infame o julgamento popular de Paulo Macedo promovido pelos "donos disto tudo" que se assiste há dias em directo pelas TVs: condenado como primeiro e último responsável pelas mortes nos bancos de urgência dos hospitais não tem direito a defesa ou contraditório nesta nossa pseudo-democracia.

Os médicos esses, claro, continuarão por muitos anos uma casta de inimputáveis. Deus nos livre de nos vermos nas mãos desta gente.
Título e Texto: João Távora, Corta-fitas, 26-12-2015

Sempre escutando

Nelson Teixeira
Normalmente, durante a vida somos convidados a vários aprendizados e experiências que nos fazem crescer e evoluir, todos somos capazes de desenvolver virtudes e aplicá-las em nosso dia a dia, mas esta tarefa requer de nós esforço, dedicação e, é claro, mudanças.

Muitas vezes falamos demais e escutamos de menos, o escutar também é uma virtude, porque não ouvir o outro também nos faz impacientes e muitas vezes intransigentes diante do outro.

Quando escutamos mais temos a oportunidade de amadurecer pensamentos e consequentemente de melhorar nossas ações.

Quantas vezes tomamos atitudes intempestivas porque não escutamos o outro e se não escutamos, certamente não utilizamos a compreensão, e não compreendendo, fatalmente falamos algo que magoou alguém? Pois bem, escutar  exercita a paciência e nos faz compreender melhor o outro ou a situação.

Sempre escutando temos a oportunidade de não falarmos o que não queríamos falar e desta forma podemos evitar muitas decepções e magoas.

Lembremos que temos dois ouvidos e apenas uma boca, desta forma podemos entender que escutar mais é melhor que falar demais.
Título e Texto: Nelson Teixeira, Gotas de Paz, 27-12-2015

sábado, 26 de dezembro de 2015

Como seria o nascimento de Jesus numa Manchete da Grande Imprensa Esquerdista



Título e Imagem: Ernesto Ribeiro Barboza, 26-12-2015

Eleições presidenciais em Portugal: enquete rolando na barra lateral

O prazo para a entrega de candidaturas às presidenciais terminou na quinta-feira, 24 de dezembro, um mês antes das eleições, mantendo-se os DEZ candidatos que tinham formalizado o processo junto do Tribunal Constitucional (TC) até terça-feira, disse à Lusa fonte oficial. Fonte oficial do TC confirmou que durante o dia de hoje, não deu entrada nenhuma outra candidatura às eleições presidenciais de 24 de janeiro.

De acordo com o mapa-calendário publicado pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), “a apresentação de candidaturas faz-se perante o Tribunal Constitucional até trinta dias antes da data prevista para a eleição”. Até agora já entregaram o processo de candidatura junto do TC dez candidatos:

Paulo de Morais foi o primeiro, a 1 de dezembro, seguindo-se o candidato apoiado pelo PCP, Edgar Silva, depois Henrique Neto e a candidata apoiada pelo Bloco de Esquerda, Marisa Matias. Mais perto do final do prazo, Maria de Belém, Sampaio da Nóvoa e Jorge Sequeira fizeram a entrega do processo na terça-feira e, na quarta-feira, formalizaram o processo Tino de Rans, Cândido Sequeira e Marcelo Rebelo de Sousa, candidato que tem recomendação de voto por parte de PSD e do CDS-PP.

Ainda segundo o mapa da CNE, no dia útil seguinte ao termo do prazo para a apresentação das candidaturas – neste caso, segunda-feira, dia 28 de dezembro – o presidente do TC procede, na presença dos candidatos ou seus mandatários, ao sorteio da ordem a atribuir às candidaturas nos boletins de voto, que serão afixados em edital à porta do Tribunal.

Este sorteio – marcado para as 16h00 – decorre ainda antes de o TC decidir sobre a regularidade dos processos, a autenticidade dos documentos e a elegibilidade dos candidatos. De acordo com o mapa da CNE, o TC dispõe de um prazo entre 2 e 11 de janeiro para afixar à porta do Tribunal as candidaturas definitivamente admitidas.

Detalhes

João Bosco Leal   

A cada fim de ano e início de um novo, milhares são os votos desejando felicidades, um ano novo maravilhoso, promessas de mudanças, recomeços e diversas outras formas de alterações são autopropostas. 

Mas, na realidade, a única mudança real que ocorre entre o dia 31 de dezembro de um a no e o primeiro dia de janeiro de outro, é de uma mudança na data do calendário, como qualquer outra de todos os 365 dias do ano que passou ou do que se inicia. 

Assim, nada mais lógico do que imaginar que todas essas felicitações e promessas poderiam ter sido feitas em qualquer um desses dias, mas, normalmente, não o fazemos. Todos os dias, de todos os anos, deixamos de fazer declarações de bem-querer, amizade, amor a pessoas próximas, parentes, ascendentes ou descendentes e essas declarações poderiam ter mudado algo na vida delas ou nas nossas, em nosso relacionamento com as mesmas. 

Na viagem da vida de cada um, existe a opção de ser o passageiro ou o maquinista do trem, que parará em muitas estações. Pessoas descerão, outras subirão, mas o maquinista continuará sendo o mesmo.

Em cada uma destas estações, teremos a oportunidade de conhecer novas pessoas e de nos despedirmos de outras, mas o maquinista provavelmente nem será visto, continuará sendo um desconhecido. 

Entretanto, é este desconhecido que conduz todos os viajantes daquele trem. Ele pode acelerar mais ou menos, passar lentamente por locais onde existem belas paisagens, permitindo que sejam mais bem admiradas ou passar neste local em uma velocidade que praticamente nada poderá ser visto. 

Segredos e inconfidências

Jacinto Flecha

Para não dar a nenhum eventual leitor malévolo desta crônica o pretexto para acusar-me de machista, deixo claro desde já que a Inconfidência Mineira não foi praticada por uma mulher, e sim pelo delator Joaquim Silvério dos Reis. Se Tiradentes não foi o que dizem, e os outros inconfidentes não foram o que disseram, não é assunto das minhas atuais cogitações, restritas à probabilidade de alguém guardar ou revelar um segredo. Adianto também que não me lembro de nenhuma ocasião em que eu tenha sido vitimado por uma inconfidência feminina.

Erguido bem no início este escudo defensivo, passo a considerar a voz corrente, quase um dogma da crença popular – as mulheres não sabem guardar segredos. Essa tal de voz corrente pode também dar margem a explorações anti-Jacinto, pois nenhum tribunal a aceitaria como prova da defesa. Portanto, acho melhor acrescentar mais argamassa na minha muralha defensiva, compilando frases de escritores famosos sobre essa característica atribuída ao sexo feminino. Para não indispor as leitoras contra esses escritores, omito os seus nomes.

• A mulher é capaz de guardar um segredo, desde que não se diga a ela que é segredo. O único segredo que uma mulher pode guardar é aquele que não sabe.

• As mulheres têm necessidade de confiar seus segredos mais íntimos ao primeiro que se apresente. Para ajudar a conservar um segredo, a mulher recorre a todas as suas amigas. Quando pede a uma amiga para guardar um segredo, é porque precisa divulgá-lo.

• O único segredo que uma mulher guarda tenazmente é a sua idade. Nunca confie numa mulher que revela sua verdadeira idade; se ela faz isso, é capaz de qualquer coisa.

• Se você realmente quer guardar um segredo, não precisa de ajuda. Ninguém guarda melhor um segredo do que quem o ignora. Só guarda segredo quem não o sabe.

Falsa guerra


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sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Charada (154)

Por ordem do médico, Afonso tinha de tomar, diariamente, dois medicamentos: Vivalex e Normavite.

O médico disse-lhe que ele devia ter muito cuidado, pois apenas podia tomar um comprimido de Vivalex e um de Normavite por dia. Além disso, os dois comprimidos teriam de ser tomados em conjunto; nunca um sem o outro e nunca excedendo a dose certa, sob pena de provocarem efeitos colaterais muito graves.

Em suma, Afonso devia tomar, diariamente e em simultâneo, apenas um Vivalex e um Normavite.

Porém, certo dia, ele abriu o frasco do Vivalex, tirou um comprimido e colocou-o num pires, mas, quando abriu o frasco de Normavite, acidentalmente, deixou cair no pires dois comprimidos desse medicamento.

E, como os três comprimidos eram exatamente iguais no formato, cor, textura, peso, etc., ele ficou sem saber qual era o Vivalex e quais eram os dois Normavite.

Ora, porque Afonso não podia interromper a medicação, nem desperdiçar aqueles três comprimidos caríssimos, teve de encontrar uma solução, totalmente segura, para resolver o problema. 

Então, o que fez Afonso para garantir a sua dose diária dos dois medicamentos?

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Mas, afinal de contas, Chico Buarque é ou não é um merda?

Este texto vai responder à questão lembrando a obra de seu pai.
Fernando Holiday, do Movimento Brasil Livre, também se pronuncia.
Atenção! Quem primeiro chama o interlocutor de "merda" é o cantor; pior: fidalgo desde sempre, o filho de Sérgio Buarque exige credenciais de quem fala com ele. O pai diria que o comportamento de seu rebento é a cloaca moral do "homem cordial" de "Raízes do Brasil"


Reinaldo Azevedo
Essa gente não quer mesmo que eu tire férias, né? Eita ano que não termina! E que não vai terminar. Só em 2016, com o impeachment de Dilma Rousseff. Que virá! Vamos seguir. Será que Chico Buarque é um merda? Eu vou responder neste texto. Fernando Holiday, do Movimento Brasil Livre, se pronuncia num vídeo.

Está a maior onda na Internet por causa de um pequeno bate-boca — muito menos grave do que gritaram os coelhinhos do Bambi — entre Chico Buarque, acompanhado de alguns amigos bêbados, e um grupo de rapazes que decidiu lhe fazer algumas cobranças políticas. Creio que todo mundo saiba já do que falo. Se não souber, segue aqui.


Volto
Será que Chico Buarque é um merda?

Em primeiro lugar, todos sabem, e o arquivo está aí, não endosso que pessoas sejam abordadas em restaurantes, bares ou lojas em razão de sua posição política — a menos que seja uma manifestação de simpatia, como vive acontecendo comigo, o que me deixa muito feliz. Mais de uma vez, já escrevi aqui e disse na rádio Jovem Pan que quem pretende cassar o direito de o adversário se manifestar é o PT.

Em segundo lugar, o tal “merda” que tanto barulho fez precisa ser devidamente qualificado. Chico trata seus interlocutores com evidente menoscabo e, num dado momento, a exemplo de alguns outros pinguços que estão com ele, manda ver: “Você é um merda!”. Ao que o outro responde: “Eu queria ouvir da sua boca: ‘Você é um merda’ E quem apoia o PT o que é que é?”. E Chico responde: “Um petista!”. E ouve: “É um merda!”.